No início deste ano, um embrião que foi congelado em 1992 foi implantado no útero de uma mulher. Agora, 27 anos depois, nasceu Molly Gibson.
A bebé nasceu do mais antigo embrião do mundo que resultou num parto bem sucedido. O anterior recorde pertencia à irmã mais velha, Emma, cujo embrião esteve preservado durante 24 anos.
O nascimento de Molly foi possível graças ao Centro Nacional de Doação de Embriões, em Knoxville, nos Estados Unidos. Esta organização sem fins lucrativos armazena embriões congelados que são doados a pacientes que desejam engravidar através de fertilização in vitro, escreve a CNN.
Nestes casos, o útero da mãe da bebé, Tina, funciona como barriga de aluguer. Embora Tina tenha dado à luz a Molly, ela e o marido, Ben, tecnicamente não são os pais biológicos, já que nem o óvulo nem o esperma vieram deles, explica o All That’s Interesting.
Ben foi diagnosticado com fibrose cística, que pode causar infertilidade. Após cinco anos sem conseguir engravidar, o casal decidiu optar pela fertilização in vitro.
Emma é a filha primogénita do casal e nasceu, em 2017, através de um embrião congelado. Curiosamente, tanto Emma como Molly vieram do mesmo dador de embriões, o que faz delas irmãs biológicas.
“Com Emma, ficamos muito apaixonados por ter um bebé”, disse Tina sobre a sua filha mais velha. “Com Molly, sentimo-nos da mesma forma. Até é engraçado – lá vamos nós de novo com outro recorde mundial”.
Tina nasceu em 1990, apenas dois anos antes de os embriões que usou para engravidarem serem congelados.
“Isto definitivamente reflete na tecnologia usada há tantos anos e a sua capacidade de preservar os embriões para uso futuro num período de tempo indefinido”, disse Carol Sommerfelt, diretora de laboratório e embriologista do Centro de Doação.
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