Há 66 milhões de anos, uma rocha vinda do espaço atingiu a Terra na região do Golfo do México, abrindo uma enorme cratera de 180 km de diâmetro. O impacto teria sido a causa da extinção dos dinossauros e de grande parte da vida na Terra.
Até hoje, não existe consenso entre os pesquisadores se a colisão do asteroide tenha sido de fato a causa da extinção em massa, embora a maior parte da comunidade científica acredite que isso aconteceu devido a algum evento de proporções gigantescas ocorrido entre 68 e 64 milhões de anos atrás.
Entretanto, a presença da cratera de Chicxulub na região do golfo do México reforça a teoria da extinção devido ao impacto, uma vez que as dimensões da feição são compatíveis com um evento extremamente poderoso, com capacidade de aniquilação total da vida que existia naquela época.
Para tentar entender um pouco mais sobre o que aconteceu naquele período, um grupo de pesquisadores da Universidade do Texas planeja uma sondagem inédita e nos próximos dias deverá começar a perfurar o centro do local do que restou da cratera. O objetivo é extrair núcleos de rochas extremamente antigos e que de acordo os cientistas deverão contribuir para entender como a vida evoluiu após o fulminante impacto.
Os trabalhos
Até hoje, não existe consenso entre os pesquisadores se a colisão do asteroide tenha sido de fato a causa da extinção em massa, embora a maior parte da comunidade científica acredite que isso aconteceu devido a algum evento de proporções gigantescas ocorrido entre 68 e 64 milhões de anos atrás.
Entretanto, a presença da cratera de Chicxulub na região do golfo do México reforça a teoria da extinção devido ao impacto, uma vez que as dimensões da feição são compatíveis com um evento extremamente poderoso, com capacidade de aniquilação total da vida que existia naquela época.
Para tentar entender um pouco mais sobre o que aconteceu naquele período, um grupo de pesquisadores da Universidade do Texas planeja uma sondagem inédita e nos próximos dias deverá começar a perfurar o centro do local do que restou da cratera. O objetivo é extrair núcleos de rochas extremamente antigos e que de acordo os cientistas deverão contribuir para entender como a vida evoluiu após o fulminante impacto.
Os trabalhos
Até o final de março, um navio especialmente equipado vai navegar a partir do porto mexicano de Progreso até um ponto situado a 30 km da costa. Lá, a 17 metros de profundidade, o barco vai introduzir três postes com a finalidade de criar uma plataforma estável.
Até o início de abril, a equipe pretende perfurar através dos 500 metros de calcário que estão sendo depositados no fundo do mar desde a época do impacto e em seguida irão extrair amostras a cada 3 metros de profundidade.
O trabalho deverá durar dois meses até a perfuração atingir um quilômetro. Durante este período os pesquisadores irão catalogar as mudanças observadas nos tipos de rocha e estudar os microfósseis, além de fazerem coletas de amostras de DNA. Se as condições permitirem, as perfurações poderão atingir até 1500 metros.
Cratera Chicxulub
A cratera Chicxulub é uma feição de impacto soterrada debaixo da Península do Yucatã, no México. Tem cerca de 180 km de diâmetro e foi criada há 66.038 milhões de anos por um objeto com cerca de 10 km de diâmetro.
Estima-se que o impacto tenha liberado energia equivalente a 96 teratoneladas de TNT, cerca de dois milhões de vezes mais potente que a Tsar Bomba, o mais poderoso artefato nuclear já construído.
A cratera foi descoberta no final da década de 1970, quando o geofísico Glen Penfield procurava petróleo na região do golfo do México. As provas do impacto, no entanto, vieram alguns anos depois, com a detecção de quartzo de impacto, anomalias gravitacionais e tectitos das áreas circundantes.
Fonte: http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?titulo=Cientistas_vao_perfurar_local_do_impacto_que_matou_os_dinossauros&posic=dat_20160309-110345.inc
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