O astrofísico da Universidade de Miami, Nico Cappelluti, disse:
Usamos telescópios especiais para captar raios X no céu e, enquanto observávamos esses raios X, os telescópios notaram uma característica inesperada, e capturaram um espectro de luz,que não é produzido por nenhuma emissão atômica conhecida. Esta linha de emissão é agora chamada de 3,5 kiloelectron volt (keV). Uma interpretação desta linha de emissão é que ela é produzida pela decomposição da matéria escura.
Esra Bubul, uma astrofísica do Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica e co-autora do estudo de Cappelluti, disse:
Esta linha de emissão de 3,5 keV não é identificada. Realmente não sabemos o que seja. Mas uma teoria é que poderia ser um neutrino estéril, que também é conhecido como matéria escura em decomposição. O que é realmente interessante no estudo do Dr. Cappelluti é que ele encontrou essa linha de 3,5 keV dentro de nossa própria galáxia.
Em 2014, uma equipe de astrônomos liderada por Bulbul descobriu um pico notável de intensidade em um nível de energia muito específico. Enquanto estudavam o gás quente dentro do aglomerado de galáxias Perseus (imagem acima), os observatórios Chandra e XMM-Newton revelaram um inesperado pico, ou linha de emissão, correspondente a uma energia de 3,5 kiloelétron-volts (keV). Este comprimento de onda é muito difícil de explicar, pois não pode ser descrito por objetos astronômicos anteriormente observados, ou mesmo preditos.
Se confirmado, isso vai nos dizer o que é a matéria escura e pode ser uma das principais descobertas da física. Sabemos que a Via Láctea está cercada por matéria escura. Pense nela como se vivêssemos em uma bolha de matéria escura. Mas também queremos ter a certeza estatística de nossa detecção, então agora estamos montando uma Força Tarefa de Neutrino Estéril.
Cappelluti está intrigado com os fenômenos cósmicos dos buracos negros supermassivos, a natureza da matéria escura e os núcleos galácticos ativos, que é a fonte de luz muito brilhante encontrada no centro de muitas galáxias. Suas recentes descobertas publicadas podem fornecer informações sobre um assunto que cientistas e astrofísicos vêm investigando há décadas: o que é matéria escura e de onde ela vem?
O estudo de Cappelluti, publicado no The Astrophysical Journal e intitulado “Searching for the 3.5 keV line in the deep fields with Chandra: the 10 MS observations” (Procurando pela linha 3.5 keV nos campos profundos com Chandra: as 10 observações MS), examina uma interessante fonte de luz que foi capturada por quatro telescópios diferentes, cada um apontando para um diferente direção no céu. A fonte de luz não é familiar e é irreconhecível para os cientistas, e causou bastante agitação no mundo da astrofísica. Bulbul também encontrou a linha de emissão enquanto estudava aglomerados de galáxias em 2014.
O espectro de emissão atômica é mostrado abaixo para vários elementos. Cada banda fina em cada espectro corresponde a uma transição única entre os níveis de energia em um átomo. (Instituto de Tecnologia de Rochester, CC BY-NC-SA 2.0).
Os quatro telescópios que capturaram a emissão de 3,5 keV foram o telescópio NuSTAR da NASA, o telescópio XMM-Newton da Agência Espacial Européia (ESA), o telescópio Chandra e o telescópio Suzaku, do Japão.
Vários cientistas de todo o mundo, inclusive Bulbul de Harvard, planejam se reunir na Universidade de Miami para organizar um projeto massivo de mineração de dados para investigar e pesquisar essa linha de emissão de 3,5 keV.
Usamos telescópios especiais para captar raios X no céu e, enquanto observávamos esses raios X, os telescópios notaram uma característica inesperada, e capturaram um espectro de luz,que não é produzido por nenhuma emissão atômica conhecida. Esta linha de emissão é agora chamada de 3,5 kiloelectron volt (keV). Uma interpretação desta linha de emissão é que ela é produzida pela decomposição da matéria escura.
Esra Bubul, uma astrofísica do Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica e co-autora do estudo de Cappelluti, disse:
Esta linha de emissão de 3,5 keV não é identificada. Realmente não sabemos o que seja. Mas uma teoria é que poderia ser um neutrino estéril, que também é conhecido como matéria escura em decomposição. O que é realmente interessante no estudo do Dr. Cappelluti é que ele encontrou essa linha de 3,5 keV dentro de nossa própria galáxia.
Em 2014, uma equipe de astrônomos liderada por Bulbul descobriu um pico notável de intensidade em um nível de energia muito específico. Enquanto estudavam o gás quente dentro do aglomerado de galáxias Perseus (imagem acima), os observatórios Chandra e XMM-Newton revelaram um inesperado pico, ou linha de emissão, correspondente a uma energia de 3,5 kiloelétron-volts (keV). Este comprimento de onda é muito difícil de explicar, pois não pode ser descrito por objetos astronômicos anteriormente observados, ou mesmo preditos.
Se confirmado, isso vai nos dizer o que é a matéria escura e pode ser uma das principais descobertas da física. Sabemos que a Via Láctea está cercada por matéria escura. Pense nela como se vivêssemos em uma bolha de matéria escura. Mas também queremos ter a certeza estatística de nossa detecção, então agora estamos montando uma Força Tarefa de Neutrino Estéril.
Cappelluti está intrigado com os fenômenos cósmicos dos buracos negros supermassivos, a natureza da matéria escura e os núcleos galácticos ativos, que é a fonte de luz muito brilhante encontrada no centro de muitas galáxias. Suas recentes descobertas publicadas podem fornecer informações sobre um assunto que cientistas e astrofísicos vêm investigando há décadas: o que é matéria escura e de onde ela vem?
O estudo de Cappelluti, publicado no The Astrophysical Journal e intitulado “Searching for the 3.5 keV line in the deep fields with Chandra: the 10 MS observations” (Procurando pela linha 3.5 keV nos campos profundos com Chandra: as 10 observações MS), examina uma interessante fonte de luz que foi capturada por quatro telescópios diferentes, cada um apontando para um diferente direção no céu. A fonte de luz não é familiar e é irreconhecível para os cientistas, e causou bastante agitação no mundo da astrofísica. Bulbul também encontrou a linha de emissão enquanto estudava aglomerados de galáxias em 2014.
O espectro de emissão atômica é mostrado abaixo para vários elementos. Cada banda fina em cada espectro corresponde a uma transição única entre os níveis de energia em um átomo. (Instituto de Tecnologia de Rochester, CC BY-NC-SA 2.0).
Os quatro telescópios que capturaram a emissão de 3,5 keV foram o telescópio NuSTAR da NASA, o telescópio XMM-Newton da Agência Espacial Européia (ESA), o telescópio Chandra e o telescópio Suzaku, do Japão.
Vários cientistas de todo o mundo, inclusive Bulbul de Harvard, planejam se reunir na Universidade de Miami para organizar um projeto massivo de mineração de dados para investigar e pesquisar essa linha de emissão de 3,5 keV.
Bulbul disse:
O objetivo agora é continuar a olhar para o céu até obtermos telescópios operacionais mais poderosos com melhor resolução, que não estarão prontos até 2021, e compartilhar e analisar dados de outros cientistas que estão tentando descobrir os segredos de matéria escura.
Fonte: http://ovnihoje.com/2018/04/19/espectro-de-luz-desconhecido-e-observado-no-espaco/
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