Ao longo dos anos, a NASA realizou uma grande quantidade de projetos altamente ambiciosos com o objetivo de aperfeiçoar a viagem espacial, mas seu último projeto pode ser o mais extraordinário já feito.
Em um quarto “sísmicamente” isolado no Centro Espacial Johnson, pesquisadores da agência espacial estão trabalhando com um campo elétrico que eles estão tentando manipular de tal forma que literalmente poderia dobrar o tecido do espaço e do tempo. Os pesquisadores acreditam que, se tiverem êxito, eles poderão, teoricamente, começar a trabalhar em viagens espaciais interestelares que permitiriam que a nave voasse mais rápido do que a velocidade da luz. Mas isso é realmente possível?
Se a idéia soar como se fosse derivada da fantasia da ficção científica, é porque essa é precisamente a origem da inspiração. No início dos anos 90, um físico teórico chamado Miguel Alcubierre teve sua imaginação capturada pela noção do “warp drive” (motor de dobra) na popular série de ficção científica Jornada nas Estrelas, e começou a se perguntar como esse modo de viagem fictício poderia funcionar na realidade.
Alcubierre identificou imediatamente um problema com o conceito de velocidade de dobra espacial – o “limite de velocidade cósmica” que a teoria da relatividade de Einstein postulava era absolutamente impossível violar. No entanto, ele percebeu que, embora o universo possa ser limitado pela velocidade da luz, o tecido do espaço e do tempo não é.
Isso significa que, se o campo do tempo espacial pudesse ser manipulado para se contrair na frente de uma nave espacial e expandir na retaguarda, então a nave poderia se mover a uma velocidade que excederia a velocidade da luz.
Geraint Lewis, professor de Astrofísica da Universidade de Sydney na Autrália, explicou:
Embora pareça muito como ficção científica, a dobra espacial é teoricamente possível, fazendo com que o espaço e o tempo se curvem de uma maneira particular. Com essa flexão, uma pequena bolha de espaço-tempo não dobrada pode ser impulsionada pelo Universo a qualquer velocidade que você quiser.
Quando Alcubierre publicou pela primeira vez sua teoria sobre a dobra espacial em 1994, ela não era mais do que um exercício teórico e que provavelmente nunca seria utilizada no mundo real. Quando ele calculou pela primeira vez a quantidade de energia necessária para impulsionar uma nave espacial mais rápida do que a velocidade da luz, ele argumentou que exigiria a quantidade equivalente de energia produzida pelo Sol em 10 bilhões de anos. Naturalmente, essa quantidade de energia seria completamente inviável no mundo real. No entanto, os cientistas ficaram intrigados com sua ideia e começaram a evoluir sua tese original. Agora, pesquisadores da NASA acreditam que sua tática de manipulação pode ser realizada usando o equivalente à quantidade de energia que o Sol expande em menos de um milhão de segundo, o que é muito mais viável.
Os pesquisadores da NASA estão testando essa idéia gerando um campo elétrico incrivelmente poderoso e depois disparando feixes de laser através dele. Se houvesse uma compressão do tecido de espaço e tempo, então a distância que o raio laser teria que viajar seria acortada correspondentemente.
“Se isso funcionar, [será] os primeiros passos de bebê na direção de um motor de dobra”, explica o Professor Lewis.
Os resultados preliminares das primeiras rodadas de experimentos em 2013 não foram conclusivos. Agora, a equipe que trabalha no projeto está empenhada em aumentar a sensibilidade dos instrumentos utilizados para medir a distância percorrida pelo raio laser no poderoso campo elétrico. Se forem bem-sucedidos, eles vão provar que é possível contrair o tecido do espaço e do tempo na frente da nave espacial.
No entanto, isto é apenas metade do que é necessário para tornar realidade a teoria de Alcubierre. Após a contração, os cientistas também devem descobrir como expandir o tecido espaço-temporal por trás da nave. Acredita-se que a utilização da energia escura seja necessária para obter isso e, neste momento, os físicos teóricos não sabem se a energia escura existe ou se é apenas hipotética.
No entanto, o professor Lewis ainda está otimista sobre o futuro do projeto, apesar desse potencial obstáculo. Ele disse:
Alguns pensam que a energia negativa maleável pode ser impossível… mas a física teórica não descartou isso.
Em um quarto “sísmicamente” isolado no Centro Espacial Johnson, pesquisadores da agência espacial estão trabalhando com um campo elétrico que eles estão tentando manipular de tal forma que literalmente poderia dobrar o tecido do espaço e do tempo. Os pesquisadores acreditam que, se tiverem êxito, eles poderão, teoricamente, começar a trabalhar em viagens espaciais interestelares que permitiriam que a nave voasse mais rápido do que a velocidade da luz. Mas isso é realmente possível?
Se a idéia soar como se fosse derivada da fantasia da ficção científica, é porque essa é precisamente a origem da inspiração. No início dos anos 90, um físico teórico chamado Miguel Alcubierre teve sua imaginação capturada pela noção do “warp drive” (motor de dobra) na popular série de ficção científica Jornada nas Estrelas, e começou a se perguntar como esse modo de viagem fictício poderia funcionar na realidade.
Alcubierre identificou imediatamente um problema com o conceito de velocidade de dobra espacial – o “limite de velocidade cósmica” que a teoria da relatividade de Einstein postulava era absolutamente impossível violar. No entanto, ele percebeu que, embora o universo possa ser limitado pela velocidade da luz, o tecido do espaço e do tempo não é.
Isso significa que, se o campo do tempo espacial pudesse ser manipulado para se contrair na frente de uma nave espacial e expandir na retaguarda, então a nave poderia se mover a uma velocidade que excederia a velocidade da luz.
Geraint Lewis, professor de Astrofísica da Universidade de Sydney na Autrália, explicou:
Embora pareça muito como ficção científica, a dobra espacial é teoricamente possível, fazendo com que o espaço e o tempo se curvem de uma maneira particular. Com essa flexão, uma pequena bolha de espaço-tempo não dobrada pode ser impulsionada pelo Universo a qualquer velocidade que você quiser.
Quando Alcubierre publicou pela primeira vez sua teoria sobre a dobra espacial em 1994, ela não era mais do que um exercício teórico e que provavelmente nunca seria utilizada no mundo real. Quando ele calculou pela primeira vez a quantidade de energia necessária para impulsionar uma nave espacial mais rápida do que a velocidade da luz, ele argumentou que exigiria a quantidade equivalente de energia produzida pelo Sol em 10 bilhões de anos. Naturalmente, essa quantidade de energia seria completamente inviável no mundo real. No entanto, os cientistas ficaram intrigados com sua ideia e começaram a evoluir sua tese original. Agora, pesquisadores da NASA acreditam que sua tática de manipulação pode ser realizada usando o equivalente à quantidade de energia que o Sol expande em menos de um milhão de segundo, o que é muito mais viável.
Os pesquisadores da NASA estão testando essa idéia gerando um campo elétrico incrivelmente poderoso e depois disparando feixes de laser através dele. Se houvesse uma compressão do tecido de espaço e tempo, então a distância que o raio laser teria que viajar seria acortada correspondentemente.
“Se isso funcionar, [será] os primeiros passos de bebê na direção de um motor de dobra”, explica o Professor Lewis.
Os resultados preliminares das primeiras rodadas de experimentos em 2013 não foram conclusivos. Agora, a equipe que trabalha no projeto está empenhada em aumentar a sensibilidade dos instrumentos utilizados para medir a distância percorrida pelo raio laser no poderoso campo elétrico. Se forem bem-sucedidos, eles vão provar que é possível contrair o tecido do espaço e do tempo na frente da nave espacial.
No entanto, isto é apenas metade do que é necessário para tornar realidade a teoria de Alcubierre. Após a contração, os cientistas também devem descobrir como expandir o tecido espaço-temporal por trás da nave. Acredita-se que a utilização da energia escura seja necessária para obter isso e, neste momento, os físicos teóricos não sabem se a energia escura existe ou se é apenas hipotética.
No entanto, o professor Lewis ainda está otimista sobre o futuro do projeto, apesar desse potencial obstáculo. Ele disse:
Alguns pensam que a energia negativa maleável pode ser impossível… mas a física teórica não descartou isso.
Fonte: http://ovnihoje.com/2017/10/17/motor-de-dobra-espacial-da-nasa-muda-tudo/
Sem comentários:
Enviar um comentário