Irá demorar mais de seis anos para chegar lá. Mas se sinais de vida forem encontrados em Europa, a nova missão Americana-Europeia até a enigmática lua de Júpiter valerá a pena.
Chamada de Joint Europa Mission (Missão Conjunta Europa), a proposta foi apresentada em 24 de abril por Michel Blanc, do Instituto de Pesquisa em Astrofísica e Planetologia da França, na cidade de Toulouse. Na reunião anual da União Europeia em Geociências em Viena, na Áustria, Blanc sugeriu que a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) unissem forças para planejar e montar uma missão, a qual poderia ser lançada em meados de 2020. Blanc disse:
A ideia toda é que se pensarmos que explorar Europa atrás de vida é importante, isto deveria ser uma aventura internacional. A meta final é a de chegar na superfície e procurar por bioassianturas de vida.
Europa é avaliada como sendo um caldeirão em potencial para a vida, porque acredita-se que um oceano no qual a vida possa evoluir esteja presente abaixo de sua superfície gelada. A descoberta de jatos d’água emergindo de sua superfície em 2013 criou mais empolgação, e isso foi reforçado pela recente descoberta de hidrogênio em jatos similares na lua Encélado de Saturno.
Blanc disse que a Joint Europa Mission teria três elementos principais. O mais importante seria colocar uma sonda na superfície dessa lua por 35 dias, para coletar amostras e fazer triagem do material à procura de traços de vida, tais como biomoléculas e metabólitos.
Enquanto isso, tendo colocado a sonda na superfície, uma sonda orbital despenderia três meses fazendo mensurações de laser, magnéticas e sísmicas, para desvendar mais sobre a básica estrutura do planeta. Ela focaria na composição e espessura do oceano, já reconhecido como sendo salgado e rico em sais de magnésio.
Finalmente, a sonda orbital se chocaria contra a lua, mas agregaria e transmitiria dados sobre a composição da atmosfera tênue de Europa ao descer, identificando gases relacionados à vida, tais como dióxido de carbono e oxigênio.
Unindo forças
Se tudo proceder como esperado, a missão durará seis anos e meio. Levaria quase cinco anos para a nave alcançar Júpiter, com mais manobras necessárias em órbita daquele planeta para finalmente alcançar Europa. Seria necessário considerar dois perigos chave quando projetarem o equipamento: A intensa radiação ao redor de Júpiter e a necessidade de evitar a contaminação de Europa com os organismos clandestinos da Terra.
Blanc disse que a sonda de superfície seria projetada pela NASA, e as duas agências combinariam forças para construírem os outros componentes, usando seus respectivos pontos fortes. A NASA já está trabalhando numa missão até Europa – oficialmente chamada no mês passado de Europa Clipper – mas a sonda não pousará na superfície daquela lua.
Também, a ESA está planejando uma missão até Ganímedes, outra das luas de Júpiter. Mas a proposta revelada esta semana é a primeira a especificamente procurar por vida e colocar uma sonda na superfície…
Chamada de Joint Europa Mission (Missão Conjunta Europa), a proposta foi apresentada em 24 de abril por Michel Blanc, do Instituto de Pesquisa em Astrofísica e Planetologia da França, na cidade de Toulouse. Na reunião anual da União Europeia em Geociências em Viena, na Áustria, Blanc sugeriu que a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) unissem forças para planejar e montar uma missão, a qual poderia ser lançada em meados de 2020. Blanc disse:
A ideia toda é que se pensarmos que explorar Europa atrás de vida é importante, isto deveria ser uma aventura internacional. A meta final é a de chegar na superfície e procurar por bioassianturas de vida.
Europa é avaliada como sendo um caldeirão em potencial para a vida, porque acredita-se que um oceano no qual a vida possa evoluir esteja presente abaixo de sua superfície gelada. A descoberta de jatos d’água emergindo de sua superfície em 2013 criou mais empolgação, e isso foi reforçado pela recente descoberta de hidrogênio em jatos similares na lua Encélado de Saturno.
Blanc disse que a Joint Europa Mission teria três elementos principais. O mais importante seria colocar uma sonda na superfície dessa lua por 35 dias, para coletar amostras e fazer triagem do material à procura de traços de vida, tais como biomoléculas e metabólitos.
Enquanto isso, tendo colocado a sonda na superfície, uma sonda orbital despenderia três meses fazendo mensurações de laser, magnéticas e sísmicas, para desvendar mais sobre a básica estrutura do planeta. Ela focaria na composição e espessura do oceano, já reconhecido como sendo salgado e rico em sais de magnésio.
Finalmente, a sonda orbital se chocaria contra a lua, mas agregaria e transmitiria dados sobre a composição da atmosfera tênue de Europa ao descer, identificando gases relacionados à vida, tais como dióxido de carbono e oxigênio.
Unindo forças
Se tudo proceder como esperado, a missão durará seis anos e meio. Levaria quase cinco anos para a nave alcançar Júpiter, com mais manobras necessárias em órbita daquele planeta para finalmente alcançar Europa. Seria necessário considerar dois perigos chave quando projetarem o equipamento: A intensa radiação ao redor de Júpiter e a necessidade de evitar a contaminação de Europa com os organismos clandestinos da Terra.
Blanc disse que a sonda de superfície seria projetada pela NASA, e as duas agências combinariam forças para construírem os outros componentes, usando seus respectivos pontos fortes. A NASA já está trabalhando numa missão até Europa – oficialmente chamada no mês passado de Europa Clipper – mas a sonda não pousará na superfície daquela lua.
Também, a ESA está planejando uma missão até Ganímedes, outra das luas de Júpiter. Mas a proposta revelada esta semana é a primeira a especificamente procurar por vida e colocar uma sonda na superfície…
Fonte: http://ovnihoje.com/2017/05/01/missao-para-encontrar-vida-em-lua-de-jupiter/
Sem comentários:
Enviar um comentário