Com base no sucesso recente do teletransporte de partículas quânticas,
comunidade científica começa 'sonhar' com as chances de teletransportar
uma pessoa; mas notícias não são boas para os humanos
No ano passado, cientistas chineses conseguiram teletransportar fótons
por mais de 480 quilômetros para o Espaço, animando a conversa sobre o
tão sonhado teletransporte humano. Agora, novas pesquisas e abordagens
vem sendo estudadas mostrando como o fenômeno pode finalmente se tornar
uma realidade no futuro.
Recentemente, o maior sucesso envolvendo teletransporte tem a ver com o
mundo quântico - e esta seria também a teoria mais forte sobre a
possibilidade de teletransportar uma pessoa.
Com base nas descobertas de Niels Bohr e outros cientistas, o
teletransporte quântico se baseia no curioso comportamento das
partículas subatômicas que compõem um átomo. Na teoria, tudo se resume a
algo chamado entrelaçamento quântico. Um fenômeno onde duas partículas
são geradas juntas e interagem uma com a outra de uma maneira que o
estado quântico de uma partícula não pode ser separado do estado da
outra. E não importa quão distantes elas sejam uma do outra. Essa
comunicação instantânea de informações pode ser muitas vezes mais rápida
que a velocidade da luz.
Agora, quando o assunto é o teletransporte de uma pessoa, cada partícula
do corpo precisaria ser traduzida em informação'; tudo, até os átomos.
Esses dados seriam então transmitidos para um receptor localizado onde a
pessoa quisesse ser enviada. É aí que entra o entrelaçamento. Um
transmissor terá um monte de partículas entrelaçadas, cada uma sendo
metade de um par entrelaçado, e o receptor tem a outra metade das
partículas entrelaçadas.
O transmissor poderia enviar seus dados para o receptor emparelhado em
qualquer lugar do Universo, simplesmente digitando seus dados nos
estados quânticos das partículas entrelaçadas. O receptor por sua vez
"receberá" a pessoa digitalizada e a usará como um plano para
reconstruir seu corpo exatamente como foi enviado, partícula por
partícula.
Quanto ao seu antigo corpo, bem, a equipe da IBM que provou que esse
método poderia funcionar tem algumas más notícias. Para que o
teletransporte humano fosse possivel, o Princípio de Incerteza de
Heisenberg determina que, ao analisar cada partícula em seu corpo
original, seu corpo seja interrompido. Ou seja, isso significa que para
ser teletransportado seria necessário morrer ou considerar perder partes
nessa "viagem", já que a configuração única de neurônios de cada
cérebro é extremamente complexa.
Para recriar uma pessoa exatamente como ela era, o scanner quântico no
transmissor teria que registrar a posição precisa, o movimento, a
orientação e a ligação química de cada átomo em seu corpo.
Um desafio de teletransporte quântico parece exigir uma solução
quântica, portanto, os computadores quânticos podem ser exatamente o que
precisamos para desenvolver o teletransporte humano no
futuro.(InterestingEngineering)
Fonte: http://ufosonline.blogspot.com/
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