Uma equipa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) desenvolveu uma técnica que permite “medir” exoplanetas através de um método que recorre à inteligência artificial, indicou ontem esta entidade.
A técnica foi publicada na revista científica Astronomy&Astrophysics e tem como princípio que, “sabendo a massa e temperatura de equilíbrio de um exoplaneta, é possível determinar o seu raio, com uma precisão superior aos métodos atualmente existentes”, descreve nota enviada à agência Lusa.
“Agora é possível determinar o raio das centenas de exoplanetas descobertos com o método das velocidades radiais. Isso vai-nos permitir perceber se esses exoplanetas serão potencialmente rochosos”, explica, por sua vez, Solène Ulmer-Moll, estudante de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e primeira autora do artigo publicado na revista científica.
“Esta nova maneira de determinar o raio de um exoplaneta é um exemplo perfeito da sinergia entre a ciência de exoplanetas com técnicas de aprendizagem automática”, acrescenta a investigadora, segundo a qual “este resultado só foi possível graças à reunião de competências de diferentes áreas”.
Para caracterizar um planeta, é necessário conhecer simultaneamente a sua massa e raio, de modo a determinar a densidade e daí deduzir a sua composição.
A nota do IA, um instituto que resulta da fusão, em 2015, dos Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL), aponta que “só para um número muito reduzido de exoplanetas é que se conhecem ambos os dados, pois a massa é determinada através da medição da velocidade radial, enquanto o raio é medido recorrendo ao método dos trânsitos”.
A equipa do IA desenvolveu um algoritmo que prevê o raio de muitos exoplanetas, isto se forem conhecidos vários outros parâmetros estelares, como massa e temperatura de equilibro.
Até ao aparecimento desta técnica, “os investigadores usaram apenas a massa dos exoplanetas para determinar o raio”, sendo que esta equipa do IA “está a trabalhar numa mudança de paradigma, que lhes permita usar outros parâmetros estelares e planetários para tornar as previsões mais robustas”.
Exoplanetas são planetas que orbitam outras estrelas que não o sol.
A técnica foi publicada na revista científica Astronomy&Astrophysics e tem como princípio que, “sabendo a massa e temperatura de equilíbrio de um exoplaneta, é possível determinar o seu raio, com uma precisão superior aos métodos atualmente existentes”, descreve nota enviada à agência Lusa.
“Agora é possível determinar o raio das centenas de exoplanetas descobertos com o método das velocidades radiais. Isso vai-nos permitir perceber se esses exoplanetas serão potencialmente rochosos”, explica, por sua vez, Solène Ulmer-Moll, estudante de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e primeira autora do artigo publicado na revista científica.
“Esta nova maneira de determinar o raio de um exoplaneta é um exemplo perfeito da sinergia entre a ciência de exoplanetas com técnicas de aprendizagem automática”, acrescenta a investigadora, segundo a qual “este resultado só foi possível graças à reunião de competências de diferentes áreas”.
Para caracterizar um planeta, é necessário conhecer simultaneamente a sua massa e raio, de modo a determinar a densidade e daí deduzir a sua composição.
A nota do IA, um instituto que resulta da fusão, em 2015, dos Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL), aponta que “só para um número muito reduzido de exoplanetas é que se conhecem ambos os dados, pois a massa é determinada através da medição da velocidade radial, enquanto o raio é medido recorrendo ao método dos trânsitos”.
A equipa do IA desenvolveu um algoritmo que prevê o raio de muitos exoplanetas, isto se forem conhecidos vários outros parâmetros estelares, como massa e temperatura de equilibro.
Até ao aparecimento desta técnica, “os investigadores usaram apenas a massa dos exoplanetas para determinar o raio”, sendo que esta equipa do IA “está a trabalhar numa mudança de paradigma, que lhes permita usar outros parâmetros estelares e planetários para tornar as previsões mais robustas”.
Exoplanetas são planetas que orbitam outras estrelas que não o sol.
Fonte: https://www.antenalivre.pt/noticias/investigadores-usam-inteligencia-artificial-para-medir-exoplanetas/
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