Pesquisadores da Universidade de Cardiff conseguiram encontrar uma estrela de nêutrons que os cientistas estavam procurando há mais de três décadas. Para pôr fim a uma busca de 32 anos, foi utilizado um dos telescópios que ajudou no primeiro registro real de um buraco negro feito pela humanidade — o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), localizado no Chile.
A supernova que deu fim à estrela supergigante azul aconteceu em 1987. A explosão lançou uma nuvem de poeira e detritos tão densa que a estrela de nêutrons resultante não havia sido localizada até hoje. A Supernova 1987A foi registrada em 23 de fevereiro daquele ano por Ian Shelton, da Universidade de Toronto, usando o observatório Las Campanas, no Chile.
Foi o primeiro evento deste tipo observado por aparelhagem moderna. O brilho teve a intensidade de 100 milhões de sóis. Apesar disso, o núcleo restante da explosão da supergigante azul conhecida como Sanduleak -69º 202, a cerca de 160 mil anos-luz da Terra, permanecia escondido até agora. A estrela de nêutrons que ficou escondida por 32 anos (Foto: Universidade de Cardiff)
Observadores utilizaram o telescópio ALMA para localizar a estrela de nêutrons em meio a uma nuvem de poeira que ainda se dispersa na galáxia conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, que fica pertinho da Via Láctea. O estudo foi publicado no The Astrophysical Journal.
“Pela primeira vez podemos dizer que há uma estrela de nêutrons dentro desta nuvem remanescente da supernova”, celebrou o Dr. Phil Cigan, um dos autores do estudo. “Sua luz foi encoberta por uma densa nuvem de poeira, que bloqueou a luz direta da estrela de nêutrons em vários comprimentos de onda, como neblina cobrindo um holofote”.
Outro autor, o Dr. Mikako Matsuura, explicou que o telescópio localizado no deserto do Atacama foi essencial para dar fim à busca de 32 anos. “Apesar de a luz da estrela de nêutrons ser absorvida pela nuvem de poeira que a rodeia, isso faz com que a nuvem brilhe sob luz submilimétrica, que agora podemos ver com o extremamente sensível telescópio ALMA”, disse.
A Supernova 1987A é uma das explosões mais próximas da Terra já registradas. A dificuldade em encontrar a estrela de nêutrons resultante por tanto tempo chegou a criar dúvidas no meio científico, com muitos questionando se a ciência realmente havia entendido o progresso da vida de uma estrela deste tipo. O registro dos pesquisadores da Universidade de Cardiff é essencial para avanços no estudo do universo.
A supernova que deu fim à estrela supergigante azul aconteceu em 1987. A explosão lançou uma nuvem de poeira e detritos tão densa que a estrela de nêutrons resultante não havia sido localizada até hoje. A Supernova 1987A foi registrada em 23 de fevereiro daquele ano por Ian Shelton, da Universidade de Toronto, usando o observatório Las Campanas, no Chile.
Foi o primeiro evento deste tipo observado por aparelhagem moderna. O brilho teve a intensidade de 100 milhões de sóis. Apesar disso, o núcleo restante da explosão da supergigante azul conhecida como Sanduleak -69º 202, a cerca de 160 mil anos-luz da Terra, permanecia escondido até agora. A estrela de nêutrons que ficou escondida por 32 anos (Foto: Universidade de Cardiff)
Observadores utilizaram o telescópio ALMA para localizar a estrela de nêutrons em meio a uma nuvem de poeira que ainda se dispersa na galáxia conhecida como Grande Nuvem de Magalhães, que fica pertinho da Via Láctea. O estudo foi publicado no The Astrophysical Journal.
“Pela primeira vez podemos dizer que há uma estrela de nêutrons dentro desta nuvem remanescente da supernova”, celebrou o Dr. Phil Cigan, um dos autores do estudo. “Sua luz foi encoberta por uma densa nuvem de poeira, que bloqueou a luz direta da estrela de nêutrons em vários comprimentos de onda, como neblina cobrindo um holofote”.
Outro autor, o Dr. Mikako Matsuura, explicou que o telescópio localizado no deserto do Atacama foi essencial para dar fim à busca de 32 anos. “Apesar de a luz da estrela de nêutrons ser absorvida pela nuvem de poeira que a rodeia, isso faz com que a nuvem brilhe sob luz submilimétrica, que agora podemos ver com o extremamente sensível telescópio ALMA”, disse.
A Supernova 1987A é uma das explosões mais próximas da Terra já registradas. A dificuldade em encontrar a estrela de nêutrons resultante por tanto tempo chegou a criar dúvidas no meio científico, com muitos questionando se a ciência realmente havia entendido o progresso da vida de uma estrela deste tipo. O registro dos pesquisadores da Universidade de Cardiff é essencial para avanços no estudo do universo.
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