Assim como nesta pandemia de covid-19, no caso das alterações climáticas, a ação individual pode ser eficaz no seu combate.
Por vezes, ouvimos pessoas a dizer que não reciclam porque quase ninguém o faz, tornando o esforço da pessoa insignificante perante a esmagadora maioria. Ora, a ação individual pode desempenhar um papel mais importante do que alguns possam crer.
Numa altura de crise climática como esta, cuidar do meio ambiente torna-se tão urgente para a nossa sobrevivência como comer, beber ou respirar. É o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos e netos que está em jogo.
Nesta pandemia de covid-19 muito se tem falado do termo “imunidade de grupo”: um estado de proteção de uma população contra uma doença infeto-contagiosa, que se alcança quando uma parte suficientemente grande dessa população está imune contra a doença e contribui para que esta não se dissemine.
Mas como é que a noção de imunidade de grupo se adapta ao ambiente? Assim como quando decidimos ser vacinados porque isso é um benefício para nós e para aqueles ao nosso redor, devemos reconsiderar como lidamos com o mundo nas nossas escolhas do quotidiano, escreve o Big Think.
Os consumidores têm muito mais poder do que pensam, podendo fazer escolhas a favor de empresas que respeitam o meio ambiente ou contra empresas que o lesam. Se cada vez mais pessoas decidirem fazer isto, lenta mas seguramente alcançaremos a chamada imunidade de grupo ambiental.
“O Homem está a travar uma guerra contra a natureza. Isto é um ato suicida. A natureza ataca sempre de volta – e já o está a fazer com uma força e fúria crescentes”, disse recentemente o secretário-geral da ONU, António Guterres.
A pandemia da degradação e destruição ambiental é a nossa maior ameaça existencial de momento. Mas, como as pessoas não veem bombas a cair e a explodir no solo, elas não relacionam o que já está a acontecer com o clima à nossa guerra contra a natureza.
https://zap.aeiou.pt/imunidade-grupo-ambiental-386954
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