Adiar o projeto de ser mãe para só depois da segunda metade da década
dos 20 é uma opção que mais e mais mulheres seguem, em resultado de
privilegiarem a educação, a entrada no mercado do trabalho ou a
estabilidade emocional e financeira. Mas é sabido que esperar
indefinidamente pode ter consequências a nível da fertilidade, cujos
níveis decrescem significativamente a partir da segunda metade da década
de 30. No entanto, parece haver – de acordo com investigadores
norte-americanos – um intervalo ótimo para ter o primeiro filho: entre
os 25 e os 35 anos. Isto porque não só as hipóteses de engravidar
continuam altas como a saúde beneficia a longo prazo.
De facto,
segundo os cientistas da Universidade Estadual do Ohio, as mulheres que
esperam até depois dos 25 anos para se tornarem mães apresentam,
tendencialmente, melhores níveis de saúde aos 40 anos do que aquelas que
têm filhos na primeira metade da década de 20. “É preocupante que as
mulheres que são mães mais cedo enfrentem mais problemas de saúde ao
chegarem à meia-idade”, considera Kristi Williams, coautora do estudo,
publicado no “Journal of Health and Social Behavior”.
Os
investigadores, que seguiram cerca de 3300 mães de 1979 a 2008,
avaliaram as idades aquando da primeira gravidez e o estado de saúde ao
longo de três décadas e concluíram que não só as gestações precoces
passam uma fatura indesejada muitos anos depois, como as mulheres
casadas quando tiveram o primeiro filho parecem apresentar maior
resistência a patologias e envelhecimento. Apesar de ainda faltarem
estudos de base sociológica para aperfeiçoarem as conclusões, de acordo
com os especialistas tal poderá dever-se ao apoio que estas mães recebem
dos parceiros no decorrer dos primeiros anos das crianças, com a
divisão de encargos financeiros e obrigações quotidianas.
Fonte: http://www.msn.com/pt-pt/saude/saude/as-vantagens-de-ser-m%C3%A3e-entre-os-25-e-os-35-anos/ar-BBnAGY9?li=AAaYVP2
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