A origem de Mercúrio ainda deixa os cientistas sem resposta, mas é possível que o planeta tenha sido “esculpido” pela Terra e por Vénus.
Recentes avanços tecnológicos estão a deixar os cientistas cada vez mais perto de conseguir criar uma simulação da criação dos planetas próxima da realidade.
De acordo com um estudo, publicado a 30 de novembro, um novo modelo criado por três cientistas da Universidade Cornell está mais próximo de ajudar a compreender a origem de Mercúrio, e quais os sistemas solares que podem ou não ter planetas como o nosso.
Segundo simulações bem sucedidas do início do sistema solar, a Terra e Vénus, enquanto migravam para as posições onde se encontram atualmente, arrastaram consigo material planetário suficiente para criar Mercúrio.
Segundo a Interesting Engineering, a massa que compõe Mercúrio, a sua órbita isolada e a falta de outros planetas no espaço que os separa do Sol confundem os modelos de acreção planetária.
A acreção é o processo através do qual partículas gasosas e corpos rochosos de diferentes tamanhos se transformam em planetas inteiros.
Os processos de acreção dão origem a galáxias, estrelas e outros fenómenos astronómicos.
Partindo deste conceito, o estudo realizado pelos três cientistas sugere que “se embriões maciços (ou mesmo núcleos gigantes do planeta) se formassem desde cedo no interior do disco gasoso do Sol, teriam migrado para fora“.
Por outras palavras, os corpos planetários, fora do nosso sistema solar, que orbitavam bem mais perto das suas estrelas equivalentes ao Sol que Mercúrio, podem ter alterado as suas posições originais.
Isto significa que deixaram de ser adjacentes ao Sol e se afastaram da sua origem.
O estudo da Universidade Cornell explica que “esta migração pode ter modificado a densidade do material que forma os planetas terrestres, e gerado condições favoráveis à criação de planetas semelhantes a Mercúrio“.
Se protoplanetas maiores se tiverem formado a partir do Sol e desviado para fora, podem ter arrastado material planetário suficiente para criar um planeta como Mercúrio.
Os autores do estudo acreditam que este é o modelo que melhor descreve o surgimento de Mercúrio, “culpando” Terra e Vénus pela existência deste planeta “escaldante”.
O modelo prevê ainda que a composição de Vénus seja bastante semelhante à da Terra, possivelmente formada a partir de uma porção maior de material seco.
O estudo realizado não só formulou uma teoria de criação de Mercúrio, como também chegou a outra conclusão.
Estrelas que se assemelham ao Sol, em conjunto com planetas adjacentes como Mercúrio, podem significar também que existe vida noutros planetas.
No caso de existirem estrelas como a da nossa galáxia, com um planeta em órbita, próximo ao “Sol alternativo”, este pode ter sido criado quando um planeta semelhante à Terra se deslocou para uma região mais habitável.
E, se esse planeta rochoso tiver sorte, pode acolher vida extraterrestre.
Recentes avanços tecnológicos estão a deixar os cientistas cada vez mais perto de conseguir criar uma simulação da criação dos planetas próxima da realidade.
De acordo com um estudo, publicado a 30 de novembro, um novo modelo criado por três cientistas da Universidade Cornell está mais próximo de ajudar a compreender a origem de Mercúrio, e quais os sistemas solares que podem ou não ter planetas como o nosso.
Segundo simulações bem sucedidas do início do sistema solar, a Terra e Vénus, enquanto migravam para as posições onde se encontram atualmente, arrastaram consigo material planetário suficiente para criar Mercúrio.
Segundo a Interesting Engineering, a massa que compõe Mercúrio, a sua órbita isolada e a falta de outros planetas no espaço que os separa do Sol confundem os modelos de acreção planetária.
A acreção é o processo através do qual partículas gasosas e corpos rochosos de diferentes tamanhos se transformam em planetas inteiros.
Os processos de acreção dão origem a galáxias, estrelas e outros fenómenos astronómicos.
Partindo deste conceito, o estudo realizado pelos três cientistas sugere que “se embriões maciços (ou mesmo núcleos gigantes do planeta) se formassem desde cedo no interior do disco gasoso do Sol, teriam migrado para fora“.
Por outras palavras, os corpos planetários, fora do nosso sistema solar, que orbitavam bem mais perto das suas estrelas equivalentes ao Sol que Mercúrio, podem ter alterado as suas posições originais.
Isto significa que deixaram de ser adjacentes ao Sol e se afastaram da sua origem.
O estudo da Universidade Cornell explica que “esta migração pode ter modificado a densidade do material que forma os planetas terrestres, e gerado condições favoráveis à criação de planetas semelhantes a Mercúrio“.
Se protoplanetas maiores se tiverem formado a partir do Sol e desviado para fora, podem ter arrastado material planetário suficiente para criar um planeta como Mercúrio.
Os autores do estudo acreditam que este é o modelo que melhor descreve o surgimento de Mercúrio, “culpando” Terra e Vénus pela existência deste planeta “escaldante”.
O modelo prevê ainda que a composição de Vénus seja bastante semelhante à da Terra, possivelmente formada a partir de uma porção maior de material seco.
O estudo realizado não só formulou uma teoria de criação de Mercúrio, como também chegou a outra conclusão.
Estrelas que se assemelham ao Sol, em conjunto com planetas adjacentes como Mercúrio, podem significar também que existe vida noutros planetas.
No caso de existirem estrelas como a da nossa galáxia, com um planeta em órbita, próximo ao “Sol alternativo”, este pode ter sido criado quando um planeta semelhante à Terra se deslocou para uma região mais habitável.
E, se esse planeta rochoso tiver sorte, pode acolher vida extraterrestre.
https://zap.aeiou.pt/terra-e-venus-originaram-mercurio-448671
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