Foto do Sol feita pelo Observatório Apolo11, em São Paulo, em 10 de novembro de 2015. A baixa atividade da estrela é a provável causa do aumento dos raios cósmicos registrados na Terra.
Nos últimos anos, diversos monitores de nêutrons ao redor do mundo registraram um aumento significativo de partículas de alta energia que chegam à estratosfera, provavelmente em consequência do declínio da atividade solar.
Na realidade, os raios cósmicos não são raios, mas prótons de energia extremamente altas, originados fora do Sistema Solar, provavelmente disparados durante explosões supernovas de estrelas maciças. Quando chegam à Terra, essas partículas penetram na atmosfera superior e dependendo da energia, podem chegar à superfície.
Geralmente, os detectores de raios cósmicos são experimentos levados a grandes altitudes, normalmente nas regiões polares, já que o campo magnético da Terra conduz e concentra as partículas naquelas regiões, facilitando a detecção.
Recentemente, diversos detectores instalados não só nos polos, mas também em outras regiões globais, observaram uma tendência bastante significativa no aumento dessas partículas, levando estudantes e pesquisadores a questionar o motivo desse incremento.
O gráfico abaixo mostra a contagem de partículas feitas em 2015 em dois lugares diferentes da Terra: na Califórnia e no Círculo Polar Ártico.
Ambos os gráficos mostram que a quantidade de partículas que atingiram os detectores cresceu em concordância, revelando que durante as medições os instrumentos foram bombardeados por quantidades crescentes de partículas vindas do espaço.
Os raios cósmicos são bastante sensíveis à atividade solar e distúrbios significativos na estrela, como tempestades solares ou ejeções de massa coronal tendem a varrer as partículas, diminuindo as chances dos prótons atingirem a Terra.
Por outro lado, a baixa atividade solar age de forma contrária, permitindo que mais partículas alcancem o planeta, já que a proteção natural fica enfraquecida.
Ao que tudo indica, o crescimento observado pelos sensores é consequência direta da menor atividade solar, uma vez que o pico do Ciclo Solar 24 já passou e a tendência para os próximos anos é de queda na atividade, com alguns momentos mais intensos. Consequentemente, podemos esperar um aumento na incidência de raios cósmicos a atingir a Terra.
Riscos
Quanto maior a altitude em relação ao nível do mar, maior a quantidade de raios cósmicos a que estamos submetidos.
Os estudos revelam que uma pessoa que cruza os EUA de costa a costa, a bordo de um avião comercial, uma única vez, pode absorver a mesma radiação equivalente a 5 chapas de raios-x.
Da mesma forma, os raios cósmicos podem afetar todos aqueles que vivem ou trabalham em grandes altitudes, como astronautas no espaço ou alpinistas e escaladores. Na realidade, os raios cósmicos não são raios, mas prótons de energia extremamente altas, originados fora do Sistema Solar, provavelmente disparados durante explosões supernovas de estrelas maciças. Quando chegam à Terra, essas partículas penetram na atmosfera superior e dependendo da energia, podem chegar à superfície.
Geralmente, os detectores de raios cósmicos são experimentos levados a grandes altitudes, normalmente nas regiões polares, já que o campo magnético da Terra conduz e concentra as partículas naquelas regiões, facilitando a detecção.
Recentemente, diversos detectores instalados não só nos polos, mas também em outras regiões globais, observaram uma tendência bastante significativa no aumento dessas partículas, levando estudantes e pesquisadores a questionar o motivo desse incremento.
O gráfico abaixo mostra a contagem de partículas feitas em 2015 em dois lugares diferentes da Terra: na Califórnia e no Círculo Polar Ártico.
Ambos os gráficos mostram que a quantidade de partículas que atingiram os detectores cresceu em concordância, revelando que durante as medições os instrumentos foram bombardeados por quantidades crescentes de partículas vindas do espaço.
Os raios cósmicos são bastante sensíveis à atividade solar e distúrbios significativos na estrela, como tempestades solares ou ejeções de massa coronal tendem a varrer as partículas, diminuindo as chances dos prótons atingirem a Terra.
Por outro lado, a baixa atividade solar age de forma contrária, permitindo que mais partículas alcancem o planeta, já que a proteção natural fica enfraquecida.
Ao que tudo indica, o crescimento observado pelos sensores é consequência direta da menor atividade solar, uma vez que o pico do Ciclo Solar 24 já passou e a tendência para os próximos anos é de queda na atividade, com alguns momentos mais intensos. Consequentemente, podemos esperar um aumento na incidência de raios cósmicos a atingir a Terra.
Riscos
Quanto maior a altitude em relação ao nível do mar, maior a quantidade de raios cósmicos a que estamos submetidos.
Os estudos revelam que uma pessoa que cruza os EUA de costa a costa, a bordo de um avião comercial, uma única vez, pode absorver a mesma radiação equivalente a 5 chapas de raios-x.
Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Experimentos_detectam_aumento_de_raios_cosmicos_na_atmosfera&posic=dat_20160129-094731.inc
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