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após desembarcarem pela primeira vez na Lua, os astronautas da Apollo
11 coletaram diversas rochas e realizaram três importantes experimentos
que ajudaram a compreender um pouco mais sobre a dinâmica do nosso
satélite. Dos experimentos, um retornou à Terra com a Apollo 11, mas os
outros dois ainda permanecem na Lua.
O primeiro experimento tinha a função de coletar as partículas do vento solar que atingem a superfície da Lua sem a influência da atmosfera. Chamado SWCE (Solar Wind Composition Experiment), o instrumento consistia de uma folha de alumínio de 1.4 x 0.3 metros apontada para o Sol, presa a uma espécie de mastro que lembrava uma bandeira.
Desenvolvido pela Universidade de Berna, na Suíça, o experimento foi fixado no solo lunar pelo astronauta Buzz Aldrin e permaneceu exposto ao vento solar por 77 minutos com o objetivo de capturar as partículas irradiadas pela estrela. Após o término do experimento Aldrin recolheu o equipamento e o embarcou de volta ao Módulo Lunar.
As partículas coletadas pelo SWCE permitiram à equipe do cientista Johannes Geiss, ligado à Fundação Nacional de Ciências, da Suíça, analisar a composição química das partículas e resolver algumas teorias sobre a origem do Sistema Solar, das atmosferas planetárias e dinâmica das partículas de alta energia emanadas pelo Sol.
O SWCE foi o único experimento não americano a ser embarcado junto ao Módulo Lunar e também foi o único a fazer parte de todas as missões Apollo.
Um dos feitos memoráveis de Geiss foi ter conseguido convencer a Nasa a desenrolar o experimento antes da bandeira americana, de modo a maximizar o tempo de exposição da folha de alumínio. Até hoje Geiss brinca com o fato, dizendo que a primeira bandeira a ser fincada na superfície da Lua não foi dos EUA e sim da Suíça.
Anos mais tarde Geiss comandou a missão Giotto de encontro ao cometa Halley em 1986 e foi o principal cientista da missão Ulysses, da Nasa e ESA na década de 1990.
Sismômetro Passivo
O primeiro experimento tinha a função de coletar as partículas do vento solar que atingem a superfície da Lua sem a influência da atmosfera. Chamado SWCE (Solar Wind Composition Experiment), o instrumento consistia de uma folha de alumínio de 1.4 x 0.3 metros apontada para o Sol, presa a uma espécie de mastro que lembrava uma bandeira.
Desenvolvido pela Universidade de Berna, na Suíça, o experimento foi fixado no solo lunar pelo astronauta Buzz Aldrin e permaneceu exposto ao vento solar por 77 minutos com o objetivo de capturar as partículas irradiadas pela estrela. Após o término do experimento Aldrin recolheu o equipamento e o embarcou de volta ao Módulo Lunar.
As partículas coletadas pelo SWCE permitiram à equipe do cientista Johannes Geiss, ligado à Fundação Nacional de Ciências, da Suíça, analisar a composição química das partículas e resolver algumas teorias sobre a origem do Sistema Solar, das atmosferas planetárias e dinâmica das partículas de alta energia emanadas pelo Sol.
O SWCE foi o único experimento não americano a ser embarcado junto ao Módulo Lunar e também foi o único a fazer parte de todas as missões Apollo.
Um dos feitos memoráveis de Geiss foi ter conseguido convencer a Nasa a desenrolar o experimento antes da bandeira americana, de modo a maximizar o tempo de exposição da folha de alumínio. Até hoje Geiss brinca com o fato, dizendo que a primeira bandeira a ser fincada na superfície da Lua não foi dos EUA e sim da Suíça.
Anos mais tarde Geiss comandou a missão Giotto de encontro ao cometa Halley em 1986 e foi o principal cientista da missão Ulysses, da Nasa e ESA na década de 1990.
Sismômetro Passivo
O segundo instrumento a ser instalado na superfície da Lua foi o sismômetro passivo chamado PSE (Passive seismometer Experiment), que tinha o objetivo de estudar a propagação das ondas sísmicas e fornecer mais detalhes ainda não conhecidos sobre a estrutura interna do nosso satélite.
O
instrumento também foi instalado por Buzz Aldrin, que levou um tempo
considerável para nivelar o equipamento, que teimava em tombar devido ao
peso dos painéis solares. Depois de instalado, o PSE funcionou durante
três semanas e nesse período enviou aos geólogos na Terra as primeiras
informações sobre a sismologia lunar.
Nas missões seguintes uma rede de equipamentos similares foi montada e até 1977 gerou importantes dados de deslocamento do solo, entre eles a localização precisa das fontes sísmicas e da energia gerada pelo impacto de meteoritos e atenuação na propagação das ondas devido a fraturas existentes na crosta lunar.
Refletor de Raios Laser
Nas missões seguintes uma rede de equipamentos similares foi montada e até 1977 gerou importantes dados de deslocamento do solo, entre eles a localização precisa das fontes sísmicas e da energia gerada pelo impacto de meteoritos e atenuação na propagação das ondas devido a fraturas existentes na crosta lunar.
Refletor de Raios Laser
De todos os experimentos da missão Apollo 11, talvez o refletor de raios laser seja o mais conhecido pelo público.
Chamado LRRR (Laser Ranging Retroreflector), o experimento consiste em uma série de pequenos refletores formado por espelhos capazes de refletir um feixe de laser para a mesma direção de onde foi emitido. O feixe é normalmente disparado por observatórios, que captam o feixe e medem o ângulo e tempo de reflexão, possibilitando conhecer com precisão a distância entre a Terra e a Lua.
O LRRR é o único experimento da missão Apollo 11 que ainda está em uso. Até 1985 as principais pesquisas eram conduzidas pelo observatório McDonald, no Texas, através de um telescópio de 2.7 metros de abertura, mas outros institutos também passaram a usar o refletor lunar, entre eles alguns observatórios no Havaí, Califórnia, França, Austrália e Alemanha.
Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Apollo_11_conheca_os_experimentos_feitos_pelo_homem_na_Lua&posic=dat_20090724-102311.inc
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