No ranking dos países com maiores níveis de radiação solar do mundo afetados pela mudança climática, o Peru ocupa o primeiro lugar, uma ameaça à saúde que neste verão alcançará índices históricos de até 20 pontos, um patamar considerado "extremo".
Há apenas alguns anos, o Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia (Senamhi) do Peru estabelecia valores máximos de radiação de 14 a 15 pontos para o país.
Neste verão os números "dispararam" e, entre o final de janeiro e início de fevereiro, a capital peruana espera voltar aos 15 pontos quando o "normal costumava ser 13", disse à Agência Efe o especialista em radiação do Senamhi, Orlando Ccora.
A situação, segundo Ccora, se agrava no centro e no sul do país, onde as pessoas terão que suportar índices históricos de até 20 pontos.
O primeiro lugar mundial ocupado pelo Peru é explicado, entre outros fatores, pela proximidade do país da zona equatorial, onde a radiação ultravioleta (UV) atinge o território de forma perpendicular, segundo um estudo do neozelandês Richard Mckenzie citado por Ccora.
O estudo, publicado em 2006, situa, além disso, a Bolívia como o segundo país com maior índice de radiação solar do mundo, seguida por Argentina e Chile.
No caso do Peru, a intensa radiação aumenta também devido à poluição ambiental que faz com que a cada ano o país perca uma média de 1% da camada de ozônio, que amortece a passagem direta dos raios UV.
Ccora enfatizou, além disso, que "aos perigosos índices de radiação solar" se soma neste ano o El Niño, fenômeno climatológico que eleva a temperatura do mar no litoral e produz secas nas áreas altas.
A falta de chuvas e céu encoberto usuais nos meses de janeiro e fevereiro nas zonas andinas facilitam a passagem de radiação ultravioleta.
Perante os danos ocasionados pela superexposição ao sol, que vão desde queimaduras ao envelhecimento prematuro e até o câncer de pele, o Ministério da Saúde (Minsa) alertou para a importância de tomar medidas de proteção.
É recomendável utilizar chapéus, sombrinhas, óculos de sol e protetores solares indicados por dermatologistas, além de evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, advertiu recentemente o Minsa.
Muitas destas medidas já foram acatadas no interior do país, onde os colégios suspenderam atividades ao ar livre durante a manhã, além de incorporar o uso obrigatório de chapéus.
Entre as áreas mais afetadas neste verão estão a região central de Junín, e as sulinas de Cuzco, Arequipa, Puno, Moquegua e Tacna.
Perante os perigos para a saúde que traz a exposição aos raios UV, o especialista lembrou que a proteção é a resposta para evitar o dano.
"As pessoas não estão tomando as medidas necessárias e os casos de câncer de pele e olhos estão aumentado", alertou Ccora.
Um relatório publicado pelo jornal "El Comercio" apontou que, devido ao aumento da radiação solar, calcula-se que um de cada cinco mil peruanos desenvolverá algum tipo de câncer de pele.
O oncologista Miguel Falla declarou ao jornal que "a pele tem memória" e acumula os anos de exposição ao sol, o que faz com que as pessoas desenvolvam câncer de pele quando têm mais de 40 ou 50 anos.
"Além das pessoas de pele branca, estão especialmente em perigo aquelas que trabalham nas ruas, como policiais, motoristas, taxistas, pessoal de segurança, ambulantes, entre outros", detalhou.
As últimas estatísticas do Minsa, elaboradas em 2011, indicam que o câncer de pele se apresenta com mais frequência no sexo feminino (54,5%), entre 50 e 89 anos (78,7%); e a região que registra mais casos é Lima, com 45,9%; seguida das regiões nortistas de La Libertad e Cajamarca, com 14% e 5%, respectivamente.
Há apenas alguns anos, o Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia (Senamhi) do Peru estabelecia valores máximos de radiação de 14 a 15 pontos para o país.
Neste verão os números "dispararam" e, entre o final de janeiro e início de fevereiro, a capital peruana espera voltar aos 15 pontos quando o "normal costumava ser 13", disse à Agência Efe o especialista em radiação do Senamhi, Orlando Ccora.
A situação, segundo Ccora, se agrava no centro e no sul do país, onde as pessoas terão que suportar índices históricos de até 20 pontos.
O primeiro lugar mundial ocupado pelo Peru é explicado, entre outros fatores, pela proximidade do país da zona equatorial, onde a radiação ultravioleta (UV) atinge o território de forma perpendicular, segundo um estudo do neozelandês Richard Mckenzie citado por Ccora.
O estudo, publicado em 2006, situa, além disso, a Bolívia como o segundo país com maior índice de radiação solar do mundo, seguida por Argentina e Chile.
No caso do Peru, a intensa radiação aumenta também devido à poluição ambiental que faz com que a cada ano o país perca uma média de 1% da camada de ozônio, que amortece a passagem direta dos raios UV.
Ccora enfatizou, além disso, que "aos perigosos índices de radiação solar" se soma neste ano o El Niño, fenômeno climatológico que eleva a temperatura do mar no litoral e produz secas nas áreas altas.
A falta de chuvas e céu encoberto usuais nos meses de janeiro e fevereiro nas zonas andinas facilitam a passagem de radiação ultravioleta.
Perante os danos ocasionados pela superexposição ao sol, que vão desde queimaduras ao envelhecimento prematuro e até o câncer de pele, o Ministério da Saúde (Minsa) alertou para a importância de tomar medidas de proteção.
É recomendável utilizar chapéus, sombrinhas, óculos de sol e protetores solares indicados por dermatologistas, além de evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, advertiu recentemente o Minsa.
Muitas destas medidas já foram acatadas no interior do país, onde os colégios suspenderam atividades ao ar livre durante a manhã, além de incorporar o uso obrigatório de chapéus.
Entre as áreas mais afetadas neste verão estão a região central de Junín, e as sulinas de Cuzco, Arequipa, Puno, Moquegua e Tacna.
Perante os perigos para a saúde que traz a exposição aos raios UV, o especialista lembrou que a proteção é a resposta para evitar o dano.
"As pessoas não estão tomando as medidas necessárias e os casos de câncer de pele e olhos estão aumentado", alertou Ccora.
Um relatório publicado pelo jornal "El Comercio" apontou que, devido ao aumento da radiação solar, calcula-se que um de cada cinco mil peruanos desenvolverá algum tipo de câncer de pele.
O oncologista Miguel Falla declarou ao jornal que "a pele tem memória" e acumula os anos de exposição ao sol, o que faz com que as pessoas desenvolvam câncer de pele quando têm mais de 40 ou 50 anos.
"Além das pessoas de pele branca, estão especialmente em perigo aquelas que trabalham nas ruas, como policiais, motoristas, taxistas, pessoal de segurança, ambulantes, entre outros", detalhou.
As últimas estatísticas do Minsa, elaboradas em 2011, indicam que o câncer de pele se apresenta com mais frequência no sexo feminino (54,5%), entre 50 e 89 anos (78,7%); e a região que registra mais casos é Lima, com 45,9%; seguida das regiões nortistas de La Libertad e Cajamarca, com 14% e 5%, respectivamente.
Fonte: http://www.ultimosacontecimentos.com.br/grandes-sinais-do-ceu1400518699/peru-alcanca-indices-historico-devido-radiacao-solar.html
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