Um estudo divulgado nesta sexta-feira pela revista científica britânica "Environmental Research Letters" sustenta que os últimos 30 verões na Europa foram os mais quentes em mais de 2 mil anos.
Especialistas de 13 países, incluído o Reino Unido, usaram informações obtidas dos anéis de árvores e de registros históricos para reconstruir as temperaturas estivais desta região há 2.100 anos atrás.
Os dados mostram uma variação natural das temperaturas maior do que se pensava, o que sugere que os modelos climáticos atuais podem ter subestimado a frequência e intensidade das ondas de calor futuras.
"Os modelos modernos não reconstroem o que foi a mudança climática no passado, pois subestimaram a variabilidade natural do clima", garantiu Danny McCarroll, da Universidade de Swansea.
Depois dos verões calorosos da época romana, vieram as condições estivais mais frescas entre os séculos IV e VII, seguidas por um período medieval mais quente e pela Pequena Idade de Gelo, que aconteceu do século XIV ao XIX.
De acordo com o estudo, a Europa experimentou um aumento de 1,3 grau centígrado entre os verões de 1986 e 2015.
Apesar de ser certo que a temperatura média europeia no século XX foi similar à dos séculos I, II, VIII e X, o aumento de ondas de calor em 2003, 2010 e 2015, sempre segundo o estudo, trouxe temperaturas "insualmente altas", sem provas de que algum outro período dos dois últimos milênios tenha sido tão quente.
Para explicar as altas temperaturas das três últimas décadas, os pesquisadores apontam para o papel da atividade humana.
"Sempre soubemos que as temperaturas oscilaram durante muitos séculos, mas queríamos comprovar se o clima quente experimentado nos últimos anos era incomum visto em uma escala de tempo mais longa", explicou o professor Neil Roberts, da Universidade de Plymouth.
Especialistas de 13 países, incluído o Reino Unido, usaram informações obtidas dos anéis de árvores e de registros históricos para reconstruir as temperaturas estivais desta região há 2.100 anos atrás.
Os dados mostram uma variação natural das temperaturas maior do que se pensava, o que sugere que os modelos climáticos atuais podem ter subestimado a frequência e intensidade das ondas de calor futuras.
"Os modelos modernos não reconstroem o que foi a mudança climática no passado, pois subestimaram a variabilidade natural do clima", garantiu Danny McCarroll, da Universidade de Swansea.
Depois dos verões calorosos da época romana, vieram as condições estivais mais frescas entre os séculos IV e VII, seguidas por um período medieval mais quente e pela Pequena Idade de Gelo, que aconteceu do século XIV ao XIX.
De acordo com o estudo, a Europa experimentou um aumento de 1,3 grau centígrado entre os verões de 1986 e 2015.
Apesar de ser certo que a temperatura média europeia no século XX foi similar à dos séculos I, II, VIII e X, o aumento de ondas de calor em 2003, 2010 e 2015, sempre segundo o estudo, trouxe temperaturas "insualmente altas", sem provas de que algum outro período dos dois últimos milênios tenha sido tão quente.
Para explicar as altas temperaturas das três últimas décadas, os pesquisadores apontam para o papel da atividade humana.
"Sempre soubemos que as temperaturas oscilaram durante muitos séculos, mas queríamos comprovar se o clima quente experimentado nos últimos anos era incomum visto em uma escala de tempo mais longa", explicou o professor Neil Roberts, da Universidade de Plymouth.
Fonte: http://www.ultimosacontecimentos.com.br/grandes-sinais-do-ceu1400518699/ultimos-veroes-europeus-foram-os-mais-quentes-em-2-mil-anos.html
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