Uma nova investigação, que contou com a ajuda do telescópio Zwicky Transient Facility (ZTF), revelou onde não está o Planeta 9.
Os esforços para encontrar o alegado Planeta 9 ainda estão nas fases iniciais, mas Mike Brown e Konstantin Batygin terminaram, recentemente, um grande levantamento com o telescópio Zwicky Transient Facility (ZTF). Apesar de não terem encontrado o mundo planetário, sabem agora onde não o procurar, escreve o Extreme Tech.
Os cientistas desconfiam que, se existir, o misterioso Planeta orbita muito além de Neptuno. Isto significa que, a ser verdade, está tão longe que os astrónomos não conseguem observá-lo nem com telescópios gigantescos.
No vazio do Espaço interplanetário, a única companhia do planeta seriam os pequenos Objetos Trans-Neptunianos (TNOs). Foi precisamente um agrupamento de órbitas de TNO que atraiu Brown e Batygin para a possibilidade do Planeta 9 existir.
Empenhados a desvendar este mistério, os investigadores puseram a hipótese de o mundo se encontrar mais perto de nós e utilizaram uma simulação de software para criar uma base de dados de posições e brilhos possíveis para o Planeta 9.
Depois, digitalizaram a base de dados ZTF para obterem uma correspondência. Infelizmente, a tentativa falhou.
Isto não significa necessariamente que o Planeta 9 não passa de uma fantasia. Significa apenas que muito provavelmente não será encontrado numa órbita tão próxima à Terra.
Os cientistas sabem, agora, que estão à procura de um planeta maior do que a Terra, que orbita a milhares de milhões de quilómetros de distância. Há esperança de que o Observatório Vera Rubin, com o seu espelho de 8,4 metros, seja capaz de desvendar o mistério.
De qualquer das maneiras, os astrónomos sabem, agora, onde não está o Planeta 9. Apesar de parecer uma não-descoberta, é mais um passo na direção certa.
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