Os peixes Sebastes, que incluem mais de 100 espécies, são conhecidos pela sua longevidade. Alguns vivem 11 anos, mas outros conseguem viver além de 200 anos – como é o caso a espécie Sebastes aleutianus.
A diversidade da longevidade deste peixe ofereceu os parâmetros ideais para analisar a genética por trás deste fenómeno, refere Peter Sudmant, um dos autores do novo estudo, citado pela Scientific American.
Assim a equipa de investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley (UC Berkeley) analisou o genoma de 88 peixes do género Sebastes no Oceano Pacífico, com o objetivo de compreender como é possível viverem tanto tempo.
Segundo o estudo, que foi publicado na revista Science a 11 de novembro, a explicação está em diferentes características. Primeiramente, estes caraterizam-se por serem peixes grandes e que vivem em águas frias no fundo do mar, tendo por isso um metabolismo mais lento e sendo menos suscetíveis aos predadores.
Outra das razões está nos seus genes. Os peixes que vivem mais anos tinham genes específicos associados a um mecanismo no quais as células identificam e corrigem danos das moléculas de ADN. Os resultados apontavam ainda para a presença de genes ligados à regulação da insulina e à regulação do sistema imunológico.
De acordo com os especialistas, as espécies com maior longevidade do género Sebastes sofrem maior impacto com as correntes ameaças de sobrepesca e das alterações climáticas. Ao terem menor diversidade genética, isso pode levá-los mais rapidamente à extinção.
https://zap.aeiou.pt/estes-peixes-viver-mais-de-200-anos-445467
A diversidade da longevidade deste peixe ofereceu os parâmetros ideais para analisar a genética por trás deste fenómeno, refere Peter Sudmant, um dos autores do novo estudo, citado pela Scientific American.
Assim a equipa de investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley (UC Berkeley) analisou o genoma de 88 peixes do género Sebastes no Oceano Pacífico, com o objetivo de compreender como é possível viverem tanto tempo.
Segundo o estudo, que foi publicado na revista Science a 11 de novembro, a explicação está em diferentes características. Primeiramente, estes caraterizam-se por serem peixes grandes e que vivem em águas frias no fundo do mar, tendo por isso um metabolismo mais lento e sendo menos suscetíveis aos predadores.
Outra das razões está nos seus genes. Os peixes que vivem mais anos tinham genes específicos associados a um mecanismo no quais as células identificam e corrigem danos das moléculas de ADN. Os resultados apontavam ainda para a presença de genes ligados à regulação da insulina e à regulação do sistema imunológico.
De acordo com os especialistas, as espécies com maior longevidade do género Sebastes sofrem maior impacto com as correntes ameaças de sobrepesca e das alterações climáticas. Ao terem menor diversidade genética, isso pode levá-los mais rapidamente à extinção.
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