Várias pesquisas já tinham revelado que, no local de trabalho, as mulheres são menos competitivas do que os homens – razão que é explicada pelas grandes disparidades salariais que existem entre ambos os sexos.
Contudo, um novo estudo mostra que isso pode mudar e que as mulheres se podem tornar mais propensas a assumir riscos se puderem partilhar os seus potenciais ganhos com os restantes colegas de equipa.
Para a realização de um estudo, que foi publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences no dia 1 de novembro, uma equipa convidou 238 alunos de graduação – divididos quase igualmente entre homens e mulheres – para resolver um problema simples de números. Os grupos de quatro foram designados de forma aleatória e foi pedido aos voluntários que fizessem versões diferentes do quebra-cabeças ao longo de três rondas.
O objetivo era perceber como os diversos tipos de incentivos financeiros levaram homens e mulheres a competir de forma diferente. Os investigadores realizaram a experiência muitas vezes e chegaram à conclusão que as mulheres mostram menos interesse em competir do que os homens.
Metade dos alunos seguiu a metodologia usual. Primeiro foram informados que receberiam 2 dólares por cada problema que fosse resolvido. Na segunda ronda, os especialistas ofereceram 4 dólares por solução para os dois melhores desempenhos em cada quarteto, deixando os outros sem nada. Na ronda final, os participantes puderam escolher se queriam receber 2 dólares por cada problema resolvido ou se queriam entrar num jogo mais competitivo e potencialmente ganhar mais dinheiro. O estudo indica que enquanto 52% dos homens escolheram a opção mais competitiva, ou seja, a última, sendo que apenas 34% das mulheres o fizeram.
A lacuna persistente nos rendimentos médios sugere que as mulheres seguem carreiras que pagam salários mais baixos. A pandemia de covid-19 exacerbou este desequilíbrio.
Contudo, para acabar, ou pelo menos diminuir, o fosso entre a quantia que os homens e mulheres ganham, é importante entender as causas deste problema. Alguns economistas sugerem que esta questão se deve, pelo menos em parte, aos diferentes níveis de competitividade entre homens e mulheres.
Isto por que funções competitivas, e de alta responsabilidade, como é o caso de gestores ou advogados, tendem a ter salários elevados. Uma vez que muitos dos estudos citados mostram que as mulheres parecem ser menos competitivas do que os homens, isto pode ajudar a explicar por que razão as mulheres estão sub-representadas nestas carreiras e, em média, ganham menos.
No entanto, o estudo, sugere que a explicação pode ser mais ampla. A pesquisa frisa que não é que as mulheres não gostem de competir, mas estas são mais sensíveis aos aspetos sociais que os homens não gostam. Quando os incentivos refletem esses aspetos, as mulheres são tão competitivas quanto os homens.
https://zap.aeiou.pt/mulheres-competitivas-isso-pode-mudar-442409
Contudo, um novo estudo mostra que isso pode mudar e que as mulheres se podem tornar mais propensas a assumir riscos se puderem partilhar os seus potenciais ganhos com os restantes colegas de equipa.
Para a realização de um estudo, que foi publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences no dia 1 de novembro, uma equipa convidou 238 alunos de graduação – divididos quase igualmente entre homens e mulheres – para resolver um problema simples de números. Os grupos de quatro foram designados de forma aleatória e foi pedido aos voluntários que fizessem versões diferentes do quebra-cabeças ao longo de três rondas.
O objetivo era perceber como os diversos tipos de incentivos financeiros levaram homens e mulheres a competir de forma diferente. Os investigadores realizaram a experiência muitas vezes e chegaram à conclusão que as mulheres mostram menos interesse em competir do que os homens.
Metade dos alunos seguiu a metodologia usual. Primeiro foram informados que receberiam 2 dólares por cada problema que fosse resolvido. Na segunda ronda, os especialistas ofereceram 4 dólares por solução para os dois melhores desempenhos em cada quarteto, deixando os outros sem nada. Na ronda final, os participantes puderam escolher se queriam receber 2 dólares por cada problema resolvido ou se queriam entrar num jogo mais competitivo e potencialmente ganhar mais dinheiro. O estudo indica que enquanto 52% dos homens escolheram a opção mais competitiva, ou seja, a última, sendo que apenas 34% das mulheres o fizeram.
A lacuna persistente nos rendimentos médios sugere que as mulheres seguem carreiras que pagam salários mais baixos. A pandemia de covid-19 exacerbou este desequilíbrio.
Contudo, para acabar, ou pelo menos diminuir, o fosso entre a quantia que os homens e mulheres ganham, é importante entender as causas deste problema. Alguns economistas sugerem que esta questão se deve, pelo menos em parte, aos diferentes níveis de competitividade entre homens e mulheres.
Isto por que funções competitivas, e de alta responsabilidade, como é o caso de gestores ou advogados, tendem a ter salários elevados. Uma vez que muitos dos estudos citados mostram que as mulheres parecem ser menos competitivas do que os homens, isto pode ajudar a explicar por que razão as mulheres estão sub-representadas nestas carreiras e, em média, ganham menos.
No entanto, o estudo, sugere que a explicação pode ser mais ampla. A pesquisa frisa que não é que as mulheres não gostem de competir, mas estas são mais sensíveis aos aspetos sociais que os homens não gostam. Quando os incentivos refletem esses aspetos, as mulheres são tão competitivas quanto os homens.
https://zap.aeiou.pt/mulheres-competitivas-isso-pode-mudar-442409
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