Um novo estudo sugere que uma teia de wormholes pode resolver o paradoxo da informação em buracos negros, proposta por Stephen Hawking.
Os wormholes — as míticas fendas cósmicas que em português ocasionalmente são tratadas como “buracos de minhoca” — são “túneis” formados por grandes distorções no espaço-tempo.
Provavelmente estamos mais habituados a ouvir falar deles nos filmes e séries de ficção científica, como espécies de portais que nos conseguem teletransportar no espaço e até no tempo.
Mas estes wormholes também estão presentes na Física, embora nunca se tenha observado um. A única coisa que sustenta a hipótese da sua existência é que tais estruturas são possíveis soluções das equações de Einstein que tratam da Teoria da Relatividade Geral.
Um paradoxo de buracos negros, aparentemente sem solução, proposto pela primeira vez pelo físico Stephen Hawking pode finalmente ser resolvido, escreve a Live Science.
Em causa está o paradoxo da informação em buracos negros, que aborda o facto de a informação não poder ser destruída no Universo e, no entanto, quando um buraco negro evapora, qualquer informação que tenha sido engolida por este desaparecerá por completo.
Hawking questionou-se: Quando um buraco negro evapora e desaparece do Universo, para onde foi toda a informação anteriormente contida dentro dele?
Um novo estudo propõe que o paradoxo pode ser resolvido, precisamente, graças aos wormholes.
“Um wormhole liga o interior do buraco negro e a radiação externa, como uma ponte”, disse Kanato Goto, físico teórico japonês, num comunicado citado pelo Phys.
Com base na teoria de Goto, uma segunda superfície surge no horizonte de eventos de um buraco negro. Fios de um wormhole conectam essa superfície ao mundo exterior, entrelaçando informações entre o interior do buraco negro e a fuga de radiação nas suas extremidades.
No paradoxo de Hawking há duas opções: na primeira, a informação pode ser destruída, o que parece violar tudo o que sabemos sobre Física; na segunda, apoiada pela maioria dos cientistas, há uma maneira qualquer pela qual a informação dentro do buraco negro sai através da radiação.
A confirmar-se esta segunda opção, “a relatividade geral e a mecânica quântica, como estão atualmente, são inconsistentes entre si”, explica Goto. “Temos que encontrar uma estrutura unificada para a gravidade quântica”, sublinha.
https://zap.aeiou.pt/teia-wormholes-paradoxo-stephen-hawking-468586
Os wormholes — as míticas fendas cósmicas que em português ocasionalmente são tratadas como “buracos de minhoca” — são “túneis” formados por grandes distorções no espaço-tempo.
Provavelmente estamos mais habituados a ouvir falar deles nos filmes e séries de ficção científica, como espécies de portais que nos conseguem teletransportar no espaço e até no tempo.
Mas estes wormholes também estão presentes na Física, embora nunca se tenha observado um. A única coisa que sustenta a hipótese da sua existência é que tais estruturas são possíveis soluções das equações de Einstein que tratam da Teoria da Relatividade Geral.
Um paradoxo de buracos negros, aparentemente sem solução, proposto pela primeira vez pelo físico Stephen Hawking pode finalmente ser resolvido, escreve a Live Science.
Em causa está o paradoxo da informação em buracos negros, que aborda o facto de a informação não poder ser destruída no Universo e, no entanto, quando um buraco negro evapora, qualquer informação que tenha sido engolida por este desaparecerá por completo.
Hawking questionou-se: Quando um buraco negro evapora e desaparece do Universo, para onde foi toda a informação anteriormente contida dentro dele?
Um novo estudo propõe que o paradoxo pode ser resolvido, precisamente, graças aos wormholes.
“Um wormhole liga o interior do buraco negro e a radiação externa, como uma ponte”, disse Kanato Goto, físico teórico japonês, num comunicado citado pelo Phys.
Com base na teoria de Goto, uma segunda superfície surge no horizonte de eventos de um buraco negro. Fios de um wormhole conectam essa superfície ao mundo exterior, entrelaçando informações entre o interior do buraco negro e a fuga de radiação nas suas extremidades.
No paradoxo de Hawking há duas opções: na primeira, a informação pode ser destruída, o que parece violar tudo o que sabemos sobre Física; na segunda, apoiada pela maioria dos cientistas, há uma maneira qualquer pela qual a informação dentro do buraco negro sai através da radiação.
A confirmar-se esta segunda opção, “a relatividade geral e a mecânica quântica, como estão atualmente, são inconsistentes entre si”, explica Goto. “Temos que encontrar uma estrutura unificada para a gravidade quântica”, sublinha.
https://zap.aeiou.pt/teia-wormholes-paradoxo-stephen-hawking-468586
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