Interpretação de artista do aspeto das auroras perto das anomalias magnéticas em Marte.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS e CSW/DB
Pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas da NASA, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG), da ESA e da Universidade de Aalto na Finlândia, previu que as brilhantes e coloridas auroras podem ser vistas a olho nu num planeta rochoso que não a Terra - Marte.
Auroras marcianas visíveis pareciam possíveis depois do instrumento SPICAM a bordo da sonda Mars Express da ESA as ter avistado a partir do espaço em 2005. Essas observações foram confirmadas em março de 2015 pela missão MAVEN da NASA, que completou 1000 órbitas em redor do Planeta Vermelho no dia 6 de abril de 2015.
Graças a experiências laboratoriais e a um modelo numérico físico desenvolvido pela NASA e pelo IPAG, o estudo mostra que, em Marte, as auroras também ocorrem na faixa do visível. A cor mais intensa é azul profundo. Tal como na Terra, as cores verde e vermelho também estão presentes. Várias vezes durante um ciclo solar, depois de intensas erupções solares, estas luzes são brilhantes o suficiente para serem observadas à vista desarmada.
As auroras ocorrem quando partículas solares carregadas atingem linhas do campo magnético local, onde entram na atmosfera planetária e excitam os átomos e moléculas. À medida que são desativadas, as partículas emitem luz. Na Terra, as auroras são essencialmente verdes ou vermelhas (excitação do oxigénio atómico), mas também podem ser vistos tons azul-violeta (excitação do nitrogénio molecular ionizado).
No início da existência de Marte e até há cerca de 3,5 mil milhões de anos atrás, o Planeta Vermelho tinha um campo magnético global. Este campo global desligou-se de algum modo, mas zonas localizadas de campos magnéticos, denominadas anomalias magnéticas da crosta, ainda existem à superfície de Marte. Estas anomalias estão concentradas no hemisfério sul, onde se preveem a produção de auroras.
Prevê-se que um astronauta à superfície do planeta e que olhasse para cima podia ver o céu noturno do hemisfério sul brilhar com tons de azul, vermelho e verde.
Talvez os astronautas da NASA, que planeia enviar humanos a bordo da Orion em meados da década de 2030, sejam os primeiros a confirmar esta previsão. Quem sabe, as auroras austrais de Marte tornem-se tão atraentes como as auroras da Terra.
"A nossa pesquisa planetária dá-nos uma boa perspetiva sobre a física na atmosfera marciana - como evoluiu e porque é que a massa de Marte é diferente da da Terra," afirma Guillaume Gronoff, cientista do Centro de Pesquisa Langley da NASA, que apoiou o estudo. "Ajuda-nos a melhor compreender as emissões da atmosfera planetária e, em última análise, a descobrir planetas habitáveis."
Auroras marcianas visíveis pareciam possíveis depois do instrumento SPICAM a bordo da sonda Mars Express da ESA as ter avistado a partir do espaço em 2005. Essas observações foram confirmadas em março de 2015 pela missão MAVEN da NASA, que completou 1000 órbitas em redor do Planeta Vermelho no dia 6 de abril de 2015.
Graças a experiências laboratoriais e a um modelo numérico físico desenvolvido pela NASA e pelo IPAG, o estudo mostra que, em Marte, as auroras também ocorrem na faixa do visível. A cor mais intensa é azul profundo. Tal como na Terra, as cores verde e vermelho também estão presentes. Várias vezes durante um ciclo solar, depois de intensas erupções solares, estas luzes são brilhantes o suficiente para serem observadas à vista desarmada.
As auroras ocorrem quando partículas solares carregadas atingem linhas do campo magnético local, onde entram na atmosfera planetária e excitam os átomos e moléculas. À medida que são desativadas, as partículas emitem luz. Na Terra, as auroras são essencialmente verdes ou vermelhas (excitação do oxigénio atómico), mas também podem ser vistos tons azul-violeta (excitação do nitrogénio molecular ionizado).
No início da existência de Marte e até há cerca de 3,5 mil milhões de anos atrás, o Planeta Vermelho tinha um campo magnético global. Este campo global desligou-se de algum modo, mas zonas localizadas de campos magnéticos, denominadas anomalias magnéticas da crosta, ainda existem à superfície de Marte. Estas anomalias estão concentradas no hemisfério sul, onde se preveem a produção de auroras.
Prevê-se que um astronauta à superfície do planeta e que olhasse para cima podia ver o céu noturno do hemisfério sul brilhar com tons de azul, vermelho e verde.
Talvez os astronautas da NASA, que planeia enviar humanos a bordo da Orion em meados da década de 2030, sejam os primeiros a confirmar esta previsão. Quem sabe, as auroras austrais de Marte tornem-se tão atraentes como as auroras da Terra.
"A nossa pesquisa planetária dá-nos uma boa perspetiva sobre a física na atmosfera marciana - como evoluiu e porque é que a massa de Marte é diferente da da Terra," afirma Guillaume Gronoff, cientista do Centro de Pesquisa Langley da NASA, que apoiou o estudo. "Ajuda-nos a melhor compreender as emissões da atmosfera planetária e, em última análise, a descobrir planetas habitáveis."
Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2015/06/2_auroras_marte.htm
Sem comentários:
Enviar um comentário