Fonte: Documentary HD
sábado, 29 de fevereiro de 2020
Descoberta de novo documentário sobre exoplanetas - Incógnita sobre a existência da vida em outros planetas
Fonte: Documentary HD
China revela do que é feito o lado oculto da Lua
Um robozinho chinês revela nesta quinta-feira, graças a um radar que lhe permite explorar o subsolo lunar,
do que é feito o interior do lado oculta da Lua. O nível de
detalhamento não tem precedentes, permitindo reconstruir o passado do
nosso satélite e localizar os escombros do impacto de um asteroide
ocorrido há 3,2 bilhões de anos, quando a vida na Terra mal começava a surgir.
Em 3 de janeiro de 2019, a China se tornou o primeiro país a aterrissar com sucesso no lado não visível da Lua,
um território repleto de crateras, até agora inexplorado devido à
impossibilidade de manter uma comunicação direta com a Terra.
A nave Chang’e 4 pousou
na cratera Aitken, que, com 2.500 quilômetros de diâmetro, é uma das
maiores marcas de impacto cósmico no Sistema Solar. Das vísceras do
módulo de aterrissagem saiu o robô Yutu-2,
que percorreu uma pequena parte desta enorme cratera, dentro da qual há
muitas outras – a missão está dentro da Von Kármán, com 180 quilômetros
de diâmetro – e encontrou restos de um antigo oceano de lava que cobria
todo o satélite.
A Lua se formou há 4,5 bilhões de anos, quando um planeta do tamanho de Marte, batizado de Theia, se chocou com a Terra e a desintegrou durante algumas horas.
Um fragmento da Terra se fundiu com os restos de Theia e formou a Lua,
que durante um tempo esteve coberta por esse oceano de rocha fundida, do
qual o Yutu encontrou indícios no ano passado.
Agora saem à luz os dados do radar de alta frequência que o veículo
carrega e que está sendo usado pela primeira vez para desvendar a
composição detalhada do subsolo desta zona.
“É a primeira vez que obtemos uma estrutura detalhada dos diferentes
estratos do terreno na face oculta da Lua”, diz Yan Su, pesquisadora dos
Observatórios Nacionais da China e coautora do estudo, publicado nesta quinta na Science Advances.
A cientista ressalta que estudos desse tipo ajudam a conhecer melhor a
história dos impactos de meteoritos e do vulcanismo na Lua e podem
revelar reservas de minerais com interesse prático, como a ilmenita, “um
recurso importante” do qual é possível extrair ferro, titânio e
oxigênio para abastecer uma eventual exploração humana da Lua.
Um dia na Lua dura 14 dias terrestres. Durante as outras duas
semanas, quando é noite, a temperatura cai a 170 graus abaixo de zero,
por isso o veículo explorador, que funciona com painéis solares, deixa
de operar. Os dados publicados nesta quinta correspondem aos dois
primeiros dias lunares da missão – ela já está no 15º–, durante os quais
suas antenas lançaram contra o solo ondas de rádio que penetraram no
terreno, ricochetearam nos acidentes geográficos e revelaram sua
composição detalhada.
“Um dos resultados mais destacados é a transparência do terreno”,
ressalta Elena Pettinelli, geofísica da Universidade Roma 3, cuja equipe
colaborou na análise dos dados da missão. “Na Terra, com uma frequência
similar [500 megahertz], só poderíamos penetrar dois metros, devido à presença de água, que atenua o sinal”, diz a pesquisadora.
O radar mostra que o subsolo da face oculta da Lua é feito de uma
primeira camada de terreno muito fino que chega até os 12 metros de
profundidade. São velhas rochas, literalmente amassadas pela chuva de
meteoritos e pelo efeito da radiação solar.
Essa composição facilitou que as ondas do radar penetrassem muito mais
fundo do que no lado visível, onde outro robô chinês fez o mesmo
experimento alcançando uma profundidade de apenas 10 metros. Sob essa
primeira capa há um segundo nível que vai até os 24 metros, e onde
aparecem grandes rochas de meio metro e dois metros de comprimento. Mais
abaixo, e até onde puderam chegar as ondas do radar – 40 metros – há um
terreno mais misturado com camadas de terra fina e rochas.
Os pesquisadores acreditam que a segunda camada revela os escombros
levantados há 3,2 bilhões de anos pelo meteorito que formou a cratera
Finsen, de 72 quilômetros de diâmetro e cuja borda se toca com a Von
Kármán, onde está o robô chinês. No terceiro nível se encontram restos
de impactos mais antigos. A própria cratera Von Kármán se formou há 3,6
bilhões de anos.
Os resultados da missão representam um dos maiores feitos já obtidos
pelo programa espacial chinês. Nenhum outro país viajou com sucesso
àquele lado do satélite e conseguiu manter uma missão durante tanto
tempo. Para que a comunicação fosse efetiva, foi necessário lançar um
satélite de retransmissão que orbita a Lua e envia os dados da missão à
Terra. “Esta é uma tecnologia que outras nações querem desenvolver, e
eles foram os primeiros a conseguirem”, destaca Bob Grimm, especialista
em geologia lunar do Instituto de Pesquisas do Sudoeste dos EUA. “Os
resultados obtidos na face visível e agora na oculta demonstram que a
penetração do radar depende em parte da abundância de ferro e titânio no
subsolo”, acrescenta.
“É a primeira vez na história que se estuda o interior da Lua com um
radar de penetração de solo”, explica Jorge Pla-García, astrofísico do
Centro da Astrobiologia de Madri. “Antes só eram feitas medições remotas
por satélites, uma com a Apollo 17 [1972] e outra com a Kaguya [Japão,
2007], ambas com menor resolução. Um dos descobrimentos interessantes é
que se pensava que a Von Kármán estava cheia dos restos do impacto que
formou essa cratera, mas agora vemos que quase tudo se encheu com restos
de outros impactos”, ressalta.
Neste ponto, os cientistas da missão reconhecem um contratempo. Para
penetrar mais e determinar a qual profundidade está o manto lunar nesta
zona, seria preciso usar um radar de baixa frequência, capaz de alcançar
centenas de metros sob o solo. Infelizmente, seu projeto não foi o
ideal, já que o próprio corpo metálico do veículo gera interferências
que, por enquanto, não permitem esclarecer se as imagens que chegam do
subsolo são reais ou simples ruído. Os responsáveis esperam poder limpar
as medições para saber o que se esconde a centenas de metros sob a face
oculta do satélite.
A China já planeja uma quinta missão robótica para extrair rochas e
enviá-las à Terra, e também pretende mandar um robô de exploração a
Marte neste ano, coincidindo com missões similares dos EUA e Europa. Todas levam radares para fazer o mesmo tipo de estudo que o Yutu-2 realizou na Lua.
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/02/29/china-revela-do-que-e-feito-o-lado-oculto-da-lua/
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
Ciência sabe se uma amizade é verdadeira pelas gargalhadas !
Uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, crê ter encontrado o elemento que identifica e prova se uma amizade é realmente verdadeira: as gargalhadas.
© Shutterstock
A
pesquisa, levada a cabo pelo especialista em comunicação Greg Bryant,
publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, e
divulgada pela revista Galileu, ressalta que não interessa o local do
mundo, se alguém ouve duas pessoas a rir juntas, assume que são amigas, e
esta inferência ocorre sobretudo se forem do sexo feminino.
Para efeitos daquela pesquisa, os cientistas da UCLA gravaram 48 áudios de alunos que frequentavam a Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA, a rir. Sendo que alguns desses estudantes universitários eram amigos, enquanto outros não.
Na segunda fase da experiência, os cientistas colocaram os áudios
a tocar para serem escutados por 966 pessoas de diferentes países.
Segundo os dados apurados, em 61% dos casos os voluntários foram capazes
de identificar com sucesso quais os áudios
registavam as gargalhadas de amigos, valor que subiu para uns
impressionantes 80% quando esses risos pertenciam a duas mulheres.
Bryant
e os outros investigadores sugerem que as experiências realizadas
mostram que as gargalhadas entre amigos são regra geral mais espontâneas, de modo que mesmo pessoas de diferentes partes do planeta conseguem identificar essas relações íntimas.
As risadas em questão incluíam irregularidades no som e frequência, o resultado de entusiasmo natural e autêntico.
De
acordo com os cientistas a forma como os seres humanos se expressam
através do riso poderá ter desempenhado um papel essencial no modo como
aprendemos enquanto espécie a cooperar uns com os outros. "Em espécies
altamente cooperativas como as nossas é importante para indivíduos
identificarem alianças sociais corretamente", explicou Bryant. "Se o riso ajuda as pessoas a alcançar esse objetivo, é possível que tenha tido um papel no desenvolvimento da comunicação social, e na sua relação com interações cooperativas”.
Temperatura da Terra pode estabilizar nos valores de há três milhões de anos !
A temperatura no planeta pode estabilizar nos valores de há
três milhões a cinco milhões de anos, caso a humanidade consiga estancar
as emissões de gases com efeito de estufa até 2030, diz a especialista
Fátima Abrantes.
“Será o menos mal”, acrescentou a investigadora, especialista em
oceanografia geológica e paleoceanografia, autora de artigos científicos
e uma das profissionais do Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA).
Fátima Abrantes falava à Lusa no âmbito de um seminário que o IPMA
organizou hoje em Lisboa sobre “Alterações Climáticas e recursos
marinhos: passado, presente e futuro”.
Falando sobre “fenómenos extremos no passado”, Fátima Abrantes
socorreu-se durante a intervenção no seminário de dados científicos para
explicar que alterações climáticas já aconteceram no passado e que os
oceanos sofreram grandes transformações, com zonas de muito peixe a
ficarem despovoadas e vice-versa.
Mas a especialista explicou que não estava a negar ou desvalorizar o atual processo de alterações climáticas, que, disse, está a acontecer de forma mais intensa e mais rápida do que noutros momentos, devido à ação do Homem sobre o planeta.
“O que está estável há 15 milhões de anos na Antártida e há 2,6
milhões no Ártico está a tornar-se instável de uma maneira muito rápida.
A questão não é que nunca aconteceu, já aconteceu, a questão é que a quantidade e rapidez com que está a aumentar é muito superior”, exemplificou à Lusa.
Otimista em relação ao planeta, Fátima Abrantes já o é menos quanto
aos seres humanos. Diz que as alterações de clima que existem desde o
inicio da vida da Terra mostram que o sistema climático se altera “mas
que tudo se rearranja e que o planeta continua”, ainda que as condições possam “não ser muito favoráveis para os humanos”.
“Há alterações na biodiversidade, certamente organismos serão
extintos e outros aparecerão, mas nos não sei se teremos capacidade para
resistir”, avisa.
Há três a cinco milhões de anos também se registava grande quantidade
de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, e há 65 milhões as
concentrações ainda eram superiores, supostamente devido à libertação de
grandes quantidades de metano, um processo que pode agora estar a
repetir-se, disse a cientista.
Nos últimos mil anos, lembrou Fátima Abrantes, houve na Europa um aumento da temperatura no período medieval, ao que se seguiu um arrefecimento.
A diferença das temperaturas foi de cerca de um grau, o suficiente para
os vikings se expandirem e ocuparem a região da Europa do norte, no
período medieval, e quase desaparecessem no período frio por “não
conseguirem adaptar-se às novas condições”. Os inuítes (Canadá) no
entanto conseguiram adaptar-se.
Fátima Abrantes citou um estudo para dizer que os vikings tinham uma
sociedade mais complexa e que por isso não se adaptaram tão bem como os
inuítes, e conclui: “Acredito que quanto mais complexa a organização
mais difícil conseguir que a população, como um todo, aceite a
possibilidade de ter que alterar a forma de vida”.
A investigadora lembra a complexidade das sociedades atuais. E também que muitos políticos influentes são hoje céticos em relação às alterações climáticas.
É verdade que as alterações climáticas sempre existiram “só que os
ciclos no passado estavam associados às variações orbitais, que têm a
ver com a posição da Terra em relação ao Sol”. Eram ciclos muito longos e
o aumento de CO2 era mínimo em relação que acontece hoje, na alteração
provocada pela Homem, disse.
“O problema não é o efeito de estufa, é o seu aumento descontrolado”,
acrescentou Silvia Antunes, técnica superior do IPMA, que citou
estatísticas para dizer que os meses de novembro e de março têm sido
aqueles em que têm sido sentidas as diferenças de temperatura mais
significativas.
Pela rapidez das alterações, no seminário falou-se também da
necessidade de minimizar impactos, como fez a especialista Susana
Costas, a propósito da proteção da orla costeira algarvia face à subida
do nível da água do mar.
O seminário termina na tarde de hoje, com a discussão dos impactos económicos e adaptações às alterações climáticas.
Fonte: https://zap.aeiou.pt/temperatura-planeta-pode-estabilizar-310736
Pela primeira vez, cientistas encontraram oxigénio “respirável” noutra galáxia !
Bernard Miller, Martin Pugh
Foi detetado oxigénio molecular (O2) numa galáxia a mais de 560
milhões de anos-luz em quantidades surpreendentes – 100 vezes superior à
nossa galáxia
Um grupo de astrónomos da Academia Chinesa de Ciências (CSA, na sigla
inglesa) anunciou ter encontrado, pela primeira vez, oxigénio molecular
fora da Via Láctea, na galáxia “Markarian 231” ou “UGC o8o58”
descoberta em 1969 e situada a mais de 560 milhões de anos-luz. Os
cientistas acreditam agora que este estudo, publicado no The
Astrophysical Journal, pode ajudar a ciência a compreender o papel
crucial do oxigénio na história da evolução dos planetas, estrelas,
galáxias e da própria vida.
Na verdade, o oxigénio é o terceiro elemento mais abundante
no universo, depois do hidrogénio e do hélio, e é uma das moléculas mais
importantes para a vida na Terra, presente não apenas no ar, mas também
na água. No entanto, nem só de oxigénio é feito a água e o ar que
respiramos. Por exemplo, de cada vez que bebemos um copo de água estamos
a ingerir hidrogénio (H) que se formou há centenas de milhares de anos
depois do Big Bang, para além do oxigénio que completa esta receita
(H2O) e cuja origem é mais recente (100 milhões de anos), tendo
formado-se a partir de reações de fusão nuclear das estrelas.
Graças a esse incansável trabalho das estrelas, o oxigénio é o
terceiro elemento mais abundante no universo e, por isso, há décadas que
os cientistas lutam para encontrar este elemento num espeço mais amplo
do cosmos. Por isso mesmo, as regiões interestelares, onde se formam as
nuvens moleculares, são regiões propícias à concentração de O2.
No entanto, até agora os cientistas só descobriram a presença desta
molécula no sistema solar e em dois outros pontos da nossa galáxia,
nomeadamente na Nublosa de Orión e de Rho Ophiuchi, que estão
respetivamente a 350 e 1.344 anos-luz da Terra.
A equipa liderada por Junzhi Wang, do Observatório Astronómico de
Xangai, descobriu pela primeira vez oxigénio molecular numa galáxia fora
da Via Láctea, no quasar mais próximo do sistema solar – uma fonte
poderosamente energética com um núcleo galáctico ativo – onde os
cientistas acreditam que a radiação libertada pelo coração da “Markarian
231” é capaz conter oxigénio.
Estes resultados foram captados pelos telescópios terrestes do
observatório de Xangai a partir de comprimentos de onda emitidos pela
galáxia. Além disso, os dados registados por este estudo apontam para
quantidades enormes deste elemento – cerca de 100 vezes superior ao
hidrogénio molecular encontrado nos últimos registos da presença de
oxigénio dentro da Via Láctea. E a razão parece simples: a poderosa
atividade da galáxia, capaz de produzir vários milhões de estrelas, é
responsável por emitir radiação que obriga as nuvens moleculares – do
espaço interestelar – a libertarem oxigénio.
A confirmarem-se estas conclusões, o trabalho de investigação da
equipa de Junzhi Wang poderá servir de inspiração para futuras
investigações sobre o papel do oxigénio molecular nas galáxias e na
formação de novas estrela.
Fonte: https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2020-02-25-pela-primeira-vez-cientistas-encontraram-oxigenio-respiravel-noutra-galaxia/
Astrónomos registaram a maior explosão de sempre no Espaço !
© NASA
A energia resultante bate em cinco vezes o resultado da anterior maior explosão.
Um grupo de astrónomos detetou
a maior explosão no Universo alguma vez registada, um evento provocado
por um buraco negro gigante localizado a 390 milhões de anos-luz.
Como conta a CNN,
a explosão foi tão grande que teria sido possível encaixar uma fila
quinze galáxias do tamanho da nossa Via Láctea, só para ter uma ideia da
dimensão. A deteção foi possível depois de serem combinados os dados obtidos por via de telescópios terrestres e espaciais da NASA, da Agência Espacial Europeia e de outros países como a Austrália e a Índia.
A
energia resultante desta explosão quebra todos os recordes anteriores e
é cinco vezes maior que a anterior maior explosão registada.
Há um planeta gigante incrivelmente perto da Terra !
Há um planeta gigante, com dimensões próximas das de Neptuno,
a 90 anos-luz da Terra. É dos exoplanetas mais próximos do nosso
planeta.
Detetado pela primeira vez pelo “caçador” de planetas Kepler (NASA), a
existência deste planeta (G 9-40b), que é uma “super-Terra, acaba de
ser confirmada por uma equipa de astrónomos da Universidade Estadual da
Pensilvânia, nos Estados Unidos.
O exoplaneta é pelo menos duas vezes maior do que a Terra e pode até ser tão grande quanto Neptuno, tal como frisa o portal Futurism.
Apesar das suas generosas dimensões, este exoplaneta dificilmente
será habitável, uma vez que a sua superfície regista temperaturas de
mais de 3.100 graus Celsius, valor extremamente alto mas, ainda assim,
mais baixo do que os registados no Sol.
A sua curta distância à Terra – de apenas 90 anos-luz – significa que
este mundo está “entre os 20 sistemas planetários em trânsito mais próximos até agora conhecidos
e, atualmente, é o segundo planeta em trânsito mais próximo até agora
descoberto pela missão K2 [do telescópio Kepler]”, disse o astrónomo
Gudmundur Stefansson, que participou na descoberta do G 9-40b.
Os astrónomos acreditam que este exoplaneta é um ótimo candidato para
um olhar mais atento do Telescópio Espacial James Webb da NASA, que
será lançado em março de 2021.
Stefansson e a sua equipa publicaram recentemente os detalhes da sua investigação na revista científica especializada The Astronomical Journal.
Fonte: https://zap.aeiou.pt/ha-planeta-gigante-incrivelmente-perto-da-terra-310698
Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram ‘segurar’ um átomo !
Um grupo de investigadores na Nova Zelândia conseguiu "segurar" um
átomo, numa experiência que representa um avanço nunca alcançado nas
áreas da física e computação quântica.
Numa experiência inovadora, um grupo de físicos da Universidade de Otago, na Nova Zelândia,
descobriu uma forma de manter átomos individuais num local fixo para,
assim, conseguirem observar interações atómicas antes invisíveis. Até
então, só era possível compreender processos quânticos através de
experiências com grandes números de átomos. A conquista marca assim toda
uma nova era na física quântica, permitindo testar toda a teoria de
maneira prática.
“O
nosso método envolveu a captura e o arrefecimento individual de três
átomos a uma temperatura de cerca de um milionésimo de Kelvin usando
feixes de laser altamente focados numa câmera de vácuo”, explicou o
professor Mikkel F. Andersen. O uso de três átomos não acontece por
acaso. Quando se aproximam, dois juntam-se para formar uma molécula, e,
dessa forma, o terceiro fica livre para ser estudado.
Uma das surpresas foi o tempo que demorou para que os átomos
formassem a molécula. Por meio de cálculos teóricos até então
impossíveis de testar, era esperado que a combinação acontecesse muito
antes. O facto agora comprovado pode ter grandes implicações nas teorias
até então conhecidas, que vão ter de ser ajustadas para se tornarem
mais precisas.
O maior impacto da experiência será na área da computação quântica.
Segundo a equipa, o trabalho pode levar à criação de novas tecnologias
que funcionem na menor escala atómica possível, dando ainda mais poder
de computação a microchips mais pequenos que os usados hoje — permitindo
assim trabalhar engenharia numa escala menor que a nanoescala actual.
“A pesquisa sobre a capacidade de construir numa escala cada vez
menor impulsionou uma grande parte do desenvolvimento tecnológico das
últimas décadas. Essa é a única razão pela qual os smartphones de hoje
têm mais poder computacional do que os supercomputadores da década de
1980”, afirmou Andersen no estudo. “A nossa pesquisa tenta
pavimentar o caminho para poder construir na menor escala possível e
fico emocionado ao ver como as nossas descobertas influenciarão os
avanços tecnológicos no futuro”, concluiu.
Fonte: https://shifter.sapo.pt/2020/02/pela-primeira-vez-na-historia-cientistas-conseguiram-segurar-um-atomo/
Astrónomos descobrem a maior explosão desde o Big Bang !
Cientistas descobriram a maior explosão desde o Big Bang: cinco vezes
maior do que qualquer outra registada desde o início do universo. O
primeiro sinal da explosão foi observado em 2016.
Astrónomos dos EUA e da Austrália descobriram a maior explosão no
espaço desde o Big Bang, que deu início ao universo. A explosão libertou
cinco vezes mais energia do que a segunda maior explosão registada
desde o início do universo e os cientistas avançam que terá tido origem
num buraco negro supermassivo, escreve a BBC. O primeiro sinal de explosão foi observado em 2016.
Já vimos explosões nos centros de galáxias antes, mas esta é realmente muito grande”, disse Melanie Johnston-Holitt, professora do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia (ICRAR), na Austrália, à Deutsche Welle. “E não sabemos porque é que é tão grande”, acrescentou.
Segundo
os cientistas, a explosão já terminou e são agora necessárias
observações mais aprofundadas para se determinar o que aconteceu.
“Fizemos esta descoberta com a Fase 1 do MWA, quando o telescópio tinha
2048 antenas apontadas para o céu. Em breve, reuniremos observações com
4096 antenas, que devem ser 10 vezes mais sensíveis. Acho isto muito
emocionante”, disse Johnston-Hollitt.
A explosão ocorreu a
cerca de 390 milhões de anos-luz de distância, no centro do aglomerado
de galáxias de Ophiuchus, e foi descoberta graças ao Observatório de
raios-X Chandra da NASA, um telescópio espacial, e ao uso de telescópios
terrestres e do Observatório Europeu do Sul.
Em 2016, as imagens captadas pelo telescópio espacial revelaram uma
curva pouco comum no conglomerado que poderia ser a parede de um buraco,
mas uma possível erupção foi descartada pelos cientistas, uma vez que
seria necessária uma grande quantidade de energia. Mais recentemente, a
curvatura revelou ser realmente um buraco negro.
Os cientistas, no
entanto, duvidaram da sua descoberta, devido ao tamanho do buraco, que
equivalia a 15 Vias Lácteas – um número elevado em relação à anterior
detentora do recorde. Os novos dados do radiotelescópio de baixa
frequência australiano Murchison Widefield Array (MWA) e do
radiotelescópio indiano Giant Metrewave Radio Telescope (GMRT) vieram
finalmente confirmar as suspeitas.
Fonte: https://observador.pt/2020/02/28/astronomos-descobrem-a-maior-explosao-desde-o-big-bang/
Investigadora cria baterias que se autocarregam sem perder energia
Uma investigadora da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) desenvolveu uma nova bateria que, ao combinar "capacitância negativa e resistência negativa" na mesma célula, permite que esta se autocarregue sem perder energia, revelou hoje a responsável.
© Global Imagens
Em declarações à agência Lusa, a investigadora do Departamento de Engenharia Física da FEUP,
Maria Helena Braga, responsável pela investigação, explicou que a
inovação surgiu da necessidade de entender o "funcionamento de um eletrólito (substância que se dissolve para originar uma solução que conduz eletricidade) de vidro ferro elétrico".
Com base numa célula eletroquímica, formada por dois condutores (dois elétrodos diferentes) e um eletrólito
rico em lítio, a equipa de investigadores concluiu num estudo,
publicado na revista "Applied Physics Reviews", que a célula, ao
combinar "capacitância negativa e resistência negativa", se auto carrega.
A capacitância negativa ocorre quando uma mudança na carga faz com que a tensão, através de um material, mude na direção oposta.
Por sua vez, a resistência negativa ocorre quando se dá um aumento de tensão nos terminais de um circuito ou dispositivo elétrico e que resulta numa diminuição da corrente elétrica.
"Como é que ela se auto carrega? Formando um condensador de capacitância negativa, não é a primeira vez que se vê isto, mas é a primeira vez que essa capacitância negativa é vista associada a uma resistência negativa", disse.
A investigação, que surge da "preocupação, necessidade e urgência em eletrificar
por causa das mudanças no clima", vem assim unificar a teoria por
detrás de todos os dispositivos no estado sólido, como as baterias,
energia fotovoltaica e transístores.
"Sabendo nós que temos um material ferro elétrico que se auto carrega, podemos prever esse autocarregamento, estudá-lo, otimizá-lo e utilizá-lo
quando é necessário aumentar a capacidade e autonomia das baterias,
nomeadamente, em sensores num todo de uma montanha ou mesmo num carro",
exemplificou.
De acordo com a investigadora, este processo "tem
aplicações em todos os dispositivos de armazenamento de energia e pode
melhorar substancialmente a sua autonomia".
"Este processo dá
origem a um dispositivo que se auto carrega sem auto-ciclo, aumentando a
energia armazenada nele, em oposição à degradação natural do processo eletroquímico que faz com que a energia armazenada diminua pela dissipação de calor", frisou.
À Lusa, Maria Braga adiantou que esta é a "primeira vez" que um artigo científico relaciona, numa tela eletroquímica, a capacitância negativa e a resistência negativa, algo que "nunca foi visto na literatura".
"Isto
é organização, é um processo de uniformização, criação de padrões e de
organização. Isto é algo que não acontece só nas células eletroquímicas,
acontece em muitos outros dispositivos, desde o bater do coração, em
fenómenos que ocorrem nos nossos neurónios ou nas nossas células",
referiu, adiantando que a investigação pode "abrir portas noutras áreas".
Maria Helena Braga, 45 anos, publicou pela primeira vez sobre a tecnologia de eletrólitos de vidro em 2014, quando desenvolvia investigação na FEUP,
tendo recebido, nessa altura, um contacto do investigador
norte-americano da Universidade do Texas (Austin, Estados Unidos), Andy
Murchison, que conhecia bem John Goodenough, o inventor das baterias de iões de lítio e Nobel da Química em 2019, com o qual foi "desafiada" a trabalhar.
A
especialista é formada em Física do Estado Sólido e Ciências dos
Materiais, doutorada em Engenharia Metalúrgica e Materiais, na
Universidade do Porto, e professora auxiliar no Departamento de
Engenharia Física da UPorto, desde 2002.
Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/tech/1421113/investigadora-cria-baterias-que-se-autocarregam-sem-perder-energia
“Marte está vivo” - Sonda InSight regista mais de 170 eventos sísmicos no Planeta Vermelho !
“Marte está vivo e a cada diz que passa começo a ter uma visão geral
mais ampla [deste planeta]”, pode ler-se na conta oficial da InSight no
Twitter.
“Finalmente, pela primeira vez, estabelecemos que
Marte é um planeta sismicamente ativo”, afirmou Bruce Banerdt,
investigador principal da sonda InSight, do Laboratório de Propulsão a
Jato da agência espacial norte-americana, citado em comunicado.
A investigação revelou que o Planeta Vermelho “treme” com mais
frequência do que a Terra, mas de forma mais suave do que era esperado.
Ao todo, e depois de dez meses da missão, foram registados 174 eventos sísmicos.
Destes eventos sísmicos, 150 foram agitações de pequena magnitude
cujas vibrações se propagaram através da crosta marciana. Os restantes
foram um pouco mais fortes e profundos, sendo oriundos de vários lugares
do manto de Marte.
O sismo mais poderoso teve uma magnitude de 4,0.
Ao contrário do que acontece na Terra, Marte não tem uma tectónica de
placas ativa. Por isso, explicaram os cientistas, estes sismos –
“martemotos” – são fruto do arrefecimento continuado do planeta desde a
sua formação, há 4,5 milhões de anos.
“À medida que o planeta arrefece, este contrai e,
depois, as frágeis camadas externas precisam de que se quebrar para
permanecerem na superfície”, explicou Banerdt.
No dia 26 de novembro de 2018, a sonda InSight atingiu finalmente
atingiu a superfície de Marte e enviou à Terra as primeiras imagens
tiradas no Planeta Vermelho. O “lander” InSight representa o regresso
das sondas à superfície de Marte depois de um interregno de seis anos,
desde que a sonda Curiosity chegou à superfície do planeta em 2012.
Fonte: https://zap.aeiou.pt/marte-esta-vivo-sonda-insight-regista-170-eventos-sismicos-no-planeta-vermelho-310496
Um planeta pode ter sido “roubado” do Sistema Solar !
Uma nova análise de astrónomos da Universidade Stony Brook,
em Nova Iorque, revelou que as estrelas “roubam” planetas umas às outras
– e isso também poderá ter acontecido no nosso próprio Sistema Solar.
Quase tudo o que sabemos sobre a formação dos planetas foi aprendido
pela observação das estrelas na nossa vizinhança. No entanto, as nossas
teorias não explicam tudo o que já vimos noutros sistemas planetários,
como grandes planetas semelhantes a Júpiter que orbitam perto de
pequenas estrelas com pouca massa – algo que não deveria acontecer.
Rosalba Perna, co-autora do estudos publicados este mês na revista científica Earth and Planetary Astrophysics e que estão disponíveis da plataforma de pré-impressão ArXiv,
e os seus colegas usaram simulações em computador para investigar o que
acontece quando duas estrelas vizinhas se aproximam demasiado.
Os investigadores descobriram que, dentro dos aglomerados de
estrelas, estas abordagens frequentemente causam estragos nos sistemas
planetários, destruindo, expulsando e até roubando planetas,
que passariam de uma estrela para a outra como resultado de interações
gravitacionais. De acordo com os cálculos, estes eventos ocorreriam
aproximadamente uma vez a cada mil milhões de anos em cada sistema
planetário.
Apesar de não parecer muito, se tivermos em conta o grande número de
estrelas que há em cada aglomerado, percebemos que estes episódios
acontecem com frequência, escreve o jornal espanhol ABC.
E, para os investigadores, isto poderia explicar estranhos exoplanetas descobertos
até agora, como os gigantes gasosos, que podem ter nascer em torno de
estrelas semelhantes ao Sol e depois roubados por outras estrelas mais
pequenas durante um desses encontros.
E como poderemos encontrar estes planetas roubados? Basta procurar órbitas muito íngremes que não correspondem ao plano orbital do resto dos mundos da estrela hospedeira.
Não precisamos de ir longe para encontrar episódios deste. O mesmo
poderá ter acontecido na nossa própria “casa”. O Sistema Solar passou
milhões de anos a formar-se no meio de um denso grupo de pelo menos
outras duas mil estrelas. Isto significa que o Sol poderia ter tido, em
origem, mais um planeta que terá sido “arrancado” de si pouco depois de se nascer.
Por outro lado, também é possível que o nosso Sol tenha roubado
planetas de estrelas vizinhas. Até poderia até ter “trocado” mundos com
outra estrela – mundos esses que ainda estão à espera de serem
descobertos nos limites do Sistema Solar.
Depois de esmaecer, estrela Betelgeuse intensifica seu brilho
A famosa estrela Betelgeuse, cuja diminuição da luminosidade causou especulações sobre sua possível explosão, reverteu esse efeito de escurecimento e recuperou seu brilho.
A última fotografia do disco da estrela mostra que, de fato, Betelgeuse estava obscurecida.
No entanto, os astrônomos confirmaram esta semana que, pela primeira vez desde outubro, o brilho da estrela está aumentando novamente, como pode ser visto no gráfico abaixo.
A fotometria obtida nas últimas duas semanas mostra que Betelgeues parou seu longo declínio – de magnitude, uma medida do brilho de uma estrela. Com base nessas observações, a Betelgeuse definitivamente parou sua queda de brilho e começou um aumento lento. No entanto, eles admitiram que serão necessárias mais medições para descobrir se a estrela está realmente retornando aos níveis de brilho mais comuns.
Por enquanto, devemos esperar.
Deve-se ter em mente que Betelgeuse é uma estrela semi-variável, o que significa que quase sempre experimenta aumentos e quedas de brilho e tamanho. De fato, ela possui dois ciclos de mudanças, um de 400 dias e outro de 2.100, que parecem estar associados a variações de temperatura e densidade da superfície.
Além disso, Betelgeuse é uma supergigante vermelha, uma estrela imensa que está prestes a consumir o combustível que alimenta suas reações de fusão nuclear. Quando isso acontecer, a estrela deverá entrar em colapso e explodir em uma supernova espetacular. A explosão será tão poderosa e a estrela está tão próxima, em escala astronômica (apenas 700 anos-luz), que iluminará as noites tanto quanto uma lua cheia por várias semanas.
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/02/26/depois-de-esmaecer-estrela-betelgeuse-intensifica-seu-brilho/
Radar meteorológico capta imagem impressionante de um bando de aves com 290 quilómetros !
Um radar meteorológico de Key West, Florida, captou um dos muitos
movimentos de passáros que por esta altura do ano iniciam a sua jornada
migratória, do sul para o norte das Américas, em busca de alimento e
melhores condições meteorológicas que permitam criar as próximas
gerações
É a altura do ano em que centenas de espécies de aves iniciam a sua
jornada migratória com o objetivo de encontrar alimento e melhores
condições meteorológicas. Nas Américas, cerca de 118 espécies
voam para norte – da América do Sul e das Caraíbas, para os EUA.
O fenómeno natural de migração noturna maciça geralmente
passa despercebido, mas, desta vez, foi registado por um radar do
Serviço Nacional de Meteorologia (NWS, na sigla em inglês), situado na
ilha de Key West, Florida.
As aves migratórias deslocam-se frequentemente durante a noite – em
grupos que podem variar entre as centenas de milhares a mais de um
milhão – uma vez que as estrelas e a lua auxiliam a sua navegação. Além
disso, a atmosfera mais estável à noite ajuda os pássaros a manter um
curso constante.
As migrações geralmente não são detetadas, mas as condições
atmosféricas permitiram que o radar meteorológico captasse o movimento
maciço de pássaros que levaram horas para se deslocar sobre Key West.
“Havia uma espécie de camada estável de ar acima de nós que estava a
desviar o feixe do radar para mais perto da superfície”, disse Kate Lenninger, meteorologista do NWS, ao jornal americano Tampa Bay Times, acrescentando que, assim, conseguiram “detetar mais objetos de baixo nível”.
A nuvem de pássaros foi detetada pela primeira vez por volta da
meia-noite e. ao mesmo jornal. Lenninger revelou que a jornada teve a
duração de um dia: começou em Cuba, passou pelo arquipélago das Ilhas
Key e aterrou na Florida antes do nascer do Sol. Os serviços
meteorológicos de Miami também detetaram voos nos seus radares.
O vídeo do bando de aves foi partilhado no Twitter do NWS, que
escreveu: “O radar de Key West teve uma noite movimentada, mas não por
causa do clima! A exibição mais impressionante de aves migratórias até
agora neste ano ocorreu durante a noite de domingo. No tweet partilhado é
possível verificar a chuva, retratada com os pontos a azul-escuro, e os
pássaros, retratados com pontos amarelos e verdes.
Um
estudo da Universidade de Cornell, EUA, descobriu que muitas espécies
migram no sentido dos ponteiros do relógio sobrevoando o Oceano
Atlântico enquanto se dirigem para o sul, voltando para o interior,
atravessando as Florida Keys e o Golfo do México. A maioria dos
pássaros norte-americanos, aves costeiras e espécies de aves de
rapina atravessará o golfo no caminho de volta para casa para criar
as próximas gerações.
Fonte: https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2020-02-25-radar-meteorologico-capta-imagem-impressionante-de-um-bando-de-aves-com-290-quilometros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=radar-meteorologico-capta-imagem-impressionante-de-um-bando-de-aves-com-290-quilometros
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Sonda da NASA detecta estranhos brilhos no céu de Marte !
Os periódicos Nature Geoscience e Nature Communications publicaram seis estudos fascinantes, detalhando todas as descobertas feitas pela sonda InSight da NASA, que pousou em Marte em novembro de 2018.
Ofuscando as outras pesquisas nas manchetes de hoje, a equipe da InSight finalmente confirma de uma vez por todas que Marte é de fato sismicamente ativo.
Outra descoberta, no entanto, se destaca por sua completa estranheza: a equipe de ciência do tempo da InSight conseguiu confirmar estranhos brilhos no céu de Marte, à noite, relata o site Vice, graças às capacidades de imagem noturna sensíveis do observador.
Airglow
O fenômeno misterioso, apelidado de ‘airglow‘ (brilho no ar)
é suspeito de ser causado por reações fotoquímicas no céu. Há muito
tempo está previsto que isso ocorra no Planeta Vermelho, segundo o Vice, mas só foi confirmado agora.
As observações ocorreram graças ao conjunto extremamente sensível de instrumentos meteorológicos, conforme descrito neste artigo.
Dust Devils (Demônios de Poeira)
Os cientistas ficaram com um grande quebra-cabeça: eles encontraram
muitas evidências da existência de “demônios da poeira”, ou “vórtices”,
perto do local de pouso da InSight. No entanto, as últimas observações da sonda não mostram sinais delas.
Don Banfield, da Cornell University, líder da equipe de ciência climática da InSight disse ao VICE:
Quase certamente imaginamos muitos desses vórtices, mas, por qualquer motivo, eles não parecem opacos ou não são suficientemente opacos para que possamos vê-los. É um mistério.
Vulcão Popocatépetl em alerta amarelo após novas explosões
O vulcão Popocatépetl, localizado a menos de 100 quilômetros da Cidade
do México, voltou a entrar em atividade na última terça-feira. Novas
explosões foram registradas e o El Popo, como é popularmente chamado,
permanece em alerta amarelo pelo Centro Nacional de Prevenção de
Desastres (CENAPRED).
Explosão ocorrida na cratera do vulcão Popocatépetl no dia 25. Crédito: Webcams de México.
Duas
explosões aconteceram, uma moderada e uma de menor intensidade entre a
madrugada e o amanhecer do dia 25. A explosão mais forte lançou uma
grande nuvem de cinzas e gases, que acabou se dispersando em direção ao
nordeste da região, lado oposto ao da capital. Além das explosões, foram
registrados 241 minutos de tremor, de acordo com o monitoramento do
CENAPRED.
Veja as imagens da explosão do Popocatépetl no dia 25 de fevereiro:
Outras explosões pequenas e tremores já vinham sendo registrados pelo
menos desde o fim de semana. Um sobrevôo de reconhecimento foi
realizado no dia 18 de fevereiro, com apoio da Guarda Nacional, para
observar as condições do vulcão. A cratera interna mantém o diâmetro de
350 metros e uma profundidade aproximada de 100 a 150 metros, sem
alterações significativas. As características não indicam uma intensa
erupção a caminho, mas as explosões devem continuar.
Popocatépetl em alerta amarelo
O
Popocatépetl permanece em aviso vulcânico amarelo. O CENAPRED avalia
que ainda podem ocorrer mais explosões, porém de baixa e intermediária
escala nos próximos dias.
Há perigo de queda de fragmentos e
risco de fluxos de lama e detritos a curto alcance. Alguns chuveiros de
cinzas leves a moderados também poderão ocorrer em cidades próximas.
A
Coordenação Nacional de Proteção Civil proíbe a permanência da
população num raio de 12 quilômetros da montanha nesta situação e tem
recomendações específicas para áreas que possam ser atingidas por
cinzas. Por exemplo, cobrir o nariz e a boca com lenço, fechar as
janelas e permanecer dentro de casa.
Saiba mais sobre erupções vulcânicas no canal apolochannel:
Fonte:
http://www.painelglobal.com.br/noticias.php?t=Vulcao_Popocatepetl_em_alerta_amarelo_apos_novas_explosoes&id=20200226-113442
Vulcão Tungurahua apresenta falha e pode colapsar a qualquer momento
Erupção
do vulcão Tungurahua em 1999. Na ocasião, mais de 25 mil pessoas
tiveram que ser evacuadas das regiões vizinhas da montanha. Crédito:
Ecuador Postales.
Também conhecido como Gigante Negro, Tungurahua é um dos vulcões mais
ativos do planeta e de acordo com estudos recentes está apresentando
sinais que podem resultar no colapso de uma de suas paredes laterais. Se
isso acontecer, há possibilidade de grandes deslizamentos de terra com
potencial para causar danos generalizados ao redor da montanha.
Tungurahua tem 5 mil metros
de altura e se localiza no centro andino do Equador, a 140 quilômetros
da capital Quito. Uma de suas características mais assustadoras é a
potência das suas explosões, geradoras de intensos tremores sísmicos.
Observações recentes apontam para a existência de uma falha no
flanco ocidental da montanha, que segundo os pesquisadores, está
enfraquecido, com grandes possibilidades de colapsar.
Tungurahua,
que língua indígena dos povos quíchua significa "garganta do fogo" está
persistentemente ativo desde 1999, quando uma forte atividade forçou a
evacuação de 25 mil pessoas de comunidades próximas. Em novembro de
2015, o Gigante Negro, como também é chamado, sofreu diversas explosões
que deslocaram em 3.5 centímetros a posição da montanha.
Mapa
dos arredores do vulcão Tungurahua. A linha pontilhada azul indica a
localização de uma enorme cicatriz criada há 3 mil anos, após o colapso
do flanco oriental da montanha. O ponto azul é a saída principal do
vulcão. Crédito: Earth and Planetary Science Letters
Vulcão extremamente ativo
Há
três mil anos, o flanco oeste do cone de Tungurahua entrou em colapso,
provocando uma avalanche generalizada de detritos, entre rochas, neve e
água por mais de 80 quilômetros quadrados..
Para
chegar a conclusão de que a lateral da montanha pode ruir novamente, os
cientistas compararam as atividades recentes com observações geofísicas
e geoquímicos mais antigas, com o objetivo era testar os diferentes
mecanismos que podem levar ao colapso do flanco.
"Além das
observações físicas usamos também dados de satélite e isso nos permitiu
observar deformações muito rápidas do flanco ocidental e concluímos que
as causas estão associadas aos desequilíbrios entre o fluxo de magma e
as erupção de material", disse o líder do estudo James Hickey, ligado à
Camborne School of Mines.
Modelos geofísicos combinados com
observações visuais de superfície mostram que uma região de
armazenamento de magma abaixo do vulcão provavelmente está criando uma
zona de "fraqueza preferencial". Segundo os pesquisadores, o estresse
físico dessa região havia diminuído anteriormente o que pode ter levado
ao acúmulo de magma ao longo do tempo. Se o fluxo continuar, o volume
deve criar estresse suficiente para aumentar a instabilidade do flanco,
que poderá desmoronar no caso de uma nova erupção.
Ondulações no espaço-tempo podem explicar porque o universo existe !
Um novo estudo pode ajudar a responder a um dos maiores mistérios do
universo: por que há mais matéria do que antimatéria? Essa resposta, por
sua vez, poderia explicar porque existe tudo, de átomos a buracos
negros.
Bilhões de anos atrás, logo após o Big Bang,
a inflação cósmica estendeu a minúscula semente do nosso universo e
transformou energia em matéria. Os físicos acham que a inflação criou
inicialmente a mesma quantidade de matéria e antimatéria, que se
aniquilam quando em contato. Mas então aconteceu algo que inclinou a
balança a favor da matéria, permitindo que tudo o que pudéssemos ver e
tocar existisse – e um novo estudo sugere que a explicação está oculta
em pequenas ondulações no espaço-tempo.
O principal autor do estudo, Jeff Dror, pesquisador de pós-doutorado
da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e pesquisador de física do
Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, disse:
Se você começar com um componente igual de matéria e antimatéria, acabará tendo nada, porque a antimatéria e a matéria têm carga igual, mas oposta. Tudo simplesmente seria aniquilado.
Obviamente, tudo não aniquilou, mas os pesquisadores não sabem ao
certo o porquê.. A resposta pode envolver partículas elementares muito
estranhas, conhecidas como neutrinos, que não possuem carga elétrica e,
portanto, podem atuar como matéria ou antimatéria.
Uma ideia é que, cerca de um milhão de anos após o Big Bang,
o universo esfriou e passou por uma transição de fase, um evento
semelhante ao de como a água fervente transforma o líquido em gás. Essa
mudança de fase fez com que os neutrinos em decomposição criassem mais
matéria do que antimatéria em uma “pequena quantidade”, disse Dror. Mas
“não existem maneiras muito simples – ou quase qualquer maneira – de
sondar [essa teoria] e entender se ela realmente ocorreu no universo
primitivo”.
Mas Dror e sua equipe, através de modelos e cálculos teóricos,
descobriram uma maneira de podermos ver essa transição de fase. Eles
propuseram que a mudança teria criado fios de energia extremamente
longos e extremamente finos chamados ‘cordas cósmicas’ que ainda
permeiam o universo.
Dror e sua equipe perceberam que essas cordas cósmicas provavelmente
criariam pequenas ondulações no espaço-tempo chamadas ondas
gravitacionais. Se detectarmos essas ondas gravitacionais, podemos
descobrir se essa teoria é verdadeira.
De acordo com as NASA,
as ondas gravitacionais mais fortes do nosso universo ocorrem quando
uma supernova, ou explosão estelar, acontece; quando duas estrelas
grandes orbitam uma na outra; ou quando dois buracos negros se fundem,
de acordo com a NASA. Mas as ondas gravitacionais propostas causadas por
cordas cósmicas seriam muito menores do que as que nossos instrumentos
já detectaram.
No entanto, quando a equipe modelou essa transição de fase hipotética
sob várias condições de temperatura que poderiam ter ocorrido durante
essa transição, eles fizeram uma descoberta encorajadora: em todos os
casos, as cordas cósmicas criariam ondas gravitacionais que seriam
detectáveis por futuros observatórios, como a Antena Espacial a
Interferômetro a Laser (de sigla em inglês, LISA) da Agência Espacial
Européia e o proposto Observatório Big Bang e o Observatório de
Ondas Gravitacionais do Interferômetro Deci-hertz da Agência de
Exploração Aeroespacial do Japão (de sigla em inglês, DECIGO).
Tanmay Vachaspati, físico teórico da Universidade Estadual do Arizona que não fazia parte do estudo, disse à Live Science:
Se essas cordas forem produzidas em escalas de energia suficientemente altas, elas realmente produzirão ondas gravitacionais que podem ser detectadas por observatórios planejados.
Os resultados foram publicados em 28 de janeiro na revista Physical Review Letters.
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/02/26/ondulacoes-no-espaco-tempo-podem-explicar-porque-o-universo-existe/
Pesquisadores encontram animal que não precisa de oxigénio !
A necessidade de respirar parece ser comum a todos os animais, mas
agora uma equipe de cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Israel,
lançou um fato impactante nas obras científicas, descobrindo uma
criatura que parece ter desistido inteiramente da arte de respirar e
consumir oxigênio para produzir energia.
Conhecido como Henneguya salminicola, esse espécime peculiar, que é parente de água-viva e corais, é um parasita de 10 células encontrado nos músculos do salmão.
A descoberta foi feita por acaso – os cientistas estavam realizando
uma análise microscópica e genômica da criatura quando descobriram que
ela não possuía um genoma mitocondrial – algo essencial para o processo
respiratório.
O Professor Dorothee Huchon disse:
Acredita-se que a respiração aeróbica é onipresente em animais, mas agora confirmamos que esse não é o caso.
Nossa descoberta mostra que a evolução pode ir em direções estranhas. A respiração aeróbica é uma importante fonte de energia e, no entanto, encontramos um animal que abandonou esse caminho crítico. Portanto, se essa criatura não respira oxigênio, como é capaz de sobreviver?
Ainda não está claro para nós como o parasita gera energia.
Ele pode estar extraindo das células circundantes do peixe, ou pode ter um tipo diferente de respiração, como a respiração livre de oxigênio, que normalmente caracteriza organismos anaeróbicos não animais.
A procura por respostas continua.
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/02/26/pesquisadores-encontram-animal-que-nao-precisa-de-oxigenio/
sábado, 22 de fevereiro de 2020
Quénia instala a primeira central solar que transforma água do mar em água potável
Por trás deste projeto está uma empresa bem conhecida, a SolarCity.
Conforme é referido, a empresa agora propriedade da Tesla, lançou em
2013 um projeto sem fins lucrativos, o GivePower. Este é um dispositivo
que tem como missão levar a energia solar a áreas do mundo sem acesso à
eletricidade. Contudo, os responsáveis pelo projeto, Lyndon Rive e Hayes
Barnard, perceberam que em muitos casos, a energia não era o bem mais
precioso. A água era o que mais falta fazia.
Então, e se fosse usada a tecnologia dos painéis para uma dessalinização movida a energia solar?
GivePower a criar condições de vida pelo mundo
A GivePower é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve instalações de armazenamento e energia solar
em regiões em desenvolvimento. Segundo os dados de fundação, esta
organização foi cofundada em 2013 na Califórnia por Hayes Barnard e
Lyndon Rive como o ramo sem fins lucrativos da SolarCity. Esta empresa,
que todos conhecemos, foi criada em 2006 por Elon Musk.
Após a fusão da SolarCity com a Tesla
em 2016, a GivePower foi transformada numa organização independente
pouco antes da conclusão da fusão. Como resultado, a sua ação tem sido
desenvolvida por muitas comunidades necessitadas pelo mundo.
Uma dessas comunidades é Kiunga, Quénia, uma cidade costeira perto da
fronteira com a Somália. Quando o sistema solar fotovoltaico estava a
ser instalado, Hayes Barnard, e a sua equipa, percebeu que as pessoas
tinham uma necessidade ainda mais urgente do que a eletricidade. A água!
Após cinco anos de seca, os habitantes não tinham água limpa para
beber ou tomar banho. A água salobra que era usada estava a causar
diferentes doenças entre os seus residentes. Assim, a equipa GivePower
inventou uma central de dessalinização movida a energia solar que cabe
dentro de contentores de transporte padrão.
Esta tecnologia de dessalinização e purificação de água por energia
solar pode ser rapidamente implantada em regiões costeiras de todo o
mundo que sofrem com a escassez de água limpa. Graças ao armazenamento
incorporado de bateria, a purificação da água pode funcionar 24 horas
por dia para transformar até 70 000 litros de água salobra ou salgada em
água potável.
Segundo os resultados conseguidos, o sistema não só ajuda a reduzir
as doenças transmitidas pela água, mas tem um efeito transformador na
economia local, especialmente nas mulheres. Estas muitas vezes são
forçadas a passar a maior parte das suas horas a transportar água dos
pontos de acesso para as suas aldeias. Conforme estima a UNICEF, as
mulheres em África passam 200 milhões de horas a carregar água.
Um raio de sol que leva uma gota de água a mudar a sociedade
Segundo o Water World,
a GivePower ganhou recentemente as melhores honras na cerimónia do
Prémio Mundial da Água Mohammed bin Rashid Al Maktoum, no Dubai, pela
sua tecnologia solar agrícola.
Três em cada dez pessoas no mundo enfrentam uma escassez de água que ameaça a vida à medida que a crise mundial da água continua a crescer a um ritmo alarmante. Os inovadores e líderes mundiais devem unir-se para resolver este grave problema. O povo dos Emirados Árabes Unidos, sob a liderança visionária de Mohammed bin Rashid Al Moktoum, compreende isto e continua determinado a resolver urgentemente este problema.
Referiu Hayes Barnard, fundador e CEO da GivePower.
Além das imagens fantásticas, na página do projeto, estão descritas
as técnicas e apresentados resultados que podem ser testemunho do que se
pode ainda inovar. A energia solar, além da eletricidade, pode levar
muito mais às sociedades.
Fonte: https://pplware.sapo.pt/ciencia/quenia-instala-a-primeira-central-solar-que-transforma-agua-do-mar-em-agua-potavel/
Segundo os resultados conseguidos, o sistema não só ajuda a reduzir
as doenças transmitidas pela água, mas tem um efeito transformador na
economia local, especialmente nas mulheres. Estas muitas vezes são
forçadas a passar a maior parte das suas horas a transportar água dos
pontos de acesso para as suas aldeias. Conforme estima a UNICEF, as
mulheres em África passam 200 milhões de horas a carregar água.
Um raio de sol que leva uma gota de água a mudar a sociedade
Segundo o Water World,
a GivePower ganhou recentemente as melhores honras na cerimónia do
Prémio Mundial da Água Mohammed bin Rashid Al Maktoum, no Dubai, pela
sua tecnologia solar agrícola.
Três em cada dez pessoas no mundo enfrentam uma escassez de água que ameaça a vida à medida que a crise mundial da água continua a crescer a um ritmo alarmante. Os inovadores e líderes mundiais devem unir-se para resolver este grave problema. O povo dos Emirados Árabes Unidos, sob a liderança visionária de Mohammed bin Rashid Al Moktoum, compreende isto e continua determinado a resolver urgentemente este problema.
Referiu Hayes Barnard, fundador e CEO da GivePower.
Além das imagens fantásticas, na página do projeto, estão descritas
as técnicas e apresentados resultados que podem ser testemunho do que se
pode ainda inovar. A energia solar, além da eletricidade, pode levar
muito mais às sociedades.
Fonte: https://pplware.sapo.pt/ciencia/quenia-instala-a-primeira-central-solar-que-transforma-agua-do-mar-em-agua-potavel/
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