Uma equipa de astrónomos deu um importante passo para entender como é que a Lua se pode ter formado a partir de uma colisão gigante entre a Terra primitiva e outro objeto massivo, há 4,5 mil milhões de anos.
Segundo o Phys, investigadores da Universidade Durham, no Reino Unido, utilizaram um supercomputador para realizar simulações de um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia, a colidir com a Terra primitiva.
Os resultados mostram que a colisão poderia produzir um corpo orbital que, por sua vez, poderia evoluir para um objeto semelhante à Lua. O artigo científico foi recentemente publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
As simulações rastrearam o material da Terra primitiva e de Theia durante quatro dias após a colisão. Depois, foram executadas outras simulaçõe, depois de os investigadores girarem Theia como se fosse uma bola de bilhar.
O próximo passo da equipa é realizar mais simulações, mas desta vez alterando a massa, a velocidade e a taxa de rotação da Terra primitiva e de Thei. O intuito é observar o efeito que estes dados têm na formação de uma potencial Lua.
“Pode haver uma série de possíveis colisões por investigar que nos podem levar ainda mais perto de entender a formação da Lua”, explico Vincent Eke, couator do estudo, ao portal.
Acredita-se que a nossa Lua se formou há cerca de 4,5 mil milhões de anos após uma colisão que envolveu a Terra primitiva e um planeta antigo do nosso Sistema Solar, mas até agora não existem muitos dados para corroborar esta teoria.
Apesar de os cientistas terem o cuidado de dizer que esta não é uma prova definitiva da origem da Lua, eles acrescentam que pode ser uma fase promissora da investigação para entender como o nosso satélite natural pode ter sido formado.
https://zap.aeiou.pt/supercomputador-misterio-formacao-lua-364030
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