Cientistas desvendaram um antigo mistério sobre algumas das maiores explosões do universo, conhecidas como erupções de raios gama, ou Gamma Ray Bursts (GRB), em inglês.
As erupções de raios gama são explosões extremamente energéticas que foram vistas em galáxias distantes e são os fenómenos mais luminosos que se conhecem no Universo. Os cientistas têm conseguido estudar a luz emitida pelos GRB horas ou dias após a sua explosão.
Mas agora, uma equipa de investigadores liderada por Nuria Jordana-Mitjans, estudante de doutoramento na Universidade de Bath, conseguiu capturar a luz emitida apenas 90 segundos após o início do GRB 141220A, detetado em dezembro de 2014.
Nunca antes cientistas tinham capturado a luz emitida por um GRB tão cedo após a explosão. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Monthly Notices.
Prevê-se que os campos magnéticos perfeitamente polarizados existam por um curto período antes de serem destruídos conforme o choque dianteiro colide com os detritos estelares que foram sacudidos pela supernova, explica a Vice.
Outros estudos argumentavas que os campos magnéticos perfeitamente polarizados aguentavam mais tempo antes de desaparecerem.
Através do Liverpool Telescope, os investigadores analisaram a luz emitida por 141220A e confirmaram a natureza de curta duração desses campos magnéticos.
“Este novo estudo baseia-se na nossa pesquisa que mostrou que os GRBs mais poderosos podem ser alimentados por campos magnéticos ordenados em grande escala, mas apenas os telescópios mais rápidos terão um vislumbre do seu sinal de polarização característico antes de se perderem na explosão”, explicou Jordana-Mitjans em comunicado citado pelo EurekAlert.
Durante décadas, estas explosões estiveram fora da vista dos cientistas devido à incapacidade de os telescópios as captarem. Agora, espera-se que o Cherenkov Telescope Array possam captar ainda mais destas explosões.
Ainda recentemente, uma equipa de cientistas detetou e estudou uma poderosa erupção de raios gama, a GRB 190114C, uma chama colossal com energia de cerca de um bilião de eletrões-volt, a 4,5 mil milhões de anos-luz da Terra.
Um buraco negro em rotação produz uma grande quantidade de energia que, teoricamente, pode ser extraída da ergosfera, uma região que fica fora do horizonte de eventos.
Os astrofísicos encontraram uma prova de que a energia pode ser extraída da ergosfera, a região que fica fora do horizonte de eventos.
https://zap.aeiou.pt/resolvido-misterio-explosoes-colossais-409894
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