segunda-feira, 30 de março de 2020

Cientistas de todo o mundo trabalham em 20 vacinas e 30 potenciais medicamentos !


SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a Covid-19

Cientistas em todo o mundo estão a trabalhar num total de 20 vacinas e 30 possíveis medicamentos contra o Covid-19, alguns dos quais já estão na última fase de testes antes da aprovação definitiva.
De acordo com dados recolhidos pela Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (Ifpma) – que representa as empresas e associações farmacêuticas baseadas em investigação de todo o mundo -, citada pela agência espanhola EFE, já há 20 vacinas em desenvolvimento para combater o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19.
Por outro lado, laboratórios têm identificados cerca de 30 medicamentos possíveis, dos quais 14 estão na fase inicial da investigação, quatro na fase I de desenvolvimento, três na fase II e um começou os ensaios da fase III, a última antes da aprovação.
A maioria dos laboratórios farmacêuticos envolvidos nestas investigações estão a desenvolver trabalho em colaboração com as duas grandes redes mundiais existentes para fomentar a investigação biomédica: a Coligação para as Inovações e a Preparação para Epidemias, nos EUA, e a Iniciativa de Medicamentos Inovadores, na União Europeia.
No total, de acordo com os dados da Ifpma, há atualmente cerca de 80 ensaios clínicos em curso para novos tratamentos experimentais e vacinas em desenvolvimento para o coronavírus, que incluem estudos sobre a atual covid-19 e também relativos à Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) e à Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS).

Vacina demorará entre 12 a 18 meses

No campo do desenvolvimento de uma possível vacina, os investigadores calculam que antes de 12 ou 18 meses não será possível dispor de uma eficaz.
Esta é a estimativa “no melhor dos casos” e pressupõe que uma ou duas das primeiras vacinas tenham finalmente êxito, segundo a Ifpma, que recordou também que, em geral, apenas uma de cada 10 vacinas em investigação acaba por ser aprovada.
Entre os candidatos a conseguir esta vacina destaca-se a investigação da farmacêutica alemã CureVac, que está a desenvolver uma vacina profilática, baseada na molécula “ARNm”, contra o novo coronavírus e que espera começar ensaios clínicos no início do verão, na Alemanha e na Bélgica. Entre os medicamentos em estudo estão antivirais testados anteriormente em patologias como o Ébola e o VIH.
Outras linhas de investigação incluem fármacos imunoterapêuticos e antimalária, cuja atividade deu indícios de poder ser relevante para fazer frente ao novo coronavírus.
Há empresas que estão a trabalhar com medicamentos inicialmente pensados para tratar a artrite ou com fármacos derivados do plasma sanguíneo para tratar indivíduos de alto risco.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia do Covid-19, já infetou mais de 727.000 pessoas em todo o mundo, das quais perto de 35.000 morreram. Do total de casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/cientistas-trabalham-20-vacinas-30-potenciais-medicamentos-316512

Está a nevar em Plutão !

Em julho de 2015, a sonda New Horizons da NASA concluiu uma longa e árdua jornada pelo Sistema Solar, viajando a 36.000 mph durante nove anos e meio. Toda a missão focava-se em mapear a face de Plutão.
A sonda New Horizons passou cerca de 15 minutos a ter uma visão aproximada daquele mundo enigmático, depois de todos esses anos de solidão nas profundezas interplanetárias. A missão foi um sucesso, revelando a superfície profundamente rica e complexa de Plutão e sua maior lua, Caronte.
Saindo do Sistema Solar, depois do breve encontro com Plutão, a New Horizons girou e capturou um último conjunto de imagens e dados, resultando num retrato do planeta anão em silhueta, eclipsando o sol distante.
Essa imagem revelou que Plutão tem uma atmosfera e ostenta uma espessa camada de ar. A atmosfera de Plutão é composta por 97% de nitrogénio, o mesmo elemento que compõe a maior parte do ar que respiramos. E, embora, fina – sendo menos de um milionésimo da pressão atmosférica da Terra -, é enorme.
JHUAPL / SwRI / NASA
Porém, de acordo com a revista Forbes, os cientistas suspeitam que essa atmosfera é apenas temporária.
A órbita de Plutão ao redor do Sol não é um círculo perfeito, mas uma ampla elipse. Plutão passa a maior parte do tempo na escuridão congelada, longe do calor do sol, com todos os seus pedaços presos como gelo na superfície. Mas quando se aproxima, alguns dos pedaços de gelo elevam-se, transformando-se em gás, o que permite que, brevemente, o mundo tenha uma atmosfera.
Agora, Plutão está a perder essa atmosfera. Atualmente, o planeta anão está a afastar-se ainda mais do sol e, no processo, algumas dessas moléculas de nitrogénio estão a converter-se novamente em gelo sólido. Noutras palavras, está a nevar em Plutão.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/esta-nevar-plutao-315968

Rocha desafia teoria da escassez de oxigénio na Terra primitiva


Shungita, um tipo de rocha sedimentar encontrada no noroeste da Rússia

Uma rocha sedimentar única rica em carbono, depositada há dois mil milhões de anos, deu aos cientistas novas pistas sobre as concentrações de oxigénio na superfície da Terra nessa época.
De acordo com a agência Europa Press, uma equipa internacional de cientistas encontrou concentrações surpreendentemente altas de molibdénio, urânio e rénio, assim como elevadas proporções de isótopos de urânio, em rochas shungita.
Os cientistas descobriram que tais concentrações de vestígios de metais não têm comparação com a história inicial da Terra, o que desafia a teoria da escassez de oxigénio na Terra primitiva, há dois mil milhões de anos.
“O que é intrigante é que os modelos amplamente aceites dos ciclos de carbono e oxigénio da Terra preveem que a shungita deveria ter-se depositado num momento de rápida diminuição dos níveis de oxigénio”, diz Kaarel Mänd, investigador da Universidade de Alberta, no Canadá, e um dos autores do estudo publicado na revista Nature Geoscience.
A maior parte dos cientistas concorda que os níveis de oxigénio atmosférico aumentaram significativamente há cerca de 2400 milhões de anos — Grande evento de oxigenação (GOE) — e alcançaram aproximadamente metade dos níveis modernos há 2100 milhões de anos. O GOE também foi acompanhado por uma mudança nas relações de isótopos de carbono nas rochas sedimentares.
Para os cientistas, isto encaixa-se na história: relações anormais de isótopos de carbono refletem o enterro de grandes quantidades de plâncton como matéria orgânica em sedimentos oceânicos, o que, por sua vez, leva à geração de excesso de oxigénio.
Mas a compreensão predominante é que imediatamente depois desse período de altas concentrações, os níveis de oxigénio caíram novamente e permaneceram baixos por quase mil milhões de anos durante a chamada “idade média” da Terra.
“O que descobrimos contradiz a visão predominante: temos essencialmente evidências claras de que os níveis de oxigénio atmosférico aumentaram ainda mais depois de ter terminado a anomalia do isótopo de carbono. Isto obrigará a comunidade científica a repensar o que impulsionou os ciclos de carbono e oxigénio na Terra primitiva”, acrescenta Mänd.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/rocha-desafia-teoria-escassez-oxigenio-315724

34 anos depois, dados da Voyager 2 revelam mais um segredo de Urano !


Imagem de Urano captada pela Voyager 2 da NASA em janeiro de 1986

Mais de 30 anos depois, os dados da Voyager 2, que sobrevoou o planeta em 1986, permitiram aos cientistas da NASA desvendar mais um segredo de Urano.
Em janeiro de 1986, a Voyager 2 sobrevoou Urano. Agora, mais de 30 anos depois, dados recolhidos por esta nave espacial permitiram a uma dupla de cientistas da NASA descobrir que esta passou por um plasmoide, uma bolha magnética gigante que pode estar a mexer com a atmosfera de Urano no Espaço.
De acordo com a agência espacial norte-americana, é normal que as atmosferas planetárias de todo o Sistema Solar se escapem para o Espaço. Os efeitos são pequenos na nossa escala de tempo, mas, a longo prazo, este fenómeno pode alterar fundamentalmente o destino de um planeta.
O escape atmosférico é impulsionado pelo campo magnético de um planeta, o que tanto pode ajudar como dificultar o processo. Os cientistas acreditam que os campos magnéticos podem proteger um planeta, afastando as explosões atmosféricas do vento solar. Mas também podem fazer com que a sua atmosfera escape para o Espaço.
E é por isso que, para entender como as atmosferas mudam, os investigadores dão muita atenção ao magnetismo. A passagem da Voyager 2 por Urano revelou o quão magneticamente estranho este planeta é.
Ao contrário de qualquer outro planeta do Sistema Solar, Urano gira quase totalmente de lado, completando uma volta em si mesmo a cada 17 horas. O eixo do seu campo magnético está apontado 60 graus para longe do eixo de rotação, logo, à medida que o planeta gira, a sua magnetosfera oscila como “uma bola de futebol mal chutada”, diz a NASA. É algo tão estranho que os cientistas ainda não sabem como modelá-lo.
Ao analisar os dados de 1986, os autores do estudo, publicado na revista científica Geophysical Research Letters, Gina DiBraccio e Daniel Gershman, encontraram, então, mais detalhes do que as investigações anteriores.

Linhas suaves de outras medições deram lugar a picos e quedas irregulares. Um pequeno zigue-zague deu a dica de que se tratava de um plasmoide — uma bolha gigante de plasma que, entretanto, foi identificada como um dos fenómenos que faz planetas perderem massa.
Estas bolhas gigantes de plasma, ou gás eletrificado, desprendem-se do final da “cauda magnética” de um planeta, ou seja, a parte do campo magnético expulsa pelo Sol que fica com o formato de uma biruta. Com o passar do tempo, os plasmoides que escapam podem drenar os iões da atmosfera de um planeta, alterando fundamentalmente a sua composição.
O plasmoide agora encontrado ocupou apenas 60 segundos do voo de 45 horas da Voyager 2 em torno de Urano. Apareceu como um rápido movimento para cima e para baixo nos dados do magnetómetro.
Ao comparar estes resultados com os plasmoides observados em Júpiter, Saturno e Mercúrio, a equipa estimou que esta bolha teria uma forma cilíndrica de, pelo menos, 204 mil quilómetros de comprimento e até aproximadamente 400 mil quilómetros de diâmetro. Tal como todos os plasmoides planetários, os autores creem que estava cheio de partículas carregadas, principalmente hidrogénio ionizado.
Enquanto alguns plasmoides têm um campo magnético interno retorcido, os cientistas observaram laços magnéticos suaves e fechados. Tais plasmoides são tipicamente formados quando um planeta lança pedaços da sua atmosfera para o Espaço enquanto gira.
De acordo com as estimativas dos cientistas, plasmoides como este poderiam representar entre 15% e 55% da perda de massa atmosférica de Urano, uma proporção maior da que ocorre em Júpiter ou Saturno.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/dados-voyager-2-segredo-urano-315974

domingo, 29 de março de 2020

Mapa mostra queda abrupta da poluição na Península Ibérica !

Um mapa desenvolvido por uma equipa da Universidade Politécnica de Valencia, em Espanha, mostra a diminuição da poluição do ar na Península Ibérica em 10 dias.
Com as fábricas encerradas, menos automóveis nas estradas e as pessoas em casa, as cidades chinesas começaram a verificar uma clara diminuição da poluição, num país muito afetado pela poluição atmosférica e sonora.
Agora, com a mudança do epicentro da pandemia de Covid-19 da China para a Europa, também o continente europeu atravessa a mesma fase de diminuição da poluição.
O ABC revelou, esta quarta-feira, um mapa desenvolvido a partir de um estudo da Universidade Politécnica de Valencia, em Espanha, no qual é possível observar, através de dados de satélite, a queda abrupta da poluição na Península Ibérica no espaço de apenas dez dias, ou seja, desde que as medidas de confinamento começaram.
Em Lisboa e no Porto, mantêm-se focos claros de poluição, assim como em Madrid e Barcelona, no caso da vizinha Espanha. Ainda assim, os níveis de dióxido de carbono (CO2) são claramente inferiores.
O ABC apresenta os dados espanhóis e refere que os movimentos de acesso às grandes cidades caíram em 64% e as viagens de longo curso diminuíram em quase 62%. Isto motivou uma quebra de poluição, em termos gerais, de cerca de 83%.
Elena Sánchez-García, investigadora do Centro de Tecnologias Físicas da Universidade Politécnica de Valencia, explicou que, “tal como se comprovou no caso de Wuhan, na China, ou no norte de Itália, o nosso estudo constata como as medidas de confinamento e redução da atividade económica se traduziram numa clara diminuição da contaminação atmosférica”.

Fonte>: https://zap.aeiou.pt/queda-abrupta-poluicao-peninsula-iberica-316070

Cientistas “reiniciam” idade de células estaminais de uma mulher de 114 anos !

As pessoas vivem mais de 110 anos, as supercentenárias, são notáveis não só pela sua idade, mas também por causa da sua incrível saúde. Agora, pela primeira vez, os cientistas reprogramaram células de uma mulher de 114 anos para células estaminais pluripotentes induzidas (iPSCs).
Devido à sua saúde, os supercentenários parecem ser resistentes a doenças como Alzheimer, doenças cardíacas e cancro que ainda afetam os centenários. No entanto, não se sabe porque é que algumas pessoas chegam a ser supercentenárias e outras não.
Pela primeira vez, cientistas do Stanford Burnham Prebys e AgeX Therapeutics, uma empresa de biotecnologia, conseguiram reprogramar células de uma supercentenária para células estaminais pluripotentes induzidas (iPSCs).
“Decidimos responder a uma grande pergunta: conseguimos reprogramar células tão antigas?”, explicou Evan Y. Snyder, professor e diretor do Centro de Células Estaminais e Medicina Regenerativa da Sanford Burnham Prebys, em comunicado. “Agora mostramos que isto pode ser feito e temos uma ferramenta valiosa para encontrar os genes e outros fatores que retardam o processo de envelhecimento”.
No estudo, os cientistas reprogramaram células sanguíneas de três pessoas diferentes – a mulher de 114 anos, um indivíduo saudável de 43 anos e uma criança de oito anos com progéria, uma condição que causa envelhecimento rápido – para iPSCs. Essas células foram transformadas em células estaminais mesenquimais, um tipo de célula que ajuda a manter e reparar os tecidos estruturais do corpo – osso, cartilagem e gordura.
De acordo com o estudo publicado em fevereiro na revista científica Biochemical e Biophysical Research Communications, os investigadores descobriram que as células supercentenárias transformam-se tão facilmente como as células das amostras saudáveis ​​e de progéria.
Os telómeros – tampas protetoras de ADN que diminuem à medida que envelhecemos – também foram redefinidos. Surpreendentemente, até os telómeros dos iPSCs supercentenários foram redefinidos para níveis juvenis, passando de 114 anos para os 0.
No entanto, a redefinição de telómeros em iPSCs supercentenárias ocorreu com menos frequência em comparação com outras amostras – indicando que o envelhecimento extremo pode ter alguns efeitos duradouros que precisam de ser superados para uma redefinição mais eficiente do envelhecimento celular.
Agora que os cientistas superaram um obstáculo tecnológico essencial, podem começar estudos para determinar o “segredo” dos supercentenários. Por exemplo, a comparação de células musculares derivadas de iPSCs saudáveis, iPSCs supercentenárias e iPSCs de progéria revelaria genes ou processos moleculares exclusivos dos supercentenários. Assim, poderiam ser desenvolvidos medicamentos que impeçam esses processos únicos ou imitam os padrões observados nas células supercentenárias.
“Porque é que os supercentenários envelhecem tão lentamente?”, disse Snyder. “Agora, estamos prontos para responder a essa pergunta de uma forma que ninguém foi capaz anteriormente”.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/cientistas-reiniciam-idade-celulas-estaminais-315718

Descobertos centenas de exoplanetas com dois sóis !

Até recentemente, em busca de exoplanetas habitados, os sistemas estelares binários (dois sóis) eram completamente imerecidamente ignorados.


Centenas de exoplanetas com dois sóis são descobertos
Os exoplanetas com dois sóis há muito se tornaram lugares familiares onde os eventos de romances e filmes de ficção científica estão se desenrolando.
Um dos exemplos mais impressionantes e conhecidos disso é o planeta deserto Tatooine, o local de nascimento de Anakin e Luke Skywalker na famosa saga de filmes Star Wars. Mas somente em 2011, os cientistas da NASA que usavam o telescópio espacial Kepler conseguiram fornecer evidências claras de que tais exoplanetas que giram em torno de duas estrelas ao mesmo tempo realmente existem.
O planeta descoberto foi chamado Kepler-16b.
Apesar da impressionante descoberta, os cientistas continuaram a acreditar que esses sistemas planetários são extremamente raros devido à complexa atração de dois sóis ao mesmo tempo. Mas essa opinião acabou completamente errada, escreve o astrofísico Paul M. Sutter em um artigo para o Space.com. Isto foi revelado como resultado de uma nova análise de milhões de estrelas e da descoberta de exoplanetas que foram registrados e catalogados pelo telescópio espacial da ESA desde 2013.
De fato, existem apenas dois cenários nos quais os planetas lidam com as complexas forças gravitacionais de duas estrelas. Se as estrelas estiverem localizadas muito distantes, o planeta poderá girar em torno de uma estrela – a outra será visível da superfície do planeta como uma estrela brilhante no céu. Em outro caso, ambas as estrelas estão próximas uma da outra – então o planeta gira a uma distância segura em torno de seu sol duplo, como se fosse apenas um corpo celeste.
É provável que essas constelações estelares aparentemente incríveis ​​ocorram com muito mais frequência do que o esperado.
Pesquisadores já descobriram durante sua pesquisa direcionada 300 exoplanetas com sóis duplos. Até agora, a ciência astronômica realmente ignorou as estrelas binárias em busca de exoplanetas (habitados), porque os cientistas consideravam sua ocorrência extremamente improvável em princípio.
Sutter fala de décadas de confusão e incerteza científica:
Como não prestamos muita atenção à busca de planetas em sistemas solares binários, tivemos poucas chances de encontrá-los. Não procuramos nada parecido e, portanto, não os encontramos.
O pesquisador acredita que a percepção de que esses sóis duplos são muito comuns deve definitivamente ser considerada na busca de novos exoplanetas. 
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/03/29/centenas-de-exoplanetas-com-dois-sois-sao-descobertos/

Cientistas dizem que o planeta Mercúrio pode ter vida !

De acordo com um estudo publicado na semana passada na revista Scientific Reports, há uma chance minúscula de que Mercúrio, o vizinho mais próximo do nosso Sol, tenha tudo o que precisa para hospedar a vida.

O planeta Mercúrio pode ter vida, dizem cientistas
Mercúrio parece ser inóspito, mas talvez possa ter vida. Crédito de imagem: NASA / JHU / APL
O co-autor do estudo, Jeffrey Kargel, do Instituto de Ciência Planetária, disse ao New York Times:
É possível que, se houver água, as temperaturas sejam adequadas para a sobrevivência e possivelmente a origem da vida.

Borbulhando

No estudo, a equipe de pesquisadores sugere que a superfície caótica de Mercúrio não é o resultado de terremotos, como sustenta a teoria predominante. Em vez disso, eles argumentam, as rachaduras na superfície são causadas por elementos voláteis – que podem mudar rapidamente de um estado para outro, como um líquido se transformando em gás – borbulhando por baixo.
Voláteis, como a água, podem proporcionar um ambiente favorável à vida no subsolo – a superfície em si é quente demais, aquecendo cerca de 425 graus Celsius durante o dia.

Não completamente maluca

A ideia de vida em Mercúrio ainda é um tiro no escuro, mas os pesquisadores estão esperançosos.
Kargel disse ao New York Times:
Eu pensei que o [co-autor] Alexis [Rodriguez] havia se perdido em algum momento. Mas quanto mais eu investigava as evidências geológicas e mais pensava nas condições físicas e químicas lá, mais percebia que essa ideia – bem, pode ser louca, mas não completamente louca. 

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/03/27/o-planeta-mercurio-pode-ter-vida-dizem-cientistas/

sexta-feira, 27 de março de 2020

Cientistas defendem que vivemos numa bolha gigante em forma de croissant !

Os físicos revelaram um novo modelo refinado da heliosfera – a vasta região ao redor do Sol que se estende mais do que o dobro de Plutão -, descrevendo-o como um campo de força magnético em forma decrescente, semelhante a um croissant.
Todos os planetas do nosso Sistema Solar – incluindo a Terra – estão presos dentro de uma bolha de vento solar, que emane do Sol a velocidades supersónicas.
As partículas que compõem esse vento criam um campo magnético invisível, que nos protege do resto do espaço interestelar. Há décadas que os astrónomos analisam esse sistema de radiação e magnetismo conhecido como heliosfera, mapeando os seus limites para descobrir a sua forma.
Agora, um novo modelo feito por especialistas de várias universidades diferentes sugere que é uma fusão estranha de praticamente todas as teorias.
Durante muitos anos, os cientistas pensaram que a heliosfera se assemelhava a um cometa, com um nariz redondo numa extremidade e uma cauda na outra.
NASA/JPL-Caltech
Em 2015, dados da nave espacial Voyager 1 sugeriram que havia duas caudas, fazendo com que a heliosfera se assemelhar a um croissant. Dois anos depois, dados da missão Cassini sugeriram que deveria ser como uma bola de praia gigante.
“Não se aceita este tipo de mudança facilmente”, disse Tom Krimigis, que liderou experência na Cassini e na Voyager, em comunicado. “Toda a comunidade científica que trabalha nessa área assumiu há mais de 55 anos que a heliosfera tinha uma cauda de cometa”.
Se o novo modelo estiver correto, a heliosfera pode muito bem ser modelada como uma bola de praia vazia e um croissant – depende apenas de onde e como se define o limite.
Pensa-se que a heliosfera se estenda mais do que o dobro de Plutão, com o vento solar a empurrar constantemente a matéria interestelar, protegendo-nos de partículas carregadas que, de outra forma, poderiam romper o nosso Sistema Solar.
Usando dados da sonda New Horizons, os astrónomos descobriram uma forma de estabelecer um limite. Em vez de assumir que as partículas carregadas são todas iguais, o novo modelo divide-as em dois grupos: partículas carregadas do vento solar e partículas neutras à deriva no Sistema Solar.
Ao contrário das partículas carregadas no espaço interestelar, os “iões de captação” neutros podem deslizar pela heliosfera facilmente, antes dos seus eletrões serem destruídos. Ao comparar a temperatura, a densidade e a velocidade desses iões de captação com as ondas solares, a equipa descobriu como definir a forma da heliosfera.
“O esgotamento dos iões de captação, devido à troca de carga com os átomos de hidrogénio neutro do meio interestelar na heliosfera, arrefece-a, esvaziando-a e levando a uma heliosfera mais estreita e a uma forma mais pequena e mais redonda, confirmando a forma sugerida pelas observações da Cassini”, escrevem os autores no estudo publicado este mês na revista científica Nature Astronomy.
Assim, dependendo de onde se definir o limite, a heliosfera pode parecer uma esfera vazia ou uma lua crescente.
Para entender completamente a heliosfera, ainda precisamos de muitos dados. Enquanto lentamente começamos a reconciliar os nossos modelos, estes ainda são limitados. Além das duas naves espaciais Voyager lançadas há mais de quatro décadas, nenhum outro veículo ultrapassou os seus limites.
Assim, alguns astrónomos estão a pedir à NASA que envie uma sonda na próxima década para investigar e começar a explorar a bolha do Sol onde vivemos.

Fonte :https://zap.aeiou.pt/astronomos-vivemos-bolha-gigante-croissant-315289

Supercondutividade identificada pela primeira vez em meteoritos !

Pela primeira vez, uma equipa de cientistas encontrou materiais supercondutores na composição de dois meteoritos que chegaram até à Terra.
Pesquisas anteriores davam já conta que os meteoritos podem ser mais do que “lixo espacial” que cai do céu. Foram já relatadas possíveis proteínas extraterrestres e minerais nunca antes vistos nestes corpos, tal como refere o portal Science Alert.
Agora, e pela primeira vez, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, encontraram grãos super-condutores, isto é, materiais capazes de garantir na perfeição a condutividade elétrica, no interior de dois meteoritos.
Depois de investigarem fragmentos oriundos de 15 fragmentos diferentes, a equipa encontrou supercondutividade em dois destes corpos: no meteorito de ferro Mundrabilla, um dos maiores já encontrados, descoberto em meados de 1991 na Austrália e no asteróide de ureilito GRA 95205, localizado na Antártida há 25 anos.
De acordo com a análise levada a cabo, ambos os meteoritos contêm pequenas quantidades de grãos super-condutores extraterrestres.
Na Terra, a supercondutividade é rara em materiais naturais que não foram tratados.
“Materiais super-condutores de origem natural são incomuns, mas particularmente significativos, uma vez que estes materiais pode ser super-condutores em ambientes extraterrestres”, explicou um dos cientistas envolvido no estudo, James Wampler.
O especialista explicou que as análises identificaram prováveis ligas de chumbo, índio e estanho, frisando que estes materiais condutores, por muito simples que sejam, são extremamente raros na sua formação original.
“Mesmo o mineral super-condutor mais simples, o chumbo, raramente é encontrado naturalmente na sua forma nativa e, até onde sabemos, não há relatos anteriores de amostras de chumbo naturais super-condutoras“, escreveram aos cientistas no novo estudo, cujos resultados foram recentemente publicados na revista PNAS.
Entende-se por supercondutividade a condutividade elétrica com resistência zero.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/supercondutividade-encontrada-pela-primeira-vez-meteoritos-315512

SpaceX busca ampliar a produção de naves estelares metálicas !

Diferente de muitas megacorporações que tiveram suas atividades paralisadas pelo surto da covid-19, a SpaceX continua a todo vapor em suas principais iniciativas e atividades. Foi dada a continuidade ao planejamento do lançamento dos satélites Starlink, assim como das missões de pouso lunar do Projeto Artemis e do recolhimento de amostras do solo marciano.
Assim, a empresa de Musk anunciou que — para manter seus principais processos e aumentar a produção de seus equipamentos — está contratando profissionais em diversas áreas técnicas com o objetivo de expandir e intensificar o processo produtivo da ambiciosa Starship Mars. Esta é uma nave à base de metal que comporta, em seus mais de 50 metros de altura, cerca de 100 tripulantes e está pretendida para ser enviada no foguete Super Heavy (potencializado por 37 raptors) a Marte, Lua ou a outros corpos celestes.
Segundo as palavras de Jessica Anderson, engenheira e líder da fabricação da SpaceX, concedidas na última semana durante uma conferência sobre os satélites Starlink, "a meta de design para a Starship é de 3 voos por dia em média [por navio], o que equivale a cerca de mil voos por ano e mais de 100 toneladas por voo. Isso significa que cada 10 naves renderia 1 megatonelada por ano para orbitar."
 
Dessa forma, mais de 600 oportunidades de trabalho na SpaceX foram listadas no site oficial da companhia, com vagas distribuídas entre Hawthorne, Califórnia (local sede da empresa) e no sul do Texas, onde a nave está sendo fabricada. "Esse é um esforço significativo, estamos procurando engenheiros e soldadores altamente qualificados para nos ajudar a tornar isso realidade", acrescentou Anderson. "Se você estiver interessado em se juntar à equipe, por favor, dê uma olhada em SpaceX.com/careers".
Planejados para ser utilizados frequentemente, o Super Heavy e a Starship estão sendo desenhados para ser reutilizados, independente das missões para as quais sejam designadas. Além disso, a tendência é que a Starship ganhe independência com o passar dos anos, até se separar completamente do Super Heavy e não depender mais dele para seus lançamentos.
Caso tudo corra como planejado, é esperado que a Starship comece a realizar pequenos voos até o ano de 2021, já que deverá ser prioridade na linha de produção da empresa, que busca acelerar seu desenvolvimento e o futuro período de testes.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113885-spacex-busca-ampliar-a-producao-de-naves-estelares-metalicas.htm

NASA revela que está a "vazar" gás !

(Fonte: NASA)
Em 1977, uma nave robótica norte-americana chamada Voyager 2 foi lançada a uma missão espacial. Em 2018, tornou-se o segundo “objeto humano” a entrar no espaço interestelar. Agora, a mais de 18,5 bilhões de quilômetros de distância, a vontade dela de se comunicar com a Terra está "esfriando" um pouco, mas ela não deixa de surpreender. Há 34 anos, passando a cerca de 80 mil quilômetros de Urano, fez uma descoberta notada só agora pelos cientistas: o planeta gasoso está “vazando”.
A revelação um tanto quanto empoeirada passou despercebida por décadas e foi anunciada na quinta-feira (25) pela NASA. Bastou mais ou menos 1 minuto passando por uma “bolha” de gás chamada plasmoide para detectar o evento, percebido como uma anomalia presente nas informações revisitadas.
Uma vez que plasmoides gerados pela perda de atmosfera já foram observados em outros planetas em nosso Sistema Solar, se tudo estiver ocorrendo na mesma velocidade daquele momento, é possível que cerca de 55% dessa camada de gases já tenha sido drenada. Urano está murchando, pobrezinho! Imagine o constrangimento perto de seus vizinhos.

Um planeta excêntrico

O comportamento de Urano é singular. Para começar, sua rotação acontece como se ele estivesse “deitado” quando comparado a outros planetas do Sistema Solar. Além disso, ele dá uma leve “cambaleada” em sua órbita, levando cientistas a acreditar que foi atingido por um objeto massivo em algum ponto de sua história.
Sobre o “vazamento”, sua origem pode ser explicada por laços magnéticos suaves e fechados. Estes foram encontrados no “dossiê” enviado pela Voyager e analisados pelos pesquisadores DiBraccio e Gershman, da agência espacial. Esse é o formato típico de plasmoides nascidos de lançamentos de atmosfera para o espaço.
“Esta primeira observação de um plasmoide em uma magnetosfera gigante de gelo esclarece processos que ocorrem na de Urano. Isso sugere que os plasmoides podem desempenhar um papel importante no transporte de plasma”, afirmam os cientistas responsáveis pela descoberta à Geophysical Research Letters.
(Fonte: NASA)
Claro que não há muito a ser feito com o que foi visto em um rápido passeio. “Imagine se uma nave passa pelo quarto de uma casa e tentam descrever a Terra inteira a partir dessa observação. Obviamente as informações não vão mostrar coisa alguma sobre como é o Saara ou a Antártica”, diz DiBraccio. Ainda assim, a dedicação às novidades é a maior possível. “É por isso que amo astronomia planetária. Você sempre vai a algum lugar sem saber o destino”, o especialista finaliza.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113890-urano-esta-vazando-gas-revela-nasa.htm

quarta-feira, 25 de março de 2020

O CERN pode estar a “cozinhar” uma nova partícula !

Conceito artístico dos fenómenos que ocorrem no interior do LHC, Large Hadron Collider, acelerador de partículas do CERN

O Laboratório Europeu de Física de Partículas, a “casa” do Grande Colsionador de Hadrões (LHC), pode ter encontrado evidências de uma nova partícula.
Há uns dias, durante um seminário do CERN, cientistas do procedimento LHCb, um dos quatro maiores do complexo, abordaram uma nova análise de dados que revela, pela segunda vez em pouco tempo, uma discrepância inexplicável com o Modelo Padrão, a grande teoria que descrever os componentes da matéria e as forças que os governam.
Os dados em causa, conta o jornal espanhol ABC, referem-se à forma pela qual uma partícula específica – o mesão B0 – se decompõe durante as colisões. Na prática, está a decorrer um decaimento que está previsto de forma ligeiramente diferente no Modelo Padrão, podendo este ser o indício de uma nova partícula.
Análises anteriores já davam conta desta discrepância no LHC, o maior acelerador de partículas do mundo, celebrizado pela descoberta do Bosão de Higgs, em 2013.
Agora, a nova análise veio adensar estar dúvidas.
Antes de explicar o estranho decaimento, é importante frisar que os átomos são compostos por eletrões, protões e neutrões. Por sua vez, os protões e neutrões são compostos por quarks, que pode ser de seis tipos distintos: up (para cima), down (para baixo), strange (estranho), charm (charme), bottom (fundo) e top (topo).
Cada quark tem ainda uma anti-partícula, que é basicamente a mesma partícula com uma carga exatamente oposta, explica ainda o portal Gizmodo.
O mesão B0 é composto por um quark down e um quark anti-bottom, que se decompõem no LHC num mesão K * 0 – que contém um quark strange e um quark down, além de alguns muões adicionais (“primos” mais pesados dos eletrões).
No entender dos cientistas, este é um fenómeno “raro”, uma vez que o Modelo Padrão prevê que este só deva acontecer apenas uma vez a cada um milhão de decaimentos do mesão B0 – coisa que não está a acontecer no acelerador, como frisa o jornal espanhol.

O que causa a discrepância?

Não se sabe ainda o que causa esta discrepância. Os cientistas acreditam que podem ser novas partículas, mas não descartam também que esta possa estar relacionada com interações desconhecias entre quarks, que podem estar a exibir o seu efeito.
Os resultados da nova análise, bem como os anteriores, têm uma significância estatística de três desvios padrão (três sigma) e, na Física de Partículas, é necessária uma significância estatística de cinco sigma para se obter uma descoberta.
Por isso, é ainda prematuro falar em descobertas ou considerar que é uma nova partícula a causa deste raro decaimento. São necessárias mais investigação.
“É um momento muito emocionante para fazer o que chamamos de ‘física do sabor'”, começou por explicar Mat Charles, coordenador de física do projeto LHCb.
“Nesta e noutras análises relacionadas, continuamos a observar tensões com o Modelo Padrão.  Ainda não sabemos qual será esse mistério – o nível irrefutável de prova ainda não foi alcançado -, mas estamos ansiosos para ver a próxima rodada de resultados, que dobrará novamente o número de eventos”, disse.
Localizado na fronteira entre a França e a Suíça, o LHC cria novas partículas ao esmagar protões subatómicos a uma velocidade semelhante à da luz. Quando estas partículas se encontram, a energia da colisão é convertida em massa e, aí, as partículas ficam em linha com a célebre equação de Einstein (E=mc2).

Fonte: https://zap.aeiou.pt/cern-pode-ter-encontrado-evidencias-nova-particula-315269

Stresse causado pelo calor extremo pode atingir 1.200 milhões de pessoas em 2100 !

O stresse causado pelo calor e humidade extremos afetará anualmente 1.200 milhões de pessoas até 2100, assumindo que as emissões de gases de efeito de estufa continuam no mesmo ritmo.
Estes valores representam quatro vezes o número de pessoas atualmente afetadas pelo stresse térmico, frisa o nova investigação, que foi levada a cabo por cientistas da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, e cujos resultados foram recentemente publicados na revista científica especializada Environmental Research Letters.
O aumento da temperatura global está a aumentar a exposição humana ao stresse térmico, prejudicando diretamente a saúde, a agricultura, a economia e o ambiente.
A investigação da Universidade de Rutgers teve em conta a humidade como uma fator-chave para o stresse térmico, tal como o calor, ao contrário da maioria das investigações levadas a cabo, que apenas costumam ter em conta o calor.
“Quando analisamos os riscos de uma planeta mais quente, devemos ter especial atenção aos extremos combinados de calor e humidade, que são especialmente perigosos para a saúde humana”, explicou o autor principal do estudo, Robert Kopp, citado em comunicado.
E continuou: “Cada parte do aquecimento global tornas os dias quentes e húmidos mais frequentemente intensos. Na cidade de Nova Iorque (EUA), por exemplo,o dia mais quente e chuvoso e quente de um ano típico acontece 11 vezes mais do que acontecia no século XIX”, completou Dawei Li, que também participou na investigação.
O stresse térmico é causado pela incapacidade de o corpo arrefecer de forma adequada através do suor. Assim, a temperatura corporal pode subir rapidamente e altas temperaturas podem danificar o cérebro e outros órgãos vitais.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/stresse-causado-pelo-calor-pode-atingir-1-200-milhoes-pessoas-2100-314700

Astrónomos britânicos podem ter descoberto a borda da Via Láctea !

A maior parte da Via Láctea é composta de matéria escura.
A maior parte da Via Láctea é composta de matéria escura.
 
Um grupo de astrônomos do Reino Unido acredita ter encontrado a borda da Via Láctea, após a realização de novas medições de distância a objetos nos arredores do espaço. A descoberta foi anunciada em um artigo publicado recentemente no arXiv.
Com base em dados de mapeamento do satélite Gaia, registrados em 2019, chegou-se à conclusão que a Via Láctea teria um diâmetro de 260 mil anos-luz. No entanto, a densidade e a influência gravitacional da nossa galáxia se estendem para além do espaço delimitado.
Levando estes dois fatores em consideração, a equipe de pesquisadores conduzida pela astrofísica da Universidade de Durham, Alis Deason, realizou simulações de alta resolução de matéria escura, responsável pela influência gravitacional, isoladamente e em um pequeno grupo de galáxias com 9,8 milhões de anos-luz de distância, no qual o nosso sistema está inserido, assim como Andrômeda.
Também foi observada a velocidade dos objetos que se movem pelo espaço e a densidade, na tentativa de encontrar a “beirada” da galáxia, comparando os dados obtidos com os de outros sistemas menores. O resultado mostrou um número impressionante: o diâmetro da Via Láctea é de 1,9 milhão de anos-luz.

Matéria escura

Além de estrelas, planetas, luas, buracos negros e outros objetos estelares, a Via Láctea também é composta por grande quantidade de matéria escura, chamada assim devido à impossibilidade de se observá-la diretamente com telescópios, por ela não refletir a luz.
Mesmo nunca tendo sido vista pelos cientistas, sabe-se que ela existe por causa dos efeitos gravitacionais exercidos no espaço, cujos efeitos ajudaram no estudo conduzido por Deason, que podem ter revelado os limites da nossa galáxia.
Alguns pesquisadores classificam essa massa escura como uma espécie de cola universal, responsável por manter as galáxias unidas

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113850-astronomos-britanicos-podem-ter-descoberto-a-borda-da-via-lactea.htm

Forte terremoto sacode Rússia, a 222 km de Severo-Kuril sk !

Forte terremoto sacode Rússia, a 222 km de Severo-Kuril sk
Dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN) mostram que um poderoso abalo sísmico de 7.8 pontos de magnitude foi registrado na Rússia, 222 km ao sul-sudeste de Severo-Kuril sk as 23h49 pelo horário de Brasília (24/03/2020). O violento abalo teve seu epicentro estimado a 58 km de profundidade, sob as coordenadas 48.96N e 157.70E. O mapa abaixo mostra a localização do epicentro.
Apesar da grande intensidade, a profundidade em que ocorreu o evento favorece a dissipação da energia antes de chegar à superfície. Quando acontecem no oceano, eventos dessa intensidade e profundidade podem provocar a formação e alertas de tsunamis.
Um terremoto de 7.8 pontos de magnitude libera a mesma energia de 376 bombas atômicas similares a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a energia equivalente contida em 7517805 toneladas de TNT.

Fonte: https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Forte_terremoto_sacode_Russia,_a_222_km_de_Severo-Kuril_sk&id=20200325-000024

terça-feira, 24 de março de 2020

Estudo revela quanto tempo o coronavirus permanece activo !

Coronavirus em imagem feita por microscópio eletrônico. O nome 'coronavirus' vem da aparência do halo externo, em forma de corôa.
Coronavirus em imagem feita por microscópio eletrônico. O nome 'coronavirus' vem da aparência do halo externo, em forma de corôa. 
Uma série de pesquisas feitas por cientistas britânicos revela o tempo que o vírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, permanece ativo no ar e também em diversos tipos de superfícies. O resultado pode explicar porque a transmissão deste novo vírus é altamente eficaz.
Uma das pergunta que mais preocupa as agências de saúde e cientistas nos últimos tempos é quanto tempo o SARS-CoV-2 pode sobreviver no ar e nas superfícies. Essa resposta pode ser crucial para o desenvolvimento de métodos que possam interromper a disseminação, que atualmente são baseadas nos resultados do SARS-CoV-1, o coronavírus responsável pela pandemia de SARS no início dos anos 2000.
O que sabe é que o vírus pode ser transmitido através das gotículas no ar e pelo toque em superfícies contaminadas, por isso é importante implementar o distanciamento físico de pelo menos 1 metro e lavar sistematicamente as mãos.

Atividade do SARS-CoV-2

Agora, um novo estudo, publicado pelo The New England Journal of Medicine revelou a estabilidade desses dois vírus, ou seja, a capacidade que esses patógenos têm em sobreviver em superfícies variadas, em cinco condições ambientais encontradas em ambientes cotidianos domésticos ou hospitalares: plástico, aço inoxidável aço, cobre e papelão. O estudo também descobriu quanto tempo eles podem permanecer infecciosos no ar suspenso em aerossóis.
De acordo com o paper, os vírus podiam ser detectáveis no cobre até quatro horas após serem contaminados e até 24 horas no papelão. Os dois vírus ainda foram detectados no plástico e no aço inoxidável até dois a três dias depois.
O resultado dos experimentos confirmam trabalhos anteriores já realizados sobre outros tipos de coronavírus.

Transmissão casual

De acordo com o professor de ecologia e biologia evolutiva James Lloyd-Smith, coautor do estudo e ligado à Universidade da Califórnia, esse vírus é transmissível por meio de contatos relativamente casuais, o que dificulta a sua contenção. "Se você estiver tocando objetos que outra pessoa manipulou recentemente, saiba que eles podem estar contaminados. Lave as mãos", alertou Lloyd-Smith.

Tempo de vida no ar

O estudo também analisou a suspensão do patógeno no ar, produzindo aerossóis contaminados através de nebulizadores. No experimento os pesquisadores descobriram que, nessas condições, o vírus permanece no ar e é detectável por até três horas. Embora esse dado possa parecer alarmante, especialistas não envolvidos no estudo disseram que o equipamento usado para o experimento, os nebulizadores, não replicam de forma ideal o modo como os humanos espalham o vírus.
“Os autores usaram um nebulizador para gerar aerossóis do vírus. No entanto, o COVID-19 é principalmente uma infecção por espalhamento de gotículas, portanto os aerossóis não são um modelo de transmissão particularmente válido”, afirmou Paul Hunter, professor de medicina da Universidade de East Anglia.
Segundo Hunter, as gotas caem do ar rapidamente quando comparada aos aerossóis e, portanto, o risco ao ficar a cerca de um metro de uma caixa ou de tocar as superfícies nas quais essas gotículas se depositaram permanece. "Meu conselho é não se aproximar muito dos casos possíveis e lavar as mãos regularmente, principalmente depois de tocar as superfícies antes de tocar em seu próprio rosto”.

Recomendações Básicas

Como demonstrou o experimento, o SARS-CoV-2 é um vírus bastante resistente, permanecendo ativo no plástico e no aço inoxidável por até quatro dias e no papelão por até 24 horas.
Evitar tocar as superfícies e o rosto não é fácil, já que são movimentos involuntários. Assim, é importante manter-se vigilante para manter a boa higiene, lavar as mãos regularmente com sabão ou detergente e usar desinfetante para limpar as superfícies.
se precisar sair de casa, mantenha uma distância física de pelo menos 2 metros de outras pessoas. Na rua, utilize o álcool gel no caso de tocar em objetos.

Fonte: https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Estudo_revela_quanto_tempo_o_coronavirus_permanece_ativo&id=20200324-103333

Os quasares produzem tsunamis devastadores que “rasgam” galáxias !

O telescópio Hubble revelou os fluxos mais energéticos alguma vez visto no Universo, que emanam de quasares e atravessam o espaço interestelar, como um tsunami, causando estragos em galáxias.
Os quasares são núcleos brilhantes e compactos de galáxias distantes que podem brilhar mil vezes mais que as galáxias hospedeiras de centenas de milhões de estrelas. Os seus principais motores são buracos negros supermassivos cheios de poeira, gás e estrelas.
Quasares são criados quando um buraco negro devora matéria e emite radiação intensa. Alimentadas pela pressão de radiação do buraco negro, as explosões empurram o material para fora do centro da galáxia em fluxos de ejeção que se aceleram a velocidades impressionantes que são apenas uma pequena percentagem da velocidade da luz.
“Estas ejeções são cruciais para entender a formação de galáxias”, disse Nahum Arav, professor no Departamento de Física, parte do Colégio de Ciências da Virginia Tech, e investigador principal do estudo, em comunicado. “Empurram centenas de massas solares de material por ano. A quantidade de energia mecânica transportada por esses fluxos de saíde é centenas de vezes maior que a luminosidade de toda a galáxia da Via Láctea”.
Os ventos do quasar espalham-se pelo disco da galáxia, varrendo violentamente materiais que formariam novas estrelas. Segundo o estudo, publicado este mês na revista científica Astrophysical Journal Supplements, a radiação empurra gás e poeira para distâncias muito maiores do que os cientistas pensavam anteriormente, criando um evento em toda a galáxia.
À medida que este tsunami cósmico colide com material interestelar, a sua temperatura sobe para milhares de milhões de graus, onde o material brilha amplamente em raios-X, mas também em todo o espectro de luz. Quem testemunhasse esse evento, veria um espetáculo de fogo de artifício.
A equipa também descobriu outro fluxo que acelera mais rapidamente do que qualquer outro. O fluxo aumentou de quase 69 milhões de quilómetros por hora para aproximadamente 78 milhões de quilómetros por hora durante um período de três anos. Os cientistas acreditam que a sua aceleração continuará a aumentar com o passar do tempo.
Os astrónomos conseguiram ver a velocidade vertiginosa do gás acelerado pelo vento do quasar, observando as “impressões digitais” espectrais da luz incandescente do gás. Os dados ultravioleta do Hubble mostram que essas características de absorção mudaram no espectro devido ao rápido movimento do gás pelo Espaço.
A simulação numérica da evolução das galáxias sugere que estes fluxos de saída podem explicar alguns enigmas cosmológicos importantes, como a razão pela qual os astrônomos observam tão poucas galáxias grandes no Universo e a razão pela qual há uma relação entre a massa da galáxia e a massa do seu buraco negro central.
O estudo mostra que estes fluxos de saída poderosos de quasares devem prevalecer no Universo primitivo.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/quasares-tsunamis-devastadores-rasgam-galaxias-315221

Asteroide de quase 5 Mil metros de diâmetro passará próximo à Terra em Abril !

A Agência Espacial Americana (NASA) emitiu alerta sobre um novo asteroide gigantesco que passará próximo à Terra no mês de abril.

Denominado oficialmente como '52768 (1998 OR2)’, o objeto espacial tem quase 5 mil metros de diâmetro (tamanho estimado).

A aproximação do corpo celeste ocorre no dia 29 de abril, conforme relatado pelo centro de pesquisa. 
Confira projeção:
                                       Reprodução/NASA - Clique na Imagem para Ampliar

Viajando a 31 mil km/h, ele passará a uma distância de 7 milhões de quilômetros (considerado relativamente próximo pelos cientistas).

Apesar de estar em uma provável rota de colisão com o nosso planeta de acordo com informações da NASA o acercamento não representa perigo.

Com informações da NASA
Fonte: http://ufosonline.blogspot.com/

Mudança climática - Degelo na Antártica e Groenlândia está seis vezes maior !

Água mais quente dos oceanos contribui para derretimento da camada de gelo
Água mais quente dos oceanos contribui para derretimento da camada de gelo

O medo do degelo acelerado e aumento do nível dos mares ganhou mais um capítulo: segundo a NASA, o processo está 6 vezes mais rápido do que nos anos 1990. As medições foram feitas por 12 satélites, que monitoraram as regiões da Antártica e da Groenlândia. Se continuar nesse ritmo, a pior previsão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) irá se concretizar, com estimativa de aumento dos mares em 17 cm até 2100.
A pesquisa foi tocada por 89 cientistas de 50 organizações internacionais diferentes. De acordo com as medições, Antártica e Groenlândia juntas perderam 475 bilhões de toneladas de gelo por ano durante a década de 2010 – um salto gigantesco em comparação aos 81 bilhões anuais dos anos 1990. Somado tudo o que já perdeu, desde o começo das medições há 3 décadas, ambas as regiões diminuíram em 6,4 trilhões de toneladas de gelo, fazendo o nível do mar aumentar em 17,8 mm.
“Embora simulações em computador nos permitam fazer projeções a partir de cenários de mudanças climáticas, as medições por satélite fornecem evidências prima facie bastante irrefutáveis”, explica Erik Ivins, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, um dos líderes das pesquisas.
Os principais motivos para o degelo foram o oceano mais quente em contato direto com as geleiras da Antártica e a alta temperatura, que causa derretimento na superfície da camada de gelo. “Cada centímetro da elevação do nível do mar leva a inundações costeiras e erosão costeira, interrompendo a vida das pessoas em todo o planeta”, disse Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, na Inglaterra, o outro autor do estudo.
O pior ano da última década foi 2010, quando 552 bilhões de toneladas de gelo derreteram na duas regiões. Porém, as altas temperaturas registradas e os intensos degelos registrados na Groenlândia, no ano passado, podem fazer de 2019 o novo recordista, mas os estudos ainda precisam ser finalizados.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113833-mudanca-climatica-degelo-na-antartica-e-groenlandia-esta-6x-maior.htm

segunda-feira, 23 de março de 2020

Hubble captura belíssima imagem de maternidade estelar

Nuvem repleta de "bebês" gigantes
Nuvem repleta de "bebês" gigantes

Em tempos de crise como esta que estamos vivendo agora, é importante nos mantermos bem informados sobre os acontecimentos – mas também separarmos uns minutinhos do dia para nos distanciarmos mentalmente das calamidades. Para isso, nada melhor do que mais uma das deslumbrantes imagens registradas pelo telescópio espacial Hubble. Uma capaz de nos levar a uma breve viagem ao cosmos da segurança de nossos lares. Veja a seguir:

Maternidade estelar

A nuvem rosada contendo pontinhos luminosos que você viu acima foi capturada nas imediações da Nebulosa da Tarântula e consiste em uma espécie de maternidade cheia de estrelas-bebês gigantes. A região é conhecida pela sigla LHA 120-N 150 e, além de reunir astros bastante jovens, abriga grandes quantidades de gás e poeira cósmica – que são alguns dos ingredientes necessários para a formação estelar.
Observar nuvens como essas ajudam os cientistas a estudar e compreender melhor como as estrelas massivas se formam. Os modelos teóricos, por exemplo, sugerem que a criação desses astros deveria ocorrer em aglomerados estelares, mas as observações, por outro lado, apontam que uma parcela significativa (cerca de 10% do total) também se forma de maneira isolada, e os astrônomos estão tentando descobrir como, exatamente, esse processo se dá.
No caso das estrelas-bebês detectadas na LHA 120-N 150, elas parecem ter “nascido” de forma isolada – e os pesquisadores das 2 agências espaciais estão tentando descobrir se foi isso mesmo ou se elas surgiram em um aglomerado e migraram para a nuvem. Para isso, os cientistas pretendem identificar semelhanças entre os astros e os aglutinados de material cósmico para confirmar (ou descartar) a teoria.
Evidentemente, se pudéssemos olhar para céu e enxergar essa maternidade cósmica, não a veríamos com os mesmos tons da foto. A coloração é resultado do processamento das observações realizadas pelo Hubble e o projeto é mantido em parceria entre a NASA e a Agência Espacial Europeia – ESA. Mas a imagem divulgada, apesar de alegrar os nossos olhos, também envolve muita Ciência.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113820-hubble-captura-belissima-imagem-de-maternidade-estelar.htm

'Turbinas eólicas sem pás' geram energia 30% mais barata !

(Fonte: Vortex Bladeless Wind Power)
Fonte: Vortex Bladeless Wind Powe

Pesquisas que buscam tecnologias para tornar a geração de energia limpa ainda mais vantajosa não param de surgir – e um projeto propõe, agora, a construção de turbinas eólicas sem pás. 
O conceito pode parecer estranho em um primeiro momento, mas traz grandes vantagens em relação ao modelo convencional. Batizada de Vortex Bladeless, a estrutura é composta por cilindros oscilantes. Seu segredo reside na flexibilidade: esses postes, em vez de “coletarem” vento, vibram quando expostos a ele.

Testes promissores

"Nossa máquina não possui engrenagens, freios, rolamentos ou eixos. Não precisa de lubrificação e não possui peças que possam ser desgastadas pelo atrito. Por ser muito leve e ter o centro de gravidade mais próximo do solo, os requisitos de ancoragem ou fundação foram reduzidos significativamente em comparação com as turbinas comuns, facilitando a instalação”, conta o pesquisador.
Cerca de 100 protótipos pré-comerciais, cada um com 85 centímetros de altura, já estão em funcionamento – e os testes são promissores: tudo indica que eles são capazes de produzir eletricidade 30% mais barata do que as turbinas com cata-ventos. “Para resumir, assumimos o desafio de desenvolver o dispositivo mais simples que se possa imaginar capaz de coletar energia do vento”, finaliza.

Para cidades

Engenheiros espanhóis foram os responsáveis pelo desenvolvimento da novidade. David Yáñez, coordenador do projeto financiado pela União Europeia, está otimista com as possibilidades de aplicação no dia a dia de cidades comuns. 
“Esperamos oferecer às pessoas a possibilidade de colher o vento que passa sobre seus telhados ou através de jardins e parques, com dispositivos mais baratos de instalar e mais fáceis de manter do que as turbinas eólicas convencionais", afirma o pesquisador.

Menos eficientes? Não é bem por aí

Vortex Bladeless se beneficia de um desafio comum enfrentado por arquitetos e engenheiros, o derramamento de vórtice. Quando o ar passa ao redor de estruturas, pode comprometer a estabilidade dessas construções, mas, no caso das turbinas, é a chave para a geração de energia. A oscilação causada pelo vento – um movimento mecânico – é convertida em eletricidade por um alternador localizado na base do poste.
Entre os materiais utilizados estão uma haste elástica, imãs e, claro, o próprio alternador. O cilindro em si é feito de fibra de vidro e de carbono. Por haver poucas partes móveis, a manutenção é mínima. Além disso, há outros benefícios: instalação em áreas também mínimas, geração de pouco ou nenhum ruído e facilidade de instalação. Redução de impacto visual e menos efeitos sobre vida selvagem também estão na lista.
Yáñez explica: "Embora, em teoria, as turbinas eólicas convencionais tenham desempenho aerodinâmico superior, as turbinas sem pás são capazes de se adaptar mais rapidamente às mudanças na direção do vento. Esta é uma característica especialmente interessante em ambientes urbanos com condições de vento turbulentas". Confira o vídeo divulgado pelos responsáveis:

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113815-turbinas-eolicas-sem-pas-geram-energia-30-mais-barata.htm

Fenómeno considerado eterno em Júpiter parece estar morrendo

(Fonte: Jason Major/NASA/Reprodução)
(Fonte: Jason Major/NASA/Reprodução)
 
Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, tem algumas características distintas dos outros, e uma delas é a coloração em tons de vermelho. No entanto, o que muitos desconhecem é que esse fato se deve a um fenômeno descrito como A Grande Mancha Vermelha, uma tempestade de grandes dimensões que se faz presente no planeta e é considerada eterna.
Porém, observações mais recentes da situação fizeram com que pesquisadores especulassem que a tempestade está morrendo e perdendo suas dimensões, contrariando a estabilidade com que se manteve nos últimos 4 anos. A possibilidade de ver a Mancha diminuir é considerada um marco e chamou atenção de muitos cientistas sobre como isso pode influenciar as características de Júpiter.

Entenda a pesquisa

O estudo, liderado por Daphné Lemasquerier, uma pesquisadora francesa, tinha como objetivo observar os vórtices de Júpiter em diferentes perspectivas e elaborar hipóteses. Com isso, os cientistas puderam compreender melhor as tempestades, fazer previsões e detalhar como elas costumam evoluir.
De acordo com a publicação no jornal Nature Physics, os pesquisadores estimam que A Grande Mancha Vermelha tenha aproximadamente 170 quilômetros e que esse valor não deve ter mudado muito ao longo tempo. Qualquer previsão maior é difícil de ser feita, principalmente devido à atmosfera opaca de Júpiter, que dificulta uma medição mais precisa da altura da tempestade. Esse trabalho pode ser realizado com eficiência pela sonda da NASA, Juno, que está orbitando o planeta desde 2016.
Segundo Lemasquerier e os outros pesquisadores que escreveram o artigo, a equipe está aguardando as observações de Juno para fazer uma comparação com as previsões já estabelecidas.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113812-fenomeno-em-jupiter-considerado-eterno-parece-estar-morrendo.htm

Cometa recém-descoberto poderá brilhar tanto quanto a Lua ao passar pela Terra !

Cometa recém-descoberto poderá brilhar tanto quanto a Lua ao passar pela Terra
Imagem ilustrativa de como o cometa Atlas poderá parecer no céu.
Usando o Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (ATLAS), com base no Havaí, os astrônomos descobriram o cometa fraco em 28 de dezembro de 2019 na constelação da Ursa Maior, mas em apenas alguns meses ele aumentou seu brilho dramaticamente.
De fato, quando foi notado pela primeira vez em dezembro, era quase uma magnitude 20, aproximadamente 398.000 vezes mais fraca que as estrelas que podemos ver a olho nu. Ele estava a cerca de 433 milhões de quilômetros do Sol naquela época.
Agora, marque 31 de maio em seus calendários, pois o cometa fará a sua maior aproximação do Sol, a uma distância de apenas 37,8 milhões de quilômetros. Isso deve aumentar seu brilho em quase 11 magnitudes, o que significa que será visível usando um pequeno telescópio ou mesmo um par de binóculos decentes. Para comparação, a Lua cheia está normalmente em 14 magnitudes.
Esta é uma notícia incrivelmente empolgante para aqueles que vivem no Hemisfério Norte pois eles não têm tido uma boa visão de um cometa há algum tempo. Na primavera de 1997, o cometa Hale-Bopp fez uma aparição espetacular no céu noturno, bem como o cometa Hyakutake, que passou um ano antes. Em março de 2013, o cometa PanSTARRS era visível, mas apenas na parte inferior do céu ocidental e imediatamente após o pôr do sol, o que tornava extremamente difícil sua visualização. Os cometas McNaught (em 2007) e Lovejoy (em 2011) também fizeram grandes shows, mas foram vistos apenas no Hemisfério Sul.
O especialista John Bortle viu pela primeira vez o Cometa ATLAS em 15 de março e disse:
Pela primeira vez em muitos anos, não sei ao certo como dar conselhos honestamente dignos aos futuros observadores. Realmente não sei bem o que fazer com esse objeto. A cabeça do cometa é grande, mas muito fraca e fantasmagórica.
Se for um visitante verdadeiramente significativo, deverá ter uma aparência consideravelmente mais nítida. Em vez disso, vemos, na melhor das hipóteses, um objeto muito modestamente condensado, com apenas uma característica estelar próxima ao seu coração.
O cometa passará para a constelação de Camelopardalis no final deste mês. 
 
Deveríamos esperar que a taxa de aumento diminua novamente. É aqui que fica complicado prever o quão brilhante ele será.
Tudo o que podemos fazer é esperar que o cometa seja brilhante o suficiente para os observadores de estrelas capturarem um vislumbre dele enquanto passa pela Terra, pois nunca mais o veremos novamente, porque segue uma trajetória de 6.000 anos por órbita.
Enquanto o cometa ATLAS estiver atualmente na Ursa Maior, ele viajará para a grande mas fraca constelação Camelopardalis (a girafa) até 29 de março, e é onde permanecerá até o mês de abril. Ele estará localizado a mais da metade do céu no noroeste.
Hergenrother disse melhor quando escreveu:
Vai ser divertido nas próximas semanas assistir o cometa ATLAS se desenvolver (e fornecer uma boa distração do estado atual do mundo). Um brinde à boa saúde e ao céu limpo!
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/03/22/cometa-atlas-recem-descoberto-podera-brilhar-tanto-quanto-a-lua-ao-passar-pela-terra/

 

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