Nos últimos anos, os cientistas aprenderam que uma das características mais exclusivas da Terra – seus oceanos líquidos – é muito mais comum em todo o sistema solar do que os eles jamais esperaram.
Considere Ceres, um planeta anão orbitando nosso Sol dentro do cinturão de asteroides, que os cientistas descobriram este ano ser na verdade um mundo oceânico. A descoberta de água abundante em outros mundos pode ter enormes implicações para a busca por vida extraterrestre – a tal ponto que o astrônomo da NASA Alan Stern disse ao site Discover que é “uma das descobertas mais profundas da ciência planetária na Era Espacial”.
A maior parte da água do sistema solar está escondida no subsolo, como nos lagos subterrâneos de Marte, ou congelada, como na Lua. Mas agora, a pesquisa da NASA sugere que Ceres foi atingido por uma rocha espacial há 20 milhões de anos, a qual perfurou sua superfície e desencadeou uma inundação de água extremamente salgada. Para entender melhor o que aconteceu e estudar os oceanos, a NASA pode em breve enviar uma espaçonave para pousar na superfície de Ceres, de acordo com o Discover.
Carol Raymond, principal investigadora da missão Dawn da NASA, que enviou uma sonda para Ceres em 2015, disse:
“Ceres está muito mais perto e é muito mais fácil de chegar do que essas luas no sistema solar externo. É um alvo muito atraente.”
Não é apenas Ceres. Existem outros mundos oceânicos de alto nível, como a lua de Júpiter, Titã, e, estranhamente, até mesmo Plutão.
A missão New Horizons da NASA a Plutão, liderada por Stern, descobriu que Plutão se formou rapidamente por meio de um ataque de colisões de rochas espaciais que continuam a aquecer os oceanos líquidos do antigo planeta, relata o Discover.
As implicações de tudo isso ainda não estão claras – mas é possível que possam levar à primeira descoberta de vida fora da Terra.
https://www.ovnihoje.com/2020/12/13/cientista-da-nasa-anuncia-uma-das-descobertas-mais-profundas-da-era-espacial/
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