No último dia 25 de abril, um intenso terremoto de 7.8 magnitudes atingiu a área mais populosa do Nepal, ceifando milhares de vidas. O evento aconteceu a 15 km de profundidade, após a liberação da energia acumulada pela intensa compressão entre duas grandes placas tectônicas.
Na região do tremor, a apenas 80 km da capital nepalesa, Katmandu, temos duas grandes placas tectônicas. Ao norte, a placa eurasiana sustenta quase toda a Ásia e Europa enquanto ao sul a placa indiana flutua com a Índia e parte do oceano Índico sobre ela.
O movimento dessas duas placas não é igual em toda a extensão da junção, com diversas dinâmicas envolvidas ao longo de milhares de quilômetros.
No local do epicentro, as placas se movem e se comprimem à razão de 45 mm/ano no sentido norte-nordeste, com a placa indiana deslizando por baixo da eurasiana e provocando o soerguimento de toda cordilheira do Himalaia. Esse processo é chamado de subducção.
Essa compressão/afundamento entre as placas é praticamente constante, o que faz com que a região de interface acumule muita energia, mas de forma desigual. Assim, alguns pontos ao longo da falha acumulam muito mais energia do que outros.
O movimento dessas duas placas não é igual em toda a extensão da junção, com diversas dinâmicas envolvidas ao longo de milhares de quilômetros.
No local do epicentro, as placas se movem e se comprimem à razão de 45 mm/ano no sentido norte-nordeste, com a placa indiana deslizando por baixo da eurasiana e provocando o soerguimento de toda cordilheira do Himalaia. Esse processo é chamado de subducção.
Essa compressão/afundamento entre as placas é praticamente constante, o que faz com que a região de interface acumule muita energia, mas de forma desigual. Assim, alguns pontos ao longo da falha acumulam muito mais energia do que outros.
Com o passar do tempo, a energia acumulada pela força de compressão se torna tão grande que alguns pontos entre as duas placas não resistem e o processo de subducção (o escorregão de uma placa abaixo da outra) acontece de forma extremamente violenta, liberando de uma só vez toda a energia que foi acumulada ao longo dos anos.
Foi exatamente isso o que aconteceu no Nepal, quando um grande bloco da placa indiana mergulhou abruptamente sobre a placa eurasiana, liberando a fantástica energia equivalente a 7 milhões de toneladas de TNT, o mesmo que a explosão de 375 bombas iguais à que destruiu Hiroxima em 1945.
Raros, mas destruidores
É interessante notar que embora a força de compressão seja extremamente elevada ao longo da junção entre as placas eurasiana e indiana, grandes terremotos na região do Himalaia são raros, mas bastante destrutivos.
Em um raio de 250 km ao redor do epicentro de 25 de abril foram registrados apenas quatro eventos documentados.
Um deles, um tremor 6.9 magnitudes ocorreu em agosto de 1988, a 240 km a sudeste do tremor recente e causou cerca de 1500 mortes.
O maior tremor, no entanto, aconteceu em 1934 e ficou conhecido como Terremoto Nepal-Bihar. Chegou a atingir 8.0 magnitudes, danificando severamente Katmandu e provocando a morte de aproximadamente 10600 pessoas.
Fonte: http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?titulo=Conhecimento_Como_ocorreu_o_terremoto_no_Nepal_&posic=dat_20150427-113019.inc
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