O trabalho divulgado
na revista "Monthtly Notices of the Royal Astronomical Society" se
apóia na primeira imagem tridimensional das núvens, mostrando a sua
"iminente" destruição, segundo o Observatório Europeu Austral (ESO). As
imagens foram feitas pelo telescópio gigantesco chamado "MUSE" no CHile.
A análise sugere que os "Pilares da Criação" perdem a cada milhão de
anos 70 vezes a massa do sistema solar.
O cálculo para o "tempo de vida" restante às núves cósmicas foi feito
com base na ideia de que a massa atual presente nos Pilares é de 200
vezes a do Sol. "espera-se que tenham uma vida útil de talvez três
milhões de anos mais, - uma piscada de olhos em tempo cósmico", colocou o
ESO.
A formação das colunas foi feita com o tempo,
devido a potente radiação erosiva e dos ventos estelares gerados após a
gestação dos astros, que expulsaram os materiais mais densos para a
"vizinhança".
Com esse conhecimento, os cientistas esperam entender melhor como estrelas mais jovens podem influenciar a formação de estrelas de gerações seguintes.
A
primeira imagem feita dos "Pilares da Criação" foi tirada pelo
telescópio Hubble há duas décadas e é uma das mais famosas fotografias
do satélite. Os cientistas pensam em trocar o nome da formação para
"Pilares da Destruição" depois da notícia do fim.
Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/04/30/pilares-da-criacao-deixarao-de-existir-em-3-milhoes-de-anos-segundo-cientistas/?from_rss=ciencia-e-tecnologia
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