Mais de quatro mil pessoas foram retiradas de casa até ao momento
na sequência da dupla erupção do vulcão chileno Calbuco, que estava sem
atividade há mais de meio século.
O
vulcão, localizado na região de Los Lagos (sul do Chile), entrou na
quarta-feira de forma inesperada em erupção, lançando uma enorme coluna
de fumo e de cinzas, mas também rochas.
As autoridades
chilenas decretaram o estado de emergência por catástrofe, um alerta
sanitário e a suspensão de todas as aulas em toda a região de Los Lagos.
As
mesmas fontes também informaram que até à data não foram registados
mortos, existindo apenas a indicação de um desaparecido, um jovem
alpinista que se encontrava na área com um grupo de amigos.
A
Presidente do Chile, Michelle Bachelet, reconheceu hoje que a erupção
do Calbuco, situado cerca de 1.000 quilómetros a sul da capital Santiago
do Chile e a 2.015 metros acima do nível do mar, gerou uma situação
pior do que a provocada, em março passado, pela erupção do vulcão
Villarica, também localizado na região sul.
"Isto é mais grave do que o Villarrica", vulcão que entrou em erupção em 03 de março e obrigou a retirar da zona 3.385 pessoas.
Michelle
Bachelet viaja hoje para a cidade de Puerto Montt, uma das mais
afetadas pela erupção do Calbuco, para reunir-se com os agricultores
daquela zona e visitar alguns dos 11 centros de acolhimento que estão a
receber os desalojados.
A chefe de Estado chilena
informou que, segundo os dados fornecidos pelos organismos
especializados, a atividade do vulcão continua a ser vigiada,
mantendo-se em vigor a medida de evacuação preventiva de 20 quilómetros
em redor do vulcão.
"Foram destacadas equipas aéreas e
terrestres para observar as condições vulcanológicas, mas também para
localizar pessoas ou grupos de pessoas que possam estar isolados",
acrescentou Bachelet.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4528978
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