Em 24 de abril de 1990, o ônibus espacial Discovery deixava a Terra com uma carga preciosa: o primeiro grande telescópio projetado para funcionar no espaço, livre da interferência visual causada pela atmosfera terrestre.
Começava uma nova era na astronomia, em que os modelos teóricos seriam finalmente testados sob a luz de imagens reais. Fotografias impressionantes voltaram os olhos do público novamente para a ciência, e o ser humano via pela primeira vez registros de um jovem universo, capturados diretamente de um tempo esquecido, há mais de 13 bilhões de anos.
O instrumento, concebido originalmente nos anos 1940, foi um projeto ambicioso que consumiu seis anos de trabalho e US$ 1,5 bilhão e que, por pouco, não foi um dos maiores fracassos da história da exploração espacial. Depois de ter o lançamento adiado em 1986, por conta da explosão do ônibus espacial Challenger, o telescópio ainda revelou um grave defeito de fabricação, que distorcia as imagens registradas. E o erro só foi notado quando ele já estava a 543km da Terra. A missão de reparos só seria enviada três anos depois, corrigindo o problema e dando início a uma era de ouro para a astronomia.
Meses depois do dramático conserto, o telescópio tirou o fôlego de pesquisadores ao registrar o choque de um asteroide contra a superfície de Júpiter, dando forma a um tipo de fenômeno que até então era reservado à imaginação. A visão privilegiada do telescópio continuou a surpreender, fornecendo provas da existência de enormes buracos negros supermassivos nos centros de galáxias, registrando a primeira molécula orgânica em um planeta fora do Sistema Solar e mudando a compreensão sobre Plutão, entre outros feitos.
O instrumento, concebido originalmente nos anos 1940, foi um projeto ambicioso que consumiu seis anos de trabalho e US$ 1,5 bilhão e que, por pouco, não foi um dos maiores fracassos da história da exploração espacial. Depois de ter o lançamento adiado em 1986, por conta da explosão do ônibus espacial Challenger, o telescópio ainda revelou um grave defeito de fabricação, que distorcia as imagens registradas. E o erro só foi notado quando ele já estava a 543km da Terra. A missão de reparos só seria enviada três anos depois, corrigindo o problema e dando início a uma era de ouro para a astronomia.
Meses depois do dramático conserto, o telescópio tirou o fôlego de pesquisadores ao registrar o choque de um asteroide contra a superfície de Júpiter, dando forma a um tipo de fenômeno que até então era reservado à imaginação. A visão privilegiada do telescópio continuou a surpreender, fornecendo provas da existência de enormes buracos negros supermassivos nos centros de galáxias, registrando a primeira molécula orgânica em um planeta fora do Sistema Solar e mudando a compreensão sobre Plutão, entre outros feitos.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/04/19/internas_cienciaesaude,572268/telescopio-hubble-completa-25-anos-e-e-capaz-de-surpreender-com-descobertas.shtml
Sem comentários:
Enviar um comentário