As diferenças entre os dois lados da Lua são abismais. Do lado de lá, o nosso satélite é muito diferente do que vemos a partir do nosso planeta.
Foi por esse motivo que uma equipa de cientistas da Universidade de Brown, no Reino Unido, usou modelos de simulação computadorizados para replicar um impacto ocorrido há milhões de anos e que deu origem ao South Pole-Aitken (SPA), alterando a estrutura base da Lua.
Segundo o Tech Explorist, o impacto terá criado uma pluma de calor que levou elementos químicos específicos para o lado visível da Lua, mantendo o outro lado intacto.
“Acreditamos que isso contribuiu para o derreter do manto que produziu os fluxos de lava que vemos à superfície”, explicou Matt Jones, autor principal do artigo científico publicado este mês na Science Advances.
A hipótese pode também ajudar a explicar o motivo pelo qual muitas regiões no lado próximo da Lua contêm químicos como potássio ou fósforo e outros elementos raros que, em conjunto, são apelidados de Procellarum KREEP terrane (PKT), que não estão presentes no lado mais longínquo,
Segundo os cientistas, pode haver uma ligação entre os PKT e os fluxos de lava. No entanto, ainda não é claro porque é que esse conjunto de elementos se concentrou no lado mais próximo.
“Como se formam os PKT é indiscutivelmente uma das maiores questões em aberto na ciência lunar. O impacto do South Pole-Aitken é um dos eventos mais significativos da História lunar. Este trabalho junta estas duas coisas e julgo que os nossos resultados são entusiasmantes”, referiu Jones.
https://zap.aeiou.pt/a-lua-tem-duas-faces-muito-distintas-472741
Foi por esse motivo que uma equipa de cientistas da Universidade de Brown, no Reino Unido, usou modelos de simulação computadorizados para replicar um impacto ocorrido há milhões de anos e que deu origem ao South Pole-Aitken (SPA), alterando a estrutura base da Lua.
Segundo o Tech Explorist, o impacto terá criado uma pluma de calor que levou elementos químicos específicos para o lado visível da Lua, mantendo o outro lado intacto.
“Acreditamos que isso contribuiu para o derreter do manto que produziu os fluxos de lava que vemos à superfície”, explicou Matt Jones, autor principal do artigo científico publicado este mês na Science Advances.
A hipótese pode também ajudar a explicar o motivo pelo qual muitas regiões no lado próximo da Lua contêm químicos como potássio ou fósforo e outros elementos raros que, em conjunto, são apelidados de Procellarum KREEP terrane (PKT), que não estão presentes no lado mais longínquo,
Segundo os cientistas, pode haver uma ligação entre os PKT e os fluxos de lava. No entanto, ainda não é claro porque é que esse conjunto de elementos se concentrou no lado mais próximo.
“Como se formam os PKT é indiscutivelmente uma das maiores questões em aberto na ciência lunar. O impacto do South Pole-Aitken é um dos eventos mais significativos da História lunar. Este trabalho junta estas duas coisas e julgo que os nossos resultados são entusiasmantes”, referiu Jones.
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