Um grupo de investigadores finlandeses propôs um habitat humano permanente na órbita de Ceres, um enorme planeta anão na cintura de asteroides, entre Marte e Júpiter.
De acordo com a equipa, este “assentamento de megasatélites” pode ser construído através da recolha de materiais da própria Ceres.
Se isto soa familiar aos fãs do livro de ficção científica e da série de televisão “The Expanse”, é porque nesse universo fictício, a Estação Ceres desempenha um papel fundamental como uma das primeiras colónias humanas no Espaço.
Na série, porém, a própria rocha espacial foi usada para criar um habitat tripulado na sua superfície, com gravidade artificial, segundo o Futurism.
Num estudo pré-publicado no repositório arXiv, a equipa argumenta que Ceres seria um ótimo local porque tem nitrogénio, o que pode permitir a criação de uma atmosfera semelhante à Terra.
De facto, o ambiente poderia até ser “melhor do que a Terra“, uma vez que não há condições atmosféricas adversas ou catástrofes naturais, e muito espaço de vida para crescer.
Os cientistas propõem uma série de satélites giratórios mais pequenos, ligados uns aos outros através de amarras magnéticas para criar um megasatélite maciço em forma de disco.
A gravidade artificial é aproximadamente igual à da Terra, e pode ser alcançada girando a estrutura maciça em torno de Ceres.
A ligação entre cada habitat seria como um comboio de maglev, uma experiência sem gravidade para os passageiros.
“Quando experimentada pela primeira vez, a falta de gravidade causa náuseas e vómitos a algumas pessoas”, diz o autor do estudo, Pekka Janhunen.
“Contudo, num local onde as pessoas experimentam ocasionalmente falta de gravidade desde a infância, faz sentido pensar que podem tolerá-la bem durante as viagens curtas”, acrescenta o investigador.
O habitat humano poderia também funcionar como um trampolim para outros destinos no sistema solar.
“A motivação é ter um local com gravidade artificial que permita o crescimento para além da Terra, ao mesmo tempo que proporcione aos habitantes viagens fáceis e uma densidade populacional razoavelmente baixa”, explica Janhunen.
Graças à sua baixa gravidade e rotação rápida, os investigadores argumentam que um “elevador espacial é viável“, permitindo o fácil transporte de materiais de Ceres para outras povoações, ser necessário usar muito combustível.
A equipa de investigadores também considerou as ameaças de radiação espacial e do impacto de meteoritos.
Eles propõem um conjunto de espelhos cilíndricos gigantes que fariam um duplo trabalho, recolhendo a luz solar e passando-a para o habitat, ao mesmo tempo que bloqueariam os asteroides.
https://zap.aeiou.pt/cientistas-querem-construir-um-habitat-humano-em-orbita-de-ceres-468204
De acordo com a equipa, este “assentamento de megasatélites” pode ser construído através da recolha de materiais da própria Ceres.
Se isto soa familiar aos fãs do livro de ficção científica e da série de televisão “The Expanse”, é porque nesse universo fictício, a Estação Ceres desempenha um papel fundamental como uma das primeiras colónias humanas no Espaço.
Na série, porém, a própria rocha espacial foi usada para criar um habitat tripulado na sua superfície, com gravidade artificial, segundo o Futurism.
Num estudo pré-publicado no repositório arXiv, a equipa argumenta que Ceres seria um ótimo local porque tem nitrogénio, o que pode permitir a criação de uma atmosfera semelhante à Terra.
De facto, o ambiente poderia até ser “melhor do que a Terra“, uma vez que não há condições atmosféricas adversas ou catástrofes naturais, e muito espaço de vida para crescer.
Os cientistas propõem uma série de satélites giratórios mais pequenos, ligados uns aos outros através de amarras magnéticas para criar um megasatélite maciço em forma de disco.
A gravidade artificial é aproximadamente igual à da Terra, e pode ser alcançada girando a estrutura maciça em torno de Ceres.
A ligação entre cada habitat seria como um comboio de maglev, uma experiência sem gravidade para os passageiros.
“Quando experimentada pela primeira vez, a falta de gravidade causa náuseas e vómitos a algumas pessoas”, diz o autor do estudo, Pekka Janhunen.
“Contudo, num local onde as pessoas experimentam ocasionalmente falta de gravidade desde a infância, faz sentido pensar que podem tolerá-la bem durante as viagens curtas”, acrescenta o investigador.
O habitat humano poderia também funcionar como um trampolim para outros destinos no sistema solar.
“A motivação é ter um local com gravidade artificial que permita o crescimento para além da Terra, ao mesmo tempo que proporcione aos habitantes viagens fáceis e uma densidade populacional razoavelmente baixa”, explica Janhunen.
Graças à sua baixa gravidade e rotação rápida, os investigadores argumentam que um “elevador espacial é viável“, permitindo o fácil transporte de materiais de Ceres para outras povoações, ser necessário usar muito combustível.
A equipa de investigadores também considerou as ameaças de radiação espacial e do impacto de meteoritos.
Eles propõem um conjunto de espelhos cilíndricos gigantes que fariam um duplo trabalho, recolhendo a luz solar e passando-a para o habitat, ao mesmo tempo que bloqueariam os asteroides.
https://zap.aeiou.pt/cientistas-querem-construir-um-habitat-humano-em-orbita-de-ceres-468204
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