Apesar de não termos pistas concretas, há alguns sinais pelos quais podemos procurar que podem indicar a existência de civilizações extraterrestres.
O projeto Galieu vai intensificar a busca por vida além da Terra — e há já quatro sinais de potencial tecnologia extraterrestre que podem vir a ser fundamentais na descoberta de vida alienígena, como enumera a Science Focus.
Um destes sinais é a possível existência de mega-estruturas, tal como o físico Freeman Dyson sugeriu em 1960, ao afirmar que as civilizações extraterrestres iriam eventualmente querer aproveitar ao máximo a energia das estrelas mais próximas.
Dyson explicou que isto seria possível com o desmantelamento e reconstrução do cinturão de asteróides de modo a ficarem em forma de uma concha esférica que completamente envolva a estrela, permitindo-lhes aproveitar totalmente a energia e ainda viver no interior da estrutura.
As esferas de Dyson, como ficaram conhecidas, seriam instáveis e são uma hipótese remota, sendo mais realista a possibilidade de se usar satélites que absorvam grandes quantidades de energia estelar e que sejam detetáveis na mesma.
Outro indicador que nos pode levar à descoberta de que não estamos sozinhos é a presença de químicos na atmosfera. Tal como nós poluímos a da Terra, é possível que haja civilizações extraterrestres que façam o mesmo, pelo que a presença destes químicos pode ser também um sinal de vida inteligente.
Se observarmos um planeta num sistema além do nosso, quando este se move entre nós e a sua estrela, a luz penetra a atmosfera e os vestígios serão retirados em comprimentos de onda característicos, que permite que os astrónomos detetem quais as substâncias que estão presentes na atmosfera do planeta.
Os extraterrestres teriam o mesmo problema que nós nas viagens interestelares — a necessidade de enormes quantidades de combustível. No entanto, este problema é resolvido se a fonte de energia da nave espacial ficar em casa.
Esta foi a proposta de Robert Forward do Laboratório de Investigação de Hughes, e. 1984. O cientistas descreveu uma vela de luz com propulsão de lasers, com uma carga grande e ultra fina vela de material reflexivo e que seria puxado por um laser alimentado a luz solar baseado no sistema planetário.
A ideia foi recentemente reforçada pelo programa Breakthrough Starshot, que está ainda no início e tem o objetivo de usar uma matriz de lasers de 100GW a empurrar uma carga de apenas uma grama a 20% da velocidade da luz para fotografar o planeta perto da Proxima Centauri.
Uma civilização suficientemente avançada pode já conseguir manipular o espaço-tempo e criar wormholes que servem como atalhos, como Einstein propôs na teoria da gravidade.
Os wormholes são instáveis, pelo que precisariam de algo com gravidade repulsiva para se manter aberto e de energia equivalente àquela que é emitida por uma fração das estrelas de uma galáxia.
Caso os extraterrestres tenham criado uma rede de wormholes, esta pode ser detetável através de uma microlente gravitacional, que ocorre quando um objeto celestial passa entre nós e uma estrela distante, o que faz com que a gravidade amplifique brevemente a luz da estrela.
https://zap.aeiou.pt/tecnologia-alienigena-vida-extraterrestre-469169
O projeto Galieu vai intensificar a busca por vida além da Terra — e há já quatro sinais de potencial tecnologia extraterrestre que podem vir a ser fundamentais na descoberta de vida alienígena, como enumera a Science Focus.
Um destes sinais é a possível existência de mega-estruturas, tal como o físico Freeman Dyson sugeriu em 1960, ao afirmar que as civilizações extraterrestres iriam eventualmente querer aproveitar ao máximo a energia das estrelas mais próximas.
Dyson explicou que isto seria possível com o desmantelamento e reconstrução do cinturão de asteróides de modo a ficarem em forma de uma concha esférica que completamente envolva a estrela, permitindo-lhes aproveitar totalmente a energia e ainda viver no interior da estrutura.
As esferas de Dyson, como ficaram conhecidas, seriam instáveis e são uma hipótese remota, sendo mais realista a possibilidade de se usar satélites que absorvam grandes quantidades de energia estelar e que sejam detetáveis na mesma.
Outro indicador que nos pode levar à descoberta de que não estamos sozinhos é a presença de químicos na atmosfera. Tal como nós poluímos a da Terra, é possível que haja civilizações extraterrestres que façam o mesmo, pelo que a presença destes químicos pode ser também um sinal de vida inteligente.
Se observarmos um planeta num sistema além do nosso, quando este se move entre nós e a sua estrela, a luz penetra a atmosfera e os vestígios serão retirados em comprimentos de onda característicos, que permite que os astrónomos detetem quais as substâncias que estão presentes na atmosfera do planeta.
Os extraterrestres teriam o mesmo problema que nós nas viagens interestelares — a necessidade de enormes quantidades de combustível. No entanto, este problema é resolvido se a fonte de energia da nave espacial ficar em casa.
Esta foi a proposta de Robert Forward do Laboratório de Investigação de Hughes, e. 1984. O cientistas descreveu uma vela de luz com propulsão de lasers, com uma carga grande e ultra fina vela de material reflexivo e que seria puxado por um laser alimentado a luz solar baseado no sistema planetário.
A ideia foi recentemente reforçada pelo programa Breakthrough Starshot, que está ainda no início e tem o objetivo de usar uma matriz de lasers de 100GW a empurrar uma carga de apenas uma grama a 20% da velocidade da luz para fotografar o planeta perto da Proxima Centauri.
Uma civilização suficientemente avançada pode já conseguir manipular o espaço-tempo e criar wormholes que servem como atalhos, como Einstein propôs na teoria da gravidade.
Os wormholes são instáveis, pelo que precisariam de algo com gravidade repulsiva para se manter aberto e de energia equivalente àquela que é emitida por uma fração das estrelas de uma galáxia.
Caso os extraterrestres tenham criado uma rede de wormholes, esta pode ser detetável através de uma microlente gravitacional, que ocorre quando um objeto celestial passa entre nós e uma estrela distante, o que faz com que a gravidade amplifique brevemente a luz da estrela.
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