Uma das várias utilizações da impressão 3D é a criação de medicamentos personalizados, nos quais as dosagens e combinações de medicamentos podem ser adaptadas às necessidades de cada indivíduo.
Um novo avanço na área da impressão 3D mostrou como estes tipos de medicamentos podem ser produzidos no local e a pedido, com uma técnica de impressão que os produz em poucos segundos, segundo o New Atlas.
O estudo foi realizado pelos cientistas do University College London (UCL), que utilizaram a técnica de impressão 3D conhecida como fotopolimerização em cuba, e publicaram a investigação na Science Direct, em fevereiro.
No contexto da produção de medicamentos, este método envolve uma resina que contém fármacos dissolvidos e um químico fotorreativo, que pode ser solidificado pela luz durante a impressão, para formar um comprimido.
Como é típico da impressão 3D, a resina é colocada camada por camada para formar o objeto desejado e costuma demora minutos ou até horas, dependendo do tamanho.
Mas a equipa da UCL conseguiu diminuir o tempo para meros segundos, manipulando a luz de uma forma altamente controlada.
A técnica é chamada impressão volumétrica 3D, e em vez de uma abordagem camada por camada, cobre toda a estrutura de resina ao mesmo tempo.
Fá-lo através de imagens de diferentes ângulos do objeto final com a resina, ajustando a intensidade da luz, até que a polimerização ocorra simultaneamente.
Os cientistas utilizaram esta abordagem para fabricar comprimidos impressos em 3D de paracetamol em 17 segundos.
Ao afinar a composição da resina, a equipa podia também afinar as taxas de libertação dos fármacos das pastilhas.
Isto também permitiu que alguns comprimidos fossem impressos ainda mais rápido, em apenas sete segundos.
Embora o paracetamol tenha sido utilizado como medicina modelo nas experiências, os cientistas dizem que é apenas um dos muitos que podem ser criados através do processo inovador.
A equipa acredita que a tecnologia pode ser utilizada em cenários clínicos a ritmo acelerado, onde os pacientes poderiam recorrer a medicamentos adaptados às suas necessidades individuais.
“Os medicamentos personalizados impressos em 3D estão a evoluir a um ritmo rápido e a chegar à clínica”, afirmou o autor principal, Álvaro Goyanes.
“Para corresponder ao ambiente clínico acelerado, desenvolvemos uma impressora em 3D que produz comprimidos em segundos. Esta tecnologia pode ser uma mudança enorme para a indústria farmacêutica”, concluiu Goyanes.
https://zap.aeiou.pt/medicina-em-7-segundos-comprimidos-impressos-em-3d-470264
Um novo avanço na área da impressão 3D mostrou como estes tipos de medicamentos podem ser produzidos no local e a pedido, com uma técnica de impressão que os produz em poucos segundos, segundo o New Atlas.
O estudo foi realizado pelos cientistas do University College London (UCL), que utilizaram a técnica de impressão 3D conhecida como fotopolimerização em cuba, e publicaram a investigação na Science Direct, em fevereiro.
No contexto da produção de medicamentos, este método envolve uma resina que contém fármacos dissolvidos e um químico fotorreativo, que pode ser solidificado pela luz durante a impressão, para formar um comprimido.
Como é típico da impressão 3D, a resina é colocada camada por camada para formar o objeto desejado e costuma demora minutos ou até horas, dependendo do tamanho.
Mas a equipa da UCL conseguiu diminuir o tempo para meros segundos, manipulando a luz de uma forma altamente controlada.
A técnica é chamada impressão volumétrica 3D, e em vez de uma abordagem camada por camada, cobre toda a estrutura de resina ao mesmo tempo.
Fá-lo através de imagens de diferentes ângulos do objeto final com a resina, ajustando a intensidade da luz, até que a polimerização ocorra simultaneamente.
Os cientistas utilizaram esta abordagem para fabricar comprimidos impressos em 3D de paracetamol em 17 segundos.
Ao afinar a composição da resina, a equipa podia também afinar as taxas de libertação dos fármacos das pastilhas.
Isto também permitiu que alguns comprimidos fossem impressos ainda mais rápido, em apenas sete segundos.
Embora o paracetamol tenha sido utilizado como medicina modelo nas experiências, os cientistas dizem que é apenas um dos muitos que podem ser criados através do processo inovador.
A equipa acredita que a tecnologia pode ser utilizada em cenários clínicos a ritmo acelerado, onde os pacientes poderiam recorrer a medicamentos adaptados às suas necessidades individuais.
“Os medicamentos personalizados impressos em 3D estão a evoluir a um ritmo rápido e a chegar à clínica”, afirmou o autor principal, Álvaro Goyanes.
“Para corresponder ao ambiente clínico acelerado, desenvolvemos uma impressora em 3D que produz comprimidos em segundos. Esta tecnologia pode ser uma mudança enorme para a indústria farmacêutica”, concluiu Goyanes.
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