Cientistas descobriram em Yunnan, na China, aquelas que pensam ser as primeiras evidências fósseis de parasitismo, em que uma espécie se aproveita de outra, roubando-lhe o alimento.
De acordo com o site IFLScience,
o exemplo de parasitismo encontrado em Yunnan, na China, ocorreu há
mais de 500 milhões de anos, logo depois da explosão Cambriana, no
braquiópode Neobolus wulongqingensis, um pequeno animal semelhante a um molusco.
Os investigadores notaram que os espécimes fósseis tinham
incrustados tubos minúsculos que se alinhavam, convenientemente, perto
das correntes de alimentação dos braquiópodes.
Dado o tamanho dos tubos e a sua ocorrência próxima das correntes de
alimentação, a equipa concluiu que os organismos que os habitavam eram,
na verdade, cleptoparasitas que andavam ‘à boleia’ nas conchas dos braquiópodes, roubando-lhes a comida.
Segundo o site Live Science,
que cita os autores do estudo, os braquiópodes mediam, em média, 2,4
milímetros de largura e 1,9 milímetros de comprimento. Os cientistas
analisaram 429 destes espécimes fósseis, sendo que 205 estavam infetados
por parasitas.
Alguns tinham apenas três ou quatro, mas outros hospedavam sete ou mais, referem os cientistas no estudo publicado, esta terça-feira, na revista científica Nature Communications. A equipa notou que os espécimes com parasitas eram bastante menores do que os restantes.
https://zap.aeiou.pt/prova-mais-antiga-parasitismo-328179
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