Nos últimos dias, um gigantesco filamento de plasma está
tomando conta da face visível do Sol. A feição é gigantesca e caso se
rompa poderá ejetar bilhões de toneladas de massa coronal em direção à
Terra.
Embora os filamentos solares sejam uma paisagem típica da cromosfera solar, sempre que eles atingem tamanhos gigantes e se voltam para a Terra as preocupações aumentam, pois caso se rompam podem provocar violentas tempestades geomagnéticas aqui na Terra.
Embora os filamentos solares sejam uma paisagem típica da cromosfera solar, sempre que eles atingem tamanhos gigantes e se voltam para a Terra as preocupações aumentam, pois caso se rompam podem provocar violentas tempestades geomagnéticas aqui na Terra.
Nesta imagem, registrada na manhã de quarta-feira através do
Observatório Solar Apolo11 vemos uma enorme feição desse tipo, apontada
em direção à Terra. A trilha tem cerca de 600 mil quilômetros de
extensão e em algumas localidades pode ultrapassar 100 mil quilômetros
de altura.
O que é um Filamento
Um filamento solar é uma espécie de trilha de plasma que se forma na região da cromosfera e que se mantêm contida pela ação dos intensos campos magnéticos que envolvem o gás.
Normalmente, os filamentos solares são pequenos e ocupam entre 50 mil
e 100 mil km de extensão, mas em algumas ocasiões podem crescer muito e
formar longas estradas. A espessura varia pouco, quase sempre ao redor
de 1000 km de largura, mas podem se erguer a mais de 120 mil km de
altura, formando gigantescas cordilheiras de gás incandescente.
As labaredas vistas no limbo do Sol nada mais são que os filamentos
vistos contra o fundo negro do espaço. Quando isso acontece passam a se
chamar proeminências.
Rompimento
O rompimento de um filamento pode ocorrer por diversos motivos, entre eles alguma instabilidade no campo magnético que o envolve ou então quando a pressão do gás aprisionado se torna tão elevada que o campo magnético não consegue mais contê-lo.
Quando isso acontece, o gás que estava aprisionado se expande abruptamente em direção ao espaço.
Consequências
Se o filamento é pequeno, após a ruptura o gás retorna à superfície do Sol atraído pela intensa gravidade e magnetismo. Caso o filamento seja muito denso ou longo, como neste caso, o gás é arremessado tão violentamente que pode escapar do domínio solar e viajar para muito longe e chegar aos diversos planetas do sistema.
Aqui na Terra
Caso atinjam o nosso planeta, as partículas ejetadas pelo rompimento do filamento podem provocar as chamadas tempestades geomagnéticas, que em sua forma mais branda podem ser vistas na forma das auroras polares.
Quando as tempestades são muito intensas podem causar danos bastante sérios em linhas de transmissão de energia, equipamentos a bordo de satélites e panes em sistemas de comunicação e orientação.
Fonte: http://www.apolo11.com/
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