A L’Oreal associou-se a uma start-up para
encontrar uma forma de imprimir em 3D derme viva e que respire. O
objectivo é poder testar nesta impressão a toxicidade e eficácia dos
seus produtos.
A L’Oreal quer imprimir pele humana. A
empresa francesa de cosmética associou-se à start-up Organovo para
descobrir uma forma de imprimir em 3D derme (que é uma camada da pele)
viva e que respire, de acordo com a Bloomberg. O objectivo é que a
empresa possa usar esta "pele" para testar a toxicidade e eficácia dos
seus produtos.
Esta não é a primeira tentativa da empresa francesa para produzir
pele. De forma a evitar testar os seus produtos em animais, desde a
década de 1980 que a L’Oreal começou a cultivar derme, segundo a agência
norte-americana. Na região francesa de Lyon, a empresa tem um
laboratório dedicado ao crescimento e análise de tecidos humanos. O
método actual usado para o cultivo de derme tem por base fazer crescer
amostras de tecidos doados por pacientes que fazer cirurgias plásticas
em França.
Com o apoio da Organovo, a companhia francesa quer acelerar e
automatizar a produção de pele nos próximos cinco anos. A investigação
para este projecto vai decorrer nos laboratórios quer da Organovo, quer
no novo centro de investigação da L’Oreal na Califórnia, EUA. Sendo que,
esta última vai dar os conhecimentos relacionais com a pele e o
financiamento inicial e a Organovo vai fornecer a tecnologia, avança a
Bloomberg.
A companhia francesa vai ter direitos exclusivos sobre a pele
impressa em 3D com a Organovo para usos relacionados com produtos para
cuidados de pele que não exijam prescrição médica. Por sua vez, a
Organovo vai ter os direitos dos modelos de tecidos para testes de
eficiência para a prescrição de medicamentos, testes de toxicidade e
desenvolvimento e testes de transplantes de tecidos terapêuticos ou
cirúrgicos, segundo a agência de informação.
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/loreal_quer_imprimir_pele_em_3d_para_testar_produtos.html
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