Sabemos que Encélado possui água no estado líquido em seus vulcões gelados. Há outras formas pelas quais podemos determinar se uma lua possui água no seu interior, mas um dos métodos mais interessantes é o de procurar na aurora de uma lua. Esta abordagem foi recentemente utilizada para mostrar que Ganímedes, uma das luas de Júpiter, possui mais água no estado líquido do que a Terra.
Pode ser que você tenha visto uma aurora na Terra (se você morar perto dos polos), quando há uma atividade aumentada do Sol. Na Terra, as auroras são causadas por partículas carregadas emitidas pelas ejeções solares, que interagem com o campo magnético do nosso planeta. Quando uma carga entra no campo magnético da Terra, este campo causa com que a carga entre em espiral ao longo do campo magnético. Por esta razão, os campos magnéticos tendem a capturar as cargas ao longo de suas linhas. As cargas geralmente permanecem presas, ao menos que colidam umas com as outras (o que é improvável de acontecer no espaço interestelar), ou interajam com algo mais, tal como ocorre na nossa atmosfera. Onde as partículas colidem com nossa atmosfera irá depender da energia das partículas carregadas, e dos níveis de atividade do Sol. À medida que os níveis de atividade do Sol variam, a latitude em que as auroras são mais evidentes também pode variar.
Auroras têm sido observadas em outros planetas, bem como em luas, tais como Ganímedes. A diferença é que as auroras de Ganímedes são causadas pela interação com o campo magnético de Júpiter, ao invés do Sol. O processo é muito parecido com o da Terra, mas a latitude em que são observadas depende da flutuação da atividade magnética de Júpiter. Isto já é conhecido por algum tempo, mas neste novo trabalho a equipe demonstrou que as variações de latitude das auroras de Ganímedes podem ser usadas para estudar o interior daquela lua.
Já que as auroras de Ganímedes são causadas pela atividade de Júpiter, a equipe pôde calcular a quantidade de variações que se pode esperar, dada a força do campo magnético de Ganímedes, sendo que deveria ser uma variação de aproximadamente 6 graus. Porém, a variação observada é de somente dois graus. Parece que algo está amortecendo a oscilação latitudinal das auroras. Um mecanismo para este tipo de amortecimento seria um oceano interior de água salgada. A água salgada é um bom condutor de eletricidade, assim, à medida que o campo magnético de Júpiter varia, ele induz um campo magnético além do campo magnético regular de Ganímedes. Como resultado, há menos flutuações latitudinais nas auroras.
Pode ser que você tenha visto uma aurora na Terra (se você morar perto dos polos), quando há uma atividade aumentada do Sol. Na Terra, as auroras são causadas por partículas carregadas emitidas pelas ejeções solares, que interagem com o campo magnético do nosso planeta. Quando uma carga entra no campo magnético da Terra, este campo causa com que a carga entre em espiral ao longo do campo magnético. Por esta razão, os campos magnéticos tendem a capturar as cargas ao longo de suas linhas. As cargas geralmente permanecem presas, ao menos que colidam umas com as outras (o que é improvável de acontecer no espaço interestelar), ou interajam com algo mais, tal como ocorre na nossa atmosfera. Onde as partículas colidem com nossa atmosfera irá depender da energia das partículas carregadas, e dos níveis de atividade do Sol. À medida que os níveis de atividade do Sol variam, a latitude em que as auroras são mais evidentes também pode variar.
Auroras têm sido observadas em outros planetas, bem como em luas, tais como Ganímedes. A diferença é que as auroras de Ganímedes são causadas pela interação com o campo magnético de Júpiter, ao invés do Sol. O processo é muito parecido com o da Terra, mas a latitude em que são observadas depende da flutuação da atividade magnética de Júpiter. Isto já é conhecido por algum tempo, mas neste novo trabalho a equipe demonstrou que as variações de latitude das auroras de Ganímedes podem ser usadas para estudar o interior daquela lua.
Já que as auroras de Ganímedes são causadas pela atividade de Júpiter, a equipe pôde calcular a quantidade de variações que se pode esperar, dada a força do campo magnético de Ganímedes, sendo que deveria ser uma variação de aproximadamente 6 graus. Porém, a variação observada é de somente dois graus. Parece que algo está amortecendo a oscilação latitudinal das auroras. Um mecanismo para este tipo de amortecimento seria um oceano interior de água salgada. A água salgada é um bom condutor de eletricidade, assim, à medida que o campo magnético de Júpiter varia, ele induz um campo magnético além do campo magnético regular de Ganímedes. Como resultado, há menos flutuações latitudinais nas auroras.
Uma foto de Ganímedes obtida pelo Hubble, com uma aurora sobreposta. Crédito: NASA/ESA
A equipe de cientistas criou um modelo deste oceano interior. Eles descobriram que sem um oceano haveria uma flutuação de aproximadamente 6 graus, mas com um oceano interior as flutuações seriam menores. Dada a existência de flutuações de 2 graus, o oceano interior necessitaria ter aproximadamente 100 quilômetros de espessura, começando a aproximadamente 150 quilômetros abaixo da superfície dessa lua. Isso significa que Ganímedes possui aproximadamente 70% mais água do que a Terra.
Fonte: http://ovnihoje.com/2015/05/11/agua-em-mundo-alienigenas-ganimedes/#axzz3ZrQB5ykS
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