Duas imagens reveladas esta semana permitem recuar milhões de anos na história do mundo.
Que aspecto teria o universo com poucas centenas de
milhões de anos, e não os 13 mil milhões actuais? E como seria o sistema
solar antes de ter planetas formados como os conhecemos hoje? Imagens
divulgadas esta semana pelas universidade de Toronto e Yale fornecem
novas ideias sobre as nossas origens.
De Yale, nos EUA, chega a imagem da galáxia mais distante alguma vez
captada. A EGS-zs8-1 foi identificada através de observações do
telescópio espacial Hubble e já existia quando o universo teria apenas 5
por cento da idade actual, ou seja, algumas centenas de milhões de anos
depois do Big Bang.
A imagem, além de histórica, permite confirmar que
no início do universo já existiam galáxias gigantescas, já que esta
parece formar estrelas 80 vezes mais depressa do que a Via Láctea,
fenómeno que poderá ter contribuído para a evolução do cosmos.
Já no Canadá, a novidade é a análise de uma imagem que, desde o final
do ano passado, tem estado a gerar controvérsia na comunidade
científica. Trata-se de um sistema planetário em formação que foi
identificado no observatório ALMA, no Chile, em Outubro de 2014.
Os investigadores defendem num novo trabalho que os vazios circulares
no círculo de poeira em torno da estrela HL Tau, a 450 anos-luz da
Terra, são mesmo planetas em formação, sendo a primeira vez que o
fenómeno, que poderá ser semelhante ao da formação do sistema solar, há
4,6 mil milhões de anos, é observado. Para chegar ao veredicto, os
cientistas mediram o espaço entre os vazios e concluíram que as
distâncias coincidem com órbitas que impedem colisões violentas entre
planeta – neste caso, num sistema que ainda não completou um milhão de
anos. Ou seja, menos de um segundo na história do sistema solar.
Fonte: http://www.ionline.pt/artigo/390026/novas-pistas-sobre-a-origem-do-universo-e-dos-planetas-?seccao=Mais_i
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