Um novo estudo garante que as medidas de distanciamento físico podem ajudar a retardar a propagação do novo coronavírus.

No entanto, um especialista envolvido na investigação sublinhou que
estas descobertas são baseadas em dados deficientes – por serem
fornecidos pelos países, com variáveis de qualidade diferentes – pelo
que não devem ser consideradas conclusivas, mas sugestivas.
Segundo o Diário de Notícias,
a equipa composta por especialistas dos EUA e do Reino Unido recolheu e
analisou informações sobre casos relatados diariamente de 149 países ou
regiões, antes e depois de cinco medidas diferentes de
distanciamento físico ou social: encerramento de escolas e de locais de
trabalho, suspensão de transportes públicos, restrições a reuniões de
massas e ao movimento de pessoas dentro de países ou regiões.
As conclusões do estudo, publicado recentemente na BMJ, mostram que, em média, qualquer medida de distanciamento esteve associada a uma redução geral na incidência de covid-19 de 13% durante o período em análise.
As restrições às reuniões de massas e o encerramento de escolas e
locais de trabalho parecem ter sido um elemento-chave associado à
diminuição da incidência de covid-19.
Já o encerramento dos transportes públicos não foi
associado a nenhum benefício adicional quando as outras quatro medidas
já estavam em vigor, “sugerindo que os transportes públicos poderiam
permanecer abertos”.
Em relação à ordem com que estas medidas foram implementadas, os
investigadores referem que nada no estudo indicou que a relação temporal
fosse relevante, ainda que uma maior redução na incidência de covid-19
tivesse sido associada à implementação precoce do confinamento.
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