Um novo medicamento contra a esquizofrenia e psicose mostrou
resultados bastante positivos nos recentes testes em humanos. Ao
contrário das alternativas, não apresenta efeitos colaterais negativos.
Os testes em humanos de um novo medicamento experimental contra a
esquizofrenia e psicose mostraram resultados promissores. O medicamento
funciona de maneira diferente de qualquer outro antipsicótico existente e
sem os seus efeitos colaterais negativos.
Os medicamentos antipsicóticos vieram oferecer uma solução inovadora e
muito mais benéfica do que a lobotomia, que era comummente utilizada
como tratamento para a psicose.
Os atuais medicamentos no mercado ajudam a reduzir muitos dos principais sintomas, como delírios e alucinações.
No entanto, não são úteis nos restantes sintomas associados à
esquizofrenia e geralmente têm vários efeitos colaterais de curto e
longo prazo
Num estudo publicado,
na semana passada, na revista científica New England Journal of
Medicine, uma equipa de investigadores descreve o sucesso dos testes em
humanos de uma nova medicação, chamada de SEP-363856.
Este novo medicamento experimental foca-se em recetores neurais
diferentes daqueles que normalmente os outros antipsicóticos se
concentram.
O New Atlas
explica que a eficácia no estudo foi calculada através de uma escala
conhecida como Escala de Síndrome Positiva e Negativa (PANSS), que varia
de 30 a 210. A pontuação média dos participantes do estudo com psicose
aguda foi de 101. Após o teste de quatro semanas, a pontuação média caiu 17,2 pontos, enquanto que no grupo de placebo caiu apenas 9,7.
“Durante os últimos 60 anos, antipsicóticos que se ligam aos
recetores de dopamina têm sido o padrão de tratamento, apesar do perfil
de efeitos colaterais”, salienta John Krystal, coautor do novo estudo.
“A minha esperança é que estes resultados para o SEP-363856 apoiem um novo tratamento de esquizofrenia
para pessoas que foram diagnosticadas com esta grave condição de saúde
mental. O SEP-363856 poderia ter um grande impacto nas pessoas com
esquizofrenia, nas suas famílias e no ónus da saúde pública”.
https://zap.aeiou.pt/esquizofrenia-resultados-promissores-320236
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