quinta-feira, 9 de junho de 2016

Conheça o novo fenómeno natural: O terramoto espacial !

Tempestade Solar
Utilizando dados de uma frota de cinco satélites científicos, pesquisadores da Nasa descobriram uma nova manifestação de clima espacial. O fenômeno é produzido pelo vento solar ao atingir a magnetosfera da Terra e por sua semelhança ao que ocorre no solo, foi batizado de "terremoto espacial".
De modo bem simplificado, um terremoto espacial (ou spacequake) é um forte tremor no campo magnético da Terra e que apesar de ser observado com mais intensidade na órbita do planeta, não é exclusivo do espaço já que seus efeitos podem se propagar por todo o caminho até a superfície.
"As reverberações magnéticas podem ser detectadas em todo o globo, da mesma forma que os sismômetros detectam um grande terremoto", disse Vassilis Angelopoulos, principal investigador dos dados dos satélites THEMIS e ligado à Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
terremoto espacial versus terremoto
No entender de Evgeny Panov, do Instituto de Pesquisas da Áustria, "essa analogia é excelente, pois a energia total contida em um spacequake pode até superar a energia contida em um terremoto de magnitude 5 ou 6". Os resultados do trabalho de Panov já haviam sido reportados em abril de 2010 na edição do periódico científico Geophysical Research Letters.
Em 2007, a equipe THEMIS descobriu o precursor dos spacequakes. A ação tem início na cauda magnética da Terra, que se estende como uma biruta à mercê dos intensos ventos solares de quase 2 milhões de km/h. Segundo o estudo, em algumas ocasiões essa cauda se estica tanto que em dado momento se rompe como um elástico. O resultado é que o plasma do vento solar armazenado na cauda é "estilingado" em direção à Terra.
Em mais de uma ocasião, os cinco satélites THEMIS estavam exatamente na linha de fogo quando os jatos de plasma foram arremessados e ajudaram os cientistas a compreender melhor o fenômeno.
"Agora entendemos o que aconteceu", disse o diretor do projeto THEMIS, David Sibeck, do Centro Espacial Goddard, da Nasa. "Os jatos de plasma disparam os spacequakes, é isso o que ocorre".

Fluxo repetitivo de repercussão

De acordo com o cientista, os jatos se chocam contra o escudo magnético da Terra a 30 mil quilômetros acima do equador. O impacto desencadeia um processo de repercussão em que o plasma que entra salta para cima e para baixo no reverberante campo magnético. Esse processo foi chamado de "fluxo repetitivo de repercussão" e pode ser comparado a uma bola de tênis saltando para cima e para baixo sobre um piso acarpetado. "O primeiro salto é grande, seguido por uma série de saltos menores que diminuem à medida a energia é dissipada no tapete", explicou Sibeck.
"Há muito tempo já suspeitávamos de algo parecido, mas somente com os novos dados é que o processo se tornou realmente fantástico", disse o cientista. "A maior surpresa foi a descoberta de vórtices de plasma, gigantescos redemoinhos de gás magnetizado, tão grandes quanto à Terra - girando à beira do campo magnético trêmulo do planeta".
"Quando os jatos de plasma atinge a magnetosfera interior, vórtices em sentido oposto aparecem e desaparecem nas laterais dos jatos", explica Rumi Nakamura, coautor do estudo junto ao Instituto de Pesquisas da Áustria. "Acreditamos que esses vórtices podem gerar intensas correntes elétricas nas proximidades Terra".
Agindo em conjunto, vórtices e spacequakes podem ter efeitos perceptíveis na Terra. De acordo com o estudo, a cauda dos redemoinhos pode conduzir partículas carregadas em direção à atmosfera da Terra, provocando auroras e ondas de ionização que perturbam as comunicações de rádio e GPS. Ao atingir a superfície do campo magnético, podem induzir correntes elétricas no solo, com profundas consequências na rede de distribuição de energia elétrica.
Antes da descoberta dos jatos e spacequakes, um grupo de cientistas do Laboratório Nacional de Los Alamos, liderado pelo pesquisador Joachim Birn, haviam conduzido simulações relacionadas ao processo de rebote na magnetosfera e os resultados já haviam demonstrado a possibilidade da existência do fenômeno, agora comprovado. Além disso, as simulações sugeriam que o processo de rebote poderia ser visto a partir da superfície da Terra na forma de auroras e redemoinhos luminosos na alta atmosfera.
"O trabalho não está terminado e ainda temos muito a aprender, disse Sibeck. "Ainda não sabemos como os vórtices giram em torno da Terra e como eles interagem. Até que tamanho pode ter um vórtice? Qual a intensidade máxima de um spacequake?. Esse é um processo bastante complicado, mas agora tudo começa a se encaixar", completou.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Conheca_o_novo_fenomeno_natural:_o_terremoto_espacial&posic=dat_20100728-093317.inc





Forte terramoto sacode México, a 91 km de San Patricio !

Forte terremoto sacode México, a 91 km de San Patricio
Dados recebidos da Rede Sismográfica Global (Iris-GSN) mostram que um poderoso abalo sísmico de 6.2 pontos de magnitude foi registrado no México, 91 km ao sul-sudoeste de San Patricio as 07h51 pelo horário de Brasília (07/06/2016). O violento abalo teve seu epicentro estimado a 32 km de profundidade, sob as coordenadas 18.50N e 105.13W. O mapa abaixo mostra a localização do epicentro.
Apesar da grande intensidade, a profundidade em que ocorreu o evento favorece a dissipação da energia antes de chegar à superfície. Quando acontecem no oceano, eventos dessa intensidade e profundidade podem provocar a formação e alertas de tsunamis.
Um terremoto de 6.2 pontos de magnitude libera a mesma energia que a detonação de 1 bomba atômica similar a que destruiu Hiroshima em 1945, ou a explosão de 29925 toneladas de TNT.

Fonte: http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?titulo=Forte_terremoto_sacode_Mexico_a_91_km_de_San_Patricio&posic=dat_20160607-082021.inc

Saturno o Senhor dos Anéis, entra em oposição !

Saturno e tempestades de auroras
Observar o planeta Saturno é uma das mais interessantes atividades de quem aprecia o firmamento noturno. Com seu magnífico conjunto de anéis, o planeta é simplesmente encantador. Aproveite, porque Saturno e seus anéis estão no céu!
Depois da Terra, Saturno é provavelmente o planeta mais famoso do Sistema Solar. Se não acredita, peça a qualquer criança para desenhar um planeta. Com quase certeza ela desenhará Saturno, repleto de anéis!
Atualmente, o gigante gasoso está a 1.34 bilhões de quilômetros da Terra e a caminho da oposição, que ocorrerá neste final de semana, a partir de 3 de junho. Isso significa que visto da Terra, Saturno ficará exatamente do lado oposto ao do Sol, 100% iluminado. Além disso, os famosos anéis estarão bem abertos quando vistos da Terra, o que abrilhantará ainda mais sua observação e estudo.

Os Anéis Sumiram!

Saturno completa uma volta ao redor do Sol a cada 30 anos e de tempos em tempos aponta a borda dos seus anéis para a Terra.
Isso acontece sempre a cada 14 e 15 anos e em setembro de 2009 o ângulo de visão era tão pequeno que a perspectiva transformou o disco anelar em uma simples linha escura cruzando a face do planeta. Naquela ocasião, vistos da Terra os anéis de Saturno simplesmente sumiram!

Os Anéis Voltaram!

Com o passar dos dias e dos anos, o ângulo de visão foi novamente aumentado e permitiu que os anéis se tornassem visíveis novamente.
Até 2017 os anéis de Saturno ficarão bem visíveis, mas aos poucos eles se inclinarão novamente até que em 2025 estarão outra vez escondidos do observador terrestre.
Anesi de Saturno fechando e abrindo
Vendo Saturno

Atualmente, o Senhor dos Anéis pode ser encontrado no quadrante leste, logo após o pôr do Sol, a partir das 18 horas, lembrando que o leste é o quadrante onde o Sol nasce.
Saturno está bastante brilhante, com magnitude de 0,4. No dia da oposição, 3 de junho, o diâmetro aparente de seu disco planetário será de 18.4 segundos de arco, mas se levarmos em consideração o seu conjunto de anéis, o tamanho angular sobe para 42.9 segundos. Visualmente, isso significa que em uma área do tamanho da Lua cheia caberiam 41 saturnos enfileirados.
No mesmo quadrante, acima dele, temos Marte. A estrela Antares completa o conjunto, na posição 14 horas de Saturno.

Vendo os Anéis de Saturno

Para ver os anéis de Saturno será necessário o uso de uma pequena luneta ou telescópio. Se você ainda não tem um, a hora de adquirir um instrumento astronômico é agora. O planeta ficará disponível por alguns meses e nada melhor que reunir os amigos e familiares para diversas sessões de observação planetária. Fica a dica.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Olhe_para_o_ceu_Saturno_o_Senhor_dos_Aneis_entra_em_oposicao!&posic=dat_20160602-074747.inc



Imagens revelam o que existe no lado oculto da Lua !

Lado oculto da Lua
Recentemente, uma impressionante animação feita pela NASA mostrou a Lua de uma perspectiva bastante diferente. A cena revelava a face oculta do nosso satélite e imediatamente gerou uma série de dúvidas. Afinal, o que existe na face oculta da Lua? 
Ao olharmos para a Lua, sempre vemos as mesmas crateras, mares e montanhas e devido às características orbitais do sistema Terra-Lua, seu outro lado nunca está visível. Isso é um fato, mas não se pode dizer que este lado não seja conhecido.

Luna 3

A primeira vez que o lado oculto da Lua foi visitado ocorreu em 7 de Outubro de 1959, quando a sonda soviética LUNA 3 passou a apenas 64 mil km de altitude da superfície oculta. Durante a aproximação, a nave fez 29 fotos em papel fotográfico, que foram reveladas dentro de um pequeno laboratório dentro da própria nave.
As fotos foram transmitidas à Terra 11 dias depois, através de transmissão analógica similar ao fac-símile (fax).
Depois da Luna 3, diversas sondas observaram a face oculta do nosso satélite, o que ajudou a compor os modernos mapas lunares usados atualmente.

O que tem na face oculta da Lua?

A primeira diferença mais destacada entre as faces visível e oculta da Lua é com relação aos mares, que se encontram quase exclusivamente na face visível, cobrindo cerca 31% da superfície. Na face oculta eles não chegam nem a 2% da superfície.
Ainda não se tem certeza sobre o motivo de tanta diferença, mas se acredita que seja devido à concentração de elementos produtores de calor na face visível, fato observado em mapas geoquímicos obtidos através de espectrômetros de raios gama. De acordo com especialistas, isso poderia ter provocado o aquecimento, fusão parcial, subida à superfície e consequente erupção do manto inferior.
A face oculta tem menos crateras também, o que colabora para uma altitude média 1.9 km superior à face visível.
Dentre as poucas feições que se destacam temos o Mar de Moscou, com 277 km e diâmetro e a cratera de impacto Jackson, com 71 km de diâmetro e que lembra muito a cratera Tycho, no lado visível.
Vale lembrar que embora a face oculta não seja visível, ela não é escura como muitos pensam. A face oculta recebe a luz solar da mesma forma que a face visível, uma vez a cada dia lunar.

Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Imagens_revelam_o_que_existe_no_lado_oculto_da_Lua&posic=dat_20150807-094303.inc


quarta-feira, 1 de junho de 2016

O apêndice não é inútil - Cientistas finalmente descobrem a função dele !

Vivem nos dizendo que o apêndice não serve para nada.
Acha mesmo que Deus (ou, se você não acredita n'Ele, o poder de criação da natureza) ia criar algo no nosso corpo que não servisse para nada?
É de certa forma um ato de prepotência de quem decidiu criar esta história de que o apêndice não serve para nada.
E, quem nela acredita, dá uma demonstração de, no mínimo, inocência, com todo o respeito.
Ou será preguiça de pensar?
É claro que tudo no nosso corpo tem uma função.
Se desconhecem, é porque ainda não se sabe de tudo.

Veja o caso do apêndice.

Finalmente parece que descobriram a utilidade dele.
E é algo muito importante.
Microbiólogos australianos e franceses concluíram que o órgão é fundamental no papel de povoar o sistema digestivo com bactérias que colaboram com nosso sistema imunológico, nos defendendo de infecções.
E tudo isso se deve a células de defesa, os linfócitos, que existem em grande quantidade no apêndice.
Essas células são verdadeiros soldados do sistema imunológico.
Elas protegem nosso corpo de ameaças como vírus e bactérias.
A inflamação no apêndice ocorre justamente por uma queda desses células, ocasionando uma falha que acarreta a inflamação, conhecida como apendicite, que precisa ser tratada imediatamente.
"O que nós descobrimos é que os linfócitos inatos do apêndice podem propagar bactérias 'boas' no microbioma - a comunidade de bactérias no corpo", disse Gabrielle Belz, do Instituto Walter and Eliza Hall de Pesquisa Médica, de Melbourne, na Austrália.
Um microbioma equilibrado é fundamental para a saúde de todo o organismo, especialmente para ajudar o corpo a se recuperar de ameaças bacterianas, como intoxicações alimentares.
O apêncice, portanto, funciona como um de depósito de boas bactérias que são fornecidas para todo o sistema digestivo e importantes para melhorar nossas defesas.
O resumo de tudo isso é o seguinte: o apêndice é muito importante para a nossa imunidade e a saúde do aparelho digestivo.
E, de inútil, ele não tem nada.

Fonte: http://a-nova-realidade.blogspot.pt/

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