terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Físico propõe‘motor estelar radical que pode mover todo o sistema solar !

Físico propõe 'motor estelar' radical que pode mover todo o sistema solar
No que diz respeito às megaestruturas espaciais hipotéticas, o motor estelar é uma das nossos favoritos – uma gigantesca engenhoca construída com o objetivo de transportar nosso Sistema Solar para outro lugar, se precisarmos mudar para um bairro cósmico diferente. 
Agora, uma nova pesquisa apresentou outra ideia sobre como seria um mecanismo estelar tão radical.
Através de um vídeo de Kurzgesagt (que pode ser assistido ao final do artigo), você pode aprender tudo sobre o chamado Caplan Thruster, que usaria a energia do Sol para impulsioná-lo através da galáxia e além. O nome do motor estelar foi dado em homenagem ao cientista que surgiu com o projeto, o astrofísico Matthew Caplan da Illinois State University.
Mas por que uma máquina tão grande seria necessária? Bem, enquanto estamos bem e resolvidos onde estamos, o Universo está constantemente mudando, então sempre há uma chance da Terra um dia cair no caminho de um chuveiro de asteroides ou de uma estrela supernova que está no processo de explodir em pedacinhos.
Graças à tecnologia de hoje, seríamos alertados em tempo sobre essa calamidade, algo na região de alguns milhões de anos. Isso pode ser tempo suficiente para nos ajudar a desenvolver um mecanismo estelar, se colocarmos nossas mentes nisso.
O dispositivo alimentaria dois jatos de energia – um usando hélio, empurrado através de um reator de fusão para criar um jato de oxigênio radioativo que levaria o Caplan Thruster para a frente e outro usando hidrogênio para manter distância do Sol e empurrá-lo para frente. O Caplan Thruster atuaria essencialmente como uma espécie de rebocador.
Como o vento solar sozinho não forneceria combustível suficiente, também precisaríamos de algum tipo de estrutura como a Esfera de Dyson, que concentraria a luz solar em um ponto específico do Sol para aumentar ainda mais as temperaturas (e a produção de energia).
A boa notícia é que, à medida que o Sol muda de posição, tudo o mais o seguirá – mantido na mesma dança gravitacional de antes. Não é necessário mudar a Terra, Marte, Júpiter e o resto dos planetas individualmente, porque a atração do Sol cuidará disso para nós.
O Caplan Thruster tem uma grande vantagem sobre outra ideia de motor estelar, o Shkadov Thruster, proposto pelo cientista Leonid Shkadov: seria muito mais rápido.
Em plena aceleração, o Shkadov Thruster provavelmente poderia nos impulsionar 100 anos-luz ao longo de 230 milhões de anos. O Caplan Thruster, por outro lado, poderia nos mover 50 anos-luz em apenas 1 milhão de anos, atingindo o tipo de velocidade necessária para escapar de uma supernova.
Em termos de física envolvida, o Shkadov Thruster é essencialmente um espelho curvo gigante, projetado para refletir fótons suficientes na radiação solar do Sol para movê-lo pelo espaço. No entanto, esse movimento só poderia estar em uma direção, limitando ainda mais a utilidade da ideia.
Se quisermos que todo o Sistema Solar se mova no futuro, o Caplan Thruster pode ser o melhor caminho a seguir – embora estejamos apenas no estágio ‘cientificamente plausível’ no momento, não espere que a construção comece a qualquer momento em breve. 
A pesquisa foi publicada em Acta Astronautica.
 
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2019/12/31/fisico-propoe-motor-estelar-radical-que-pode-mover-todo-o-sistema-solar/

A Mancha quente de água que se move no Pacífico em direção à América do Sul e inquieta cientistas !

A mancha de água quente foi identificada por imagens de satélite. Ela é do tamanho de mais da metade do México.
Ela é tão grande que ocuparia um pouco mais da metade do México e duas vezes a superfície do Estado de Minas Gerais. Satélites mostram que uma área gigantesca e vermelha no Pacífico, perto da Nova Zelândia, está se locomovendo em direção à América do Sul.
Os pesquisadores apelidaram essa zona de "macha quente" — hot blob, em inglês. O descobrimento dessa área vermelha, por meio de imagens tiradas por satélites, coincidiu com uma onda de calor que provocou graves incêndios na Austrália, ao mesmo tempo em que regiões da América do Norte experimentaram fortes tempestades de inverno.
A mancha compreende uma área do oceano de cerca de 1 milhão de km² cuja temperatura aumentou entre 4°C e 6 °C, mais que o previsto para essa região.
Esse fenômeno inesperado pode, segundo cientistas, ajudar a explicar o forte aumento de gás metano na atmosfera. Sem contar com as zonas do trópico, a mancha vermelha é a área com maior temperatura média na superfície oceânica mundial, diz James Renwick, chefe do Departamento de Geografia, Meio Ambiente e Ciência da Terra da Universidade de Victoria, em Wellington, na Nova Zelândia.
O jornal New Zealand Herald diz que a mancha começou a se formar em outubro, mas as temperaturas se mantiveram na média e não cresceram de maneira significativa. No entanto, um aquecimento mais acentuado em dezembro fez a mancha aumentar e a temperatura subir fortemente.
A formação da mancha quente
Segundo Renwick, vários fatores contribuíram para a formação da "mancha quente", entre eles o "anticiclone", um sistema natural de alta pressão que tem reduzido as correntes de vento nessa parte do Pacífico.
"Temos tido pressões bastante altas, dias ensolarados e ventos leves, o que favorece um aquecimento acelerado da superfície do oceano", disse ele ao jornal New Zealand Herald.
Em 2014, satélites registraram um aquecimento fora do comum no oceano pacífico, perto da costa oeste dos EUA
GETTY Imagens
"Se os ventos são fortes, então tudo se dispersa. Se não há essa dispersão, o aquecimento do sol é absorvido pela superfície do oceano e gera essa capa de água muito quente", explicou.
Ou seja, sem ventos fortes, a temperatura da água aumenta e essa corrente quente se move até perto das costas.
Mas quão significativa é essa mancha?
Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, as temperaturas do oceano podem variar em grandes proporções, e um grau a mais ou a menos de diferença já é "preocupante" por provocar efeitos adversos no clima do planeta como um todo.
A área que compreende a mancha quente sofreu um aumento de 4ºC a 6ºC na sua zona central, o que é considerado significativo.
Este gráfico mostra como zonas de mar quente foram produzidas nos EUA em setembro de 2014 
e no mesmo mês de 2019 NOAA
De acordo com Renwick, a capa de água quente se estende por 50 metros debaixo da superfície. Os cientistas ainda vão pesquisar o impacto que isso provocará na vida marinha dessa região.
Manchas quentes parecidas com essa foram identificadas há cinco anos nas costas da Califórnia e do Alasca em setembro. Cientistas alertaram para um fenômeno similar na costa oeste dos Estados Unidos.
 
Que efeitos essa mancha pode provocar?
Segundo Renwick, a mancha quente não terá impacto direto sobre o clima ou a vida na Nova Zelândia. Como ela está a caminho da América do Sul, a expectativa é que se disperse e perca parte do calor antes de chegar a qualquer zona povoada.
Portanto, especialistas dizem que o efeito dessa área de calor no oceano não deve ser grande sobre áreas habitadas. No entanto, os cientistas estão inquietos sobre as eventuais consequências para a vida marinha.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos adverte que o aquecimento das águas reduz os nutrientes no oceano, o que altera a cadeia alimentar marítima.
Leões marinhos, por exemplo, precisam nadar até mais longe para conseguir peixes e outros animais para se alimentar. Uma mancha quente surgida na Califórnia em 2014 produziu a maior proliferação de algas tóxicas já registrada na costa oeste dos EUA.
                  O aquecimento do oceano provoca desequilíbrio na cadeia alimentar marítima e prejudica a pesca
GETTY Imagens 
O aumento da temperatura também dificultou aos salmões jovens encontrar alimentos de boa qualidade no oceano. Além disso, milhares de leões marinhos que saíram em busca de alimentos apareceram encalhados nas praias.
Diversas espécies de baleias, que também tiveram que ir até perto da costa em busca de comida, acabaram presas em redes de pesca ou mortas após encalharem nas areias das praias.
Há riscos para a América do Sul?
Segundo Renwick, a massa de água quente deve esfriar ao se aproximar da América do Sul.
O especialista diz que o próprio movimento da mancha até águas mais frias pode provocar o esfriamento da temperatura antes de ela se aproximar do continente americano.
Se isso não ocorrer, a mancha pode "chegar a ficar razoavelmente próxima da América do Sul", mas não deve alcançar a costa.
No entanto, segundo a revista Science, embora os satélites facilitem a identificação dessas manchas de água quente, eles não são capazes de determinar com precisão magnitude e o impacto ecológico delas.
Fonte: http://ufosonline.blogspot.com/

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Água de mina da África do sul pode conter vida com 2 biliões de anos


Água de mina da África do sul pode conter vida com 2 bilhões de anos 
A vida poderia existir sob condições semelhantes em Marte? Crédito de imagem: CC BY-SA 3.0 Luis nunes alberto 

Situado a três quilômetros abaixo das planícies cobertas de grama, esses bolsões de água isolados se tornaram o foco de um esforço de pesquisa renovado, apoiado por fundos da NASA e da National Science Foundation.
Amostras dessa água, obtidas por meio de uma profunda mina de ouro e urânio, parecem conter estruturas em forma de bastão, indicativas de bactérias ou outros micróbios que podem ter vivido e se desenvolvido ao longo de dois bilhões de anos em completo isolamento do resto do mundo.
Devan Nisson, estudante da Universidade de Princeton, disse;
Existe um potencial de que [os bolsões] tenham sido isolados por um longo período. Portanto, essa seria uma oportunidade única de ver a vida, essencialmente, evoluindo em uma bolha.
Embora ainda seja possível que as estruturas observadas nas amostras possam ser minerais e não formas de vida, uma análise mais detalhada deve ser capaz de determinar isso de uma vez por todas.
Se é verdade que a vida pode sobreviver em um ambiente tão isolado por bilhões de anos, abre a possibilidade de encontrar bolsões de vida semelhantes em outros planetas como Marte. Isto também pode apoiar a noção de que a vida poderia existir sob o gelo nas luas Europa e Encélado

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2019/12/30/agua-de-mina-da-africa-do-sul-pode-conter-vida-com-2-bilhoes-de-anos/

Há planetas que “comem” o seu próprio céu e por isso não crescem !

A evolução da tecnologia, mais concretamente dos Telescópios, abriu um novo olhar sobre o espaço. Antes desta revolução tecnológica, pouco era conhecido e, desse pouco, o nosso Sistema Solar estava sozinho no Universo. Posteriormente, com a chegada dos telescópios mais avançados, o Homem percebeu que existe um tesouro de planetas em órbita de estrelas distantes.
Com o equipamento mais desenvolvido nalguns observatórios espaciais, foram “trazidos para Terra” centenas de novos planetas. Contudo, nessa altura foi revelada uma realidade intrigante.
Ilustração NASA de um exoplaneta mais pequeno que Neptuno, que os seus oceanos de magma "comem" o céu dos planetas.
Telescópio Kepler da NASA, revelou centenas de planetas 

A sonda Kepler era um observatório espacial projetado pela NASA que procurou planetas com características habitáveis fora do Sistema Solar durante nove anos e meio. Lançado em 2009, este telescópio varreu o espaço como nunca outro o havia feito.
Em 2014, esta sonda americana entregou aos cientistas mais de 700 planetas distantes “novinhos em folha” para estudarem. Muitos deles tinham características totalmente diferentes do que havia sido observado anteriormente. Em vez de gigantes gasosos como Júpiter, que as investigações anteriores haviam captado primeiro porque são mais fáceis de observar, estes planetas eram mais pequenos e, na maioria, rochosos em termos de massa.
A Terra como medida certa 

Com os dados compilados e mais escrutinados, os cientistas notaram que existiam muitos destes planetas de tamanho idêntico ou pouco superior ao da Terra. Contudo, perceberam que havia também um corte acentuado antes dos planetas alcançarem o tamanho de Neptuno.
É como se fosse um ‘precipício’ nos dados, e é bastante dramático. O que temos discutido é o porquê de os planetas tenderem a parar de crescer além do triplo do tamanho da Terra.
Referiu o cientista planetário Edwin Kite da Universidade de Chicago.
Num artigo publicado dia 17 de dezembro na revista The Astrophysical Journal Letters, Kite e colegas da Universidade de Washington, da Universidade de Stanford e da Universidade Estatal da Pensilvânia fornecem uma explicação inovadora para esta queda: os oceanos de magma à superfície destes planetas absorvem rapidamente as suas atmosferas assim que os planetas atingem cerca de três vezes o tamanho da Terra.
Kite, que estuda a história de Marte e os climas de outros mundos, estava bem posicionado para estudar a questão. Ele pensou que a resposta podia depender de um aspeto pouco estudado de tais exoplanetas. Pensa-se que a maioria dos planetas um pouco mais pequenos do que a queda de tamanho tenham oceanos de magma às suas superfícies – grandes mares de rocha derretida como os que outrora cobriram a Terra. Mas, em vez de solidificarem como o nosso, são mantidos quentes por uma espessa camada atmosférica rica em hidrogénio.
Até agora, quase todos os modelos que temos ignoram este magma, tratando-o como quimicamente inerte, mas a rocha derretida é quase tão líquida quanto a água e muito reativa.
Explicou Kite.
Planetas que comem os seus próprios céus 

A questão que agora estava a ser levantada foi se, à medida que os planetas adquiriam mais hidrogénio, o oceano podia começar a “comer” o céu. Neste cenário, à medida que o planeta adquire mais gás, este acumula-se na atmosfera e a pressão em baixo, onde a atmosfera encontra o magma, começa a aumentar. A princípio, o magma absorve o gás adicionado a um ritmo constante, mas à medida que a pressão aumenta, o hidrogénio começa a dissolver-se muito mais facilmente no magma.
Não apenas isso, mas o pouco gás adicionado que permanece na atmosfera faz subir a pressão atmosférica e, assim, uma fração ainda maior do gás que chega mais tarde dissolve-se no magma.
Explicou Kite.
Assim sendo, o crescimento do planeta para antes de atingir o tamanho de Neptuno (porque a maioria do volume destes planetas está na atmosfera, o encolhimento da atmosfera encolhe os planetas).
Os autores chamam a isto a “crise de fugacidade”, que pega no termo que mede quanto mais facilmente um gás se dissolve numa mistura do que seria de esperar com base na pressão.
Imagem calendário da NASA sobre lançamentos de telescópios para caçar planetas
Pistas para se encontrarem novos planetas no futuro 

Existem vários marcadores que os astrónomos podem procurar no futuro. Por exemplo, se a teoria estiver correta, os planetas com oceanos de magma que são frios o suficiente para se cristalizarem à superfície devem exibir perfis diferentes, pois isso impediria o oceano de absorver tanto hidrogénio.
As investigações atuais e futuras do TESS da NASA, e de outros telescópios deverão fornecer aos astrónomos mais dados com que trabalhar.
No nosso Sistema não há nada como estes mundos. Embora o nosso trabalho sugira uma solução para um dos quebra-cabeças dos exoplanetas sub-Neptuno, ainda têm muito para nos ensinar!
Concluiu Edwin Kite.
Em suma, ainda há muita informação que pode servir como indicadores sobre esses novos planetas descobertos. Dessa forma, estão abertas muitas hipóteses para perceber como acontece o crescimento dos planetas. A Terra parece ser a medida certa.
Fonte: https://pplware.sapo.pt/ciencia/ha-planetas-que-comem-o-seu-proprio-ceu-e-por-isso-nao-crescem/

domingo, 29 de dezembro de 2019

Animação mostra a diferença de velocidade de rotação dos planetas do Sistema Solar

Animação mostra a diferença de velocidade de rotação dos planetas do Sistema Solar
Recentemente, o cientista Dr. James O’Donoghue partilhou um clip feito por si em que fez uma animação que mostra a diferença de velocidade de rotação dos oito planetas do Sistema Solar.
O resultado é muito interessante e educativo. A diferença entre os planetas é tal que alguns quase parecem parados!
Como todos sabemos, os planetas rodam sobre si a velocidades muito diferentes. Estes valores acabam por influenciar a duração de um dia em cada um destes astros, com o Sistema Solar a ter uma diversidade enorme de corpos celestes.
Nesse sentido, o cientista Dr. James O’Donoghue criou um clip animado em que mostra essas diferenças. O vídeo foi partilhado no YouTube e, apesar de curto, permite-nos constatar as diferenças de forma peculiar!

Resumidamente, o cientista segmentou um planeta e dividiu pelos oito planetas do Sistema Solar. Organizados pela distância ao Sol, podemos ver que Mercúrio e Vénus são extremamente lentos e por isso têm dias que duram muito tempo na Terra.
Deste modo, é quase imperceptível que Vénus se move num sentido oposto ao da maioria dos planetas.
Contrariamente a Vénus, Júpiter gira a uma velocidade 2,4x superior à da Terra e por isso é o planeta com o dia mais curto do Sistema Solar.
No seu canal de YouTube, o cientista tem mais animações deste género! Todas relacionadas com o Espaço, são um bom conteúdo educativo à distância de um clique.
As minhas animações foram feitas para mostrar o mais instantaneamente possível todo o contexto do que estou a tentar transmitir. Quando eu estudava para os meus exames, costumava desenhar conceitos complexos à mão apenas para realmente entender, e é isso que faço no meu canal de YouTube.
Fonte: https://pplware.sapo.pt/ciencia/animacao-mostra-a-diferenca-de-velocidade-de-rotacao-dos-planetas-do-sistema-solar/


Crise misteriosa no campo magnético da Terra criou um novo tipo de aurora boreal

Imagem da NASA mostra uma nova aurora boreal na Terra
Desde há algum tempo que se sabe que o campo magnético da Terra está a mudar. Segundo o novo Modelo Magnético Mundial (WMM), a localização do Polo Norte magnético do nosso planeta está a mover-se rumo à Sibéria, na Rússia. Agora a NASA descobriu que estas alterações criaram um novo tipo de aurora boreal.
Uma estagiária da agência espacial norte-americana revelou este tipo de aurora através de imagens de vídeo captadas nos últimos 3 anos do céu do Ártico.

Como se sabe que o campo magnético está a mudar?

 

Conforme foi dado a conhecer no novo Modelo Magnético Mundial (WMM), que ganhou uma atualização recente (WMM2020), da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), o Polo Norte magnético da Terra voltou a mexer-se e vai agora em direção à Sibéria, na Rússia. Este movimento tem surpreendido os cientistas pela sua rápida alteração.
Segundo o documento, nos últimos 20 anos a média da velocidade desta atividade era de 40 km por ano. Contudo, os investigadores do NOAA descobriram que a velocidade passou para 55 km.
No estudo é referido que “desde a sua primeira descoberta formal em 1831, o Polo Norte magnético percorreu cerca de 2.250 km. Este passeio geralmente tem sido bastante lento, permitindo aos cientistas controlar a sua posição com facilidade. Na viragem do século, esta velocidade aumentou.”
As informações recolhidas também dão conta que, embora esse fenómeno tenha acelerado desde há algum tempo, este deverá seguir uma escala decrescente daqui em diante. Além disso, é possível perceber que a direção sofreu uma deslocação de mais de 2,5° nos últimos 22 anos.
Imagem polo magnético da terra que se mexe para a Sibéria, Rússia
WMM 2020 aponta nova mudança no movimento do polo magnético da Terra. (Fonte: NOAA)

 

Isso terá implicações na navegação GPS?

 

Esta mudança de velocidade e direção, conforme foi referido, não é de agora. Por trás das alterações do polo magnético do planeta está o movimento do ferro liquefeito presente no núcleo da Terra. O polo magnético move-se com frequência. Nos últimos anos, este partiu do Canadá, onde enfraqueceu, e ruma agora em direção à Rússia.
Tal cenário obriga o WMM a ser atualizado a cada cinco anos para fornecer dados recentes e confiáveis a sistema de mapas, bússolas e ferramentas de GPS. Todas estas ferramentas são afetadas e necessitam de informações corrigidas. Equipamentos como satélites, sistemas de orientação do tráfego aéreo e urbano, além de vários serviços de comunicação em todo o mundo, dependem da precisão da localização do polo magnético. Mas há mais consequências!


Nova aurora boreal é uma “nova consequência” desta alteração

 

Pensava-se que as luzes coloridas que adornam os céus dos polos Norte e Sul resultavam das partículas solares a interagir com os gases na nossa atmosfera. Contudo, uma aurora boreal recente é a exceção à regra.
Conforme foi dado a conhecer na Business Insider, uma estagiária da NASA, Jennifer Briggs, estudante de Física na Universidade de Pepperdine, descobriu um novo tipo de luzes polares, ou auroras, causadas apenas por uma quebra no campo magnético da Terra. A física notou uma anomalia quando estudava imagens captadas numa ilha na Noruega há três anos e cruzou dados de satélites da agência espacial.

A investigadora percebeu que esta aurora boreal não tinha, ao contrário de outros fenómenos do género, partículas “energizadas” nesta dança solar que colidiam com os gases atmosféricos para produzir as tais luzes com aspeto mágico.

Algo terá atingido o campo magnético da terra?

 

Algo de estranho de havia passado. Isto porque quando foi datada esta aurora, o Sol não mostrava nenhuma atividade elevada, não havia informação de qualquer erupção solar. Isto levou a agência espacial a concluir que as luzes eram causadas por uma misteriosa compressão rápida e repentina do campo magnético da Terra.
Na animação acima, Briggs ilustrou a condensação do campo magnético da Terra (a linha pontilhada). O fluxo constante de vento solar é representado como uma linha sólida.
Apesar de estar detetado esse fenómeno, ainda não é claro o que terá motivado esta “compressão maciça, mas localizada”. É como se algo tivesse a perfurar o campo magnético. Como resultado, a borda da bolha percorreu cerca de 25.000 quilómetros em direção à Terra, e levou apenas 1 minuto e 45 segundos para o fazer.

Fonte: https://pplware.sapo.pt/ciencia/nasa-crise-misteriosa-no-campo-magnetico-da-terra-criou-um-novo-tipo-de-aurora-boreal/

sábado, 28 de dezembro de 2019

Betelgeuse está prestes a tornar-se uma supernova , ou quiçá algo mais...!

Betelgeuse está prestes a se tornar uma supernova ou seria algo mais?
Uma supernova tão perto seria espetacular. Crédito de imagem: CC BY 4.0 ESO / M. Kornmesser 
A super gigante vermelha, que pode ser encontrada na constelação de Órion, está passando por períodos de diminuição e aumento de seu brilho há milhares de anos. No entanto, um período particularmente notável e recente de baixa intensidade tem despertado o interesse dos astrônomos que especularam que poderia ser uma indicação de que a estrela está prestes a se tornar uma supernova.
Tal evento, quando acontecer, pode fazer com que Betelgeuse pareça tão brilhante no céu que seria como um segundo Sol – embora por um período de apenas algumas semanas.
Situada a cerca de 700 anos-luz de distância, é esperado que a estrela se torne supernova em algum momento, no entanto, há muita incerteza sobre exatamente quanto tempo levará antes que isso aconteça.
Mesmo que a recente redução de intensidade seja uma indicação disso, ainda pode levar milhares de anos.
A astrônoma Yvette Cendes, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, escreveu:
As estrelas nas fases posteriores de sua vida passam por muita variabilidade que ainda não podemos explicar completamente … Provavelmente ela ainda tem dezenas de milhares de anos, se não centenas de milhares.
Um astrofísico – Matthew Buckley, da Rutgers University – chegou a sugerir que o escurecimento poderia ser devido à construção de uma Esfera de Dyson.
Ele escreveu:
Estranho como todo mundo está se perguntando se o escurecimento de Betelgeuse significa que está se tornando uma supernova (infelizmente, improvável), mas ninguém está fazendo a pergunta real: o escurecimento é um sinal de que alguém está terminando uma esfera Dyson ao seu redor?
O conceito de Esfera de Dyson foi originalmente proposto há mais de 50 anos pelo físico Freeman Dyson, que sugeriu a possibilidade de que uma raça extraterrestre suficientemente avançada possa cercar uma estrela com uma enorme estrutura esférica e depois viver no interior da esfera…
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2019/12/28/betelgeuse-esta-prestes-a-se-tornar-uma-supernova-ou-seria-algo-mais/

EUA e Rússia movem-se contra ameaças de asteróides - EUA e Rússia desenvolvem planos para lidar com asteróides vindouros !

Quando os russos tomam uma ação decisiva, geralmente é por uma razão.
Como você verá abaixo, os russos decidiram repentinamente que agora é a hora de criar uma organização encarregada de detectar, rastrear e potencialmente destruir asteróides que chegam.
Eles estão fazendo isso agora porque finalmente decidiram que é uma boa ideia ou algo chamou sua atenção?
É claro que eles provavelmente não admitirão publicamente se chegaram à conclusão de que uma gigantesca rocha espacial está se dirigindo diretamente para nós.
Assim como o governo dos EUA, o governo russo está muito interessado em manter a ordem social e, portanto, provavelmente adiaria a divulgação ao público sobre um potencial impacto de asteróide pelo maior tempo possível.
Na vida, o que as pessoas fazem é muito mais importante do que dizem, e o novo centro que os russos acabaram de criar não estará apenas observando rochas espaciais gigantes. De acordo com o futurismo, esta nova organização será responsável por garantir que "eles não colidam com a Terra" ...
A agência espacial russa Roscosmos está criando um centro dedicado ao monitoramento de meteoros, cometas e asteróides para garantir que eles não colidam com a Terra - mesmo que seja necessário explodi-los no espaço.
“Como parte da criação de um sistema de monitoramento e suporte de informações para a segurança de atividades espaciais no espaço próximo à Terra, planejamos lançar o Centro Russo para Pequenos Corpos Celestes, cuja principal tarefa será detectar e rastrear corpos celestes que se aproximam da Terra. , ”Igor Bakaras, funcionário sênior da TsNIIMash, subsidiária da Roscosmos, disse à agência de notícias russa Sputnik.
Certamente ninguém pode culpar os russos por alocarem recursos para esse fim.
Nosso sistema solar está cheio de rochas espaciais gigantes potencialmente perigosas e um impacto suficientemente grande pode literalmente acabar com nossa civilização.

Mas por que agora? 

Segundo uma fonte de notícias britânica, esta nova organização avaliará se é melhor “destruir objetos celestes ou levá-los a novas trajetórias e longe da Terra”…
Roscosmos, o equivalente russo da Nasa, quer descobrir se é possível destruir objetos celestes ou levá-los a novas trajetórias e para longe da Terra.
Isso pode envolver bater uma nave de 'impactador cinético' na rocha ou usar um satélite para arrastá-la para um novo percurso. As armas nucleares também podem ser enviadas para o espaço para explodir as rochas.
Um novo departamento em Roscosmos, chamado Centro Russo de Corpos Celestes, terá a tarefa de procurar no espaço a procura de cometas e asteróides que se aproximam da Terra.
Mais uma vez, ninguém pode argumentar com o valor de um projeto tão importante, mas a NASA já não está fazendo tudo isso?
Os russos não poderiam simplesmente sentar e deixar que nós, americanos, fizéssemos todo o trabalho?
Eu gostaria que alguém fizesse essa pergunta a Vladimir Putin.
E esse movimento repentino dos russos ocorre apenas um ano depois que os EUA emitiram uma "Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Preparação de Objetos Próximo à Terra" ...
Em 2018, o Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca lançou um novo relatório intitulado "Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Preparação de Objetos Próximo à Terra".
O documento de 18 páginas descreve as etapas que a NASA e a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) tomarão nos próximos 10 anos para impedir que asteróides perigosos atinjam a Terra e preparar o país para as possíveis consequências de um evento desse tipo.
Talvez as autoridades americanas tenham subitamente decidido no ano passado que ter um plano para as rochas espaciais gigantes recebidas fosse uma ótima idéia, e talvez os russos tenham decidido que era uma ótima idéia que eles deveriam nos copiar.
Ou talvez os dois governos saibam algo que ainda não estão nos dizendo.
Claro que a verdade é que a NASA nem sequer identificou a maioria das rochas espaciais gigantes que estão flutuando por aí. Por exemplo, em julho, um asteróide muito grande chegou perto de nos atingir…
Um asteróide de 427 pés de largura zuniu a 45.000 milhas da Terra na quinta-feira.
Embora isso possa parecer distante, 45.000 milhas é o que os astrônomos consideram um barbear rente: é menos de 20% da distância entre a Terra e a lua. Foi o mais próximo que chegamos a um cenário semelhante ao "Armageddon" em pelo menos alguns anos.
Se esse asteróide tivesse realmente atingido nosso planeta, teria sido o pior desastre que algum de nós já viu por uma margem muito ampla.
E, de acordo com os e-mails vazados, os funcionários da NASA só sabiam disso um dia antes de zunir por nós ...
Viajando a 55.000 km / h e medindo 426 pés por 187 pés (130m x 57m), a NASA só percebeu que 2019 OK estava chegando 24 horas antes de passar.
Especialistas dizem que, se atingisse, teria devastado uma cidade inteira como Londres, com mais de 30 vezes a energia da explosão atômica em Hiroshima.
Portanto, a verdade é que poderíamos ser atingidos por uma rocha espacial gigante a qualquer momento, e nenhum de nós pode ter alguma idéia de que ela esteja chegando.
Com isso dito, existem alguns asteróides enormes que os cientistas sabem que podem ser grandes problemas na próxima década.
O primeiro que eu quero discutir é o 2007 FT3. Esse não é um nome sofisticado, e pouco se sabe sobre o asteróide, mas aparentemente há uma chance de que "possa atingir o planeta em 2 de outubro de 2024" ...
No caso do FT3 de 2007, o Sentry informou que o asteróide poderia atingir a Terra entre os anos de 2024 e 2116. Durante esses anos, o Sentry registrou um total de 164 impactos potenciais na Terra causados ​​pelo asteróide. Conforme observado pelo sistema de monitoramento, há uma chance de o FT3 de 2007 atingir o planeta em 2 de outubro de 2024.
A propósito, Rosh Hashaná começa na noite de 2 de outubro de 2024. Não sei se isso é importante, mas pensei em lançar isso lá fora.
De acordo com a NASA, este asteróide atingiria uma velocidade de aproximadamente 46.000 milhas por hora e "criaria uma cratera de vários quilômetros" ...
Com base nos dados coletados pela Sentry, o asteróide tem um diâmetro estimado de 1.115 pés, o que o torna quase tão alto quanto o Empire State Building. O sistema de monitoramento observou que poderia romper a atmosfera da Terra e atingir o planeta a uma velocidade de cerca de 46.000 milhas por hora.
Dada a velocidade e o tamanho do asteróide, certamente é capaz de causar altos níveis de destruição se acabar colidindo com a Terra. Com o impacto, criaria uma cratera de vários quilômetros de comprimento. A energia que será liberada da explosão do asteróide seria poderosa o suficiente para nivelar uma cidade inteira, bem como suas áreas vizinhas.
O FT3 de 2007 não está recebendo muita publicidade, mas um asteróide um pouco maior que poderia nos atingir em 2029 está recebendo muito mais atenção.
Em 13 de abril de 2029, está sendo projetado que Apophis passará pelo nosso planeta a uma distância que é "dez vezes mais perto que a lua". O seguinte vem da Wikipedia…
A abordagem mais próxima conhecida de Apophis ocorre em 13 de abril de 2029, quando o asteróide fica a uma distância de cerca de 31.000 quilômetros da superfície da Terra. A distância, a amplitude de um cabelo em termos astronômicos, é dez vezes mais próxima que a lua e ainda mais próxima que alguns satélites feitos pelo homem. [23] Será o asteróide mais próximo de seu tamanho na história registrada. Nessa data, ficará tão brilhante quanto a magnitude 3,1 [22] (visível a olho nu nas áreas rurais e nas áreas suburbanas mais escuras, visível com binóculos na maioria dos locais). [24] A abordagem mais próxima será visível na Europa, África e Ásia Ocidental. Durante a abordagem, a Terra perturbará Apophis de uma órbita da classe Aten com um eixo semi-maior de 0,92 UA para uma órbita da classe Apollo com um eixo semi-principal de 1,1 AU.
A NASA insiste que não vai nos atingir, mas outros pesquisadores independentes são céticos.
E se Apophis não nos atingir, a NASA listou outras dez datas futuras quando potencialmente poderia 

12 de abril de 2060
11 de abril de 2065
12 de abril de 2068
10 de outubro de 2068
13 de abril de 2076
13 de abril de 2077
13 de abril de 2078
10 de outubro de 2089
13 de abril de 2091
14 de abril de 2103 

Na Rússia, eles estão tão preocupados com esse asteróide que “desenvolveram mísseis balísticos intercontinentais que visam destruir o asteróide Apophis”…
No que parece um passo de elevador para uma sequência do Armageddon, os cientistas russos anunciaram que desenvolveram mísseis balísticos intercontinentais que visam destruir o asteróide Apophis, que vai balançar pela Terra em 2036.
Também conhecido como 99942 Apophis, mede 210-330 metros (690-1080 pés) de diâmetro. De acordo com um artigo da Slate do astrônomo Phil Plait, um encontro com a Terra significaria momentos não tão divertidos para o nosso planeta; "Liberaria a energia equivalente a mais de 1 bilhão de toneladas de TNT explodindo, pelo menos 20 vezes mais do que a maior bomba nuclear já detonada!"
Os cientistas russos também alertaram que Apophis poderia ter "centenas de oportunidades para atingir a Terra ao longo do próximo século".
Mas, por enquanto, cientistas americanos e russos estão nos assegurando que está tudo bem e que não há motivo para entrar em pânico.
Você acredita neles?
Talvez eles estejam nos dizendo a verdade.
Talvez não haja nada com o que se preocupar.
Mas é claro que ambos os governos têm um longo histórico de estarem soltos com a verdade, e não seria uma grande surpresa se eles não estivessem exatamente sendo sinceros conosco.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Nove terremotos atingiram a Califórnia na véspera de Natal !

Nove terremotos atingem a Califórnia na véspera de Natal
Uma série de terremotos na véspera de Natal e antes do amanhecer atingiram a Califórnia, e um terremoto de 6,3 muito maior sacudiu Vancouver, no Canadá. 
Pelo menos nove terremotos em 24 horas, atingindo magnitude 3,2, sacudiram a Califórnia da área de Los Angeles ao norte de Chico, informa o US Geological Survey – USGS.
Os outros terremotos no “enxame” variaram de 2,5 a 3,0 de magnitude e ocorreram sobre toda a extensão do estado, de acordo com o USGS.
O maior ocorreu perto de Idyllwild, nas montanhas San Jacinto, a leste de Los Angeles, às 20h24, horário local, na véspera de Natal. O terremoto foi a uma profundidade de 15 quilômetros e foi sentido em lugares tão distantes quanto o Rancho Cucamonga e Redondo Beach, disse o USGS.
Um terremoto de magnitude 6,3, muito maior, ocorreu na véspera de Natal no Oceano Pacífico, próximo a Port Hardy, Canadá, a oeste de Vancouver, segundo o USGS.
As pessoas relataram sentir o terremoto em Vancouver, a mais de 480 quilômetros de distância. Aconteceu às 22h36, na terça-feira, a uma profundidade de 10 quilômetros, disse o USGS.
As pessoas relataram sentir o terremoto em Vancouver, a mais de 300 milhas de distância. Aconteceu às 22h36. Terça-feira a uma profundidade de 10 quilômetros, disse o USGS.
A Magnitude mede a energia liberada na fonte do terremoto, diz o US Geological Survey. Ela substitui a antiga escala Richter.
Terremotos entre magnitude 2,5 e 5,4 são frequentemente sentidos, mas raramente causam muitos danos, de acordo com a Michigan Tech

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2019/12/26/nove-terremotos-atingem-a-california-na-vespera-de-natal/

A vida pode evoluir em pequenos planetas com 3% da massa da Terra !

A vida pode evoluir em pequenos planetas com 3% da massa da Terra
Crédito: dribbble.com

Uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard diz ter encontrado a menor massa possível de um planeta antes que sua falta de forças gravitacionais fizesse com que ele perdesse sua atmosfera e qualquer água líquida.
Eles descobriram que o menor planeta possível que poderia manter essas propriedades que possibilitariam a vida seria cerca de 2,7% da massa da Terra. Isso é um pouco mais que o dobro da massa da Lua e aproximadamente metade da massa de Mercúrio.
Diz-se que um exoplaneta está na zona habitável de uma estrela se estiver à distância certa para suportar água líquida. Se estiver muito perto, receberá muita radiação de sua estrela, tornando-o muito quente. Muito longe e estaria muito frio para a água se manter no estado líquido.
O astrônomo Constantin Arnscheidt, principal autor do artigo que descreve a pesquisa, publicado no Astrophysical Journal em agosto, disse à Astrobiology Magazine:
Quando as pessoas pensam nas bordas interna e externa da zona habitável, elas tendem a pensar apenas espacialmente, significando o quão perto o planeta está da estrela. Mas, na verdade, existem muitas outras variáveis ​​de habitabilidade, inclusive a massa [de um planeta].
Se os exoplanetas são grandes o suficiente, os pesquisadores descobriram que há um efeito estufa suficiente para mantê-los na temperatura certa, independentemente de suas posições dentro da zona habitável. Isso ocorre porque a atmosfera desses planetas relativamente pequenos se expandiria para fora, graças à gravidade relativamente baixa, o que por sua vez faria com que ele absorvesse mais radiação de sua estrela e deste modo estabilizaria as temperaturas em sua superfície.
Curiosamente, a pesquisa descartaria minúsculos mundos de gelo na órbita de Júpiter – eles seriam muito pequenos. Essas luas geladas deixaram os cientistas entusiasmados com a possibilidade de vida graças aos enormes oceanos subterrâneos.
Mas a pesquisa sugere que pode haver muitos outros lugares que ainda não descobrimos e que são do tamanho certo. 
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2019/12/27/a-vida-pode-evoluir-em-pequenos-planetas-com-3-da-massa-da-terra-2/

Descobertas exoplanetas “super-fofos”, com a densidade de algodão doce !

Descobrem exoplanetas "super-fofos", com a densidade de algodão doce
Representação artística do sistema estelar Kepler 51. (Crédito: NASA / ESA / STScI) 

Utilizando dados do Telescópio Espacial Hubble, os pesquisadores descobriram 15 planetas quase do tamanho de Júpiter, mas com densidade extremamente baixa, menos de 100 vezes a massa do gigante gasoso ou menos de 0,1 gramas por centímetro cúbico de volume.
“Eles são muito bizarros”, disse a principal autora do estudo, Jessica Libby-Roberts, em comunicado.
Zachory Berta-Thompson, um dos co-autores do estudo, disse:
Este é um exemplo extremo do que há de tão legal nos exoplanetas em geral. Eles nos dão a oportunidade de estudar mundos muito diferentes dos nossos, mas também colocam os planetas em nosso próprio sistema solar em um contexto maior.
Os três exoplanetas “super-fofos” do sistema Kepler 51 são “totalmente contrários ao que ensinamos nas salas de aula de graduação”, acrescentou Berta-Thompson.
O sistema Kepler 51 está a aproximadamente 2.400 anos-luz da Terra e tem aproximadamente 500 milhões de anos. Um ano-luz, que mede a distância no espaço, equivale a 9,5 trilhões de quilômetros.
Usando o Hubble, os pesquisadores também tentaram observar as atmosferas dos planetas, mas se depararam com problemas, pois as atmosferas eram opacas e não transparentes.
Libby-Roberts continua:
Definitivamente, isto fez com que lutássemos para descobrir o que poderia estar acontecendo aqui. Esperávamos encontrar água, mas não conseguimos observar as assinaturas de nenhuma molécula.
Descobrem exoplanetas "super-fofos", com a densidade de algodão doce
Os três planetas do Kepler 51 em comparação com o tamanho dos planetas do nosso sistema solar. (Crédito: NASA / ESA / STScI) 
Usando simulações de computadores, Libby-Roberts e os outros pesquisadores teorizaram que os exoplanetas provavelmente são compostos principalmente de hidrogênio e hélio. Também é provável que esteja coberto por uma “névoa espessa composta de metano”, o que os faz lembrar a lua de Saturno, Titã
Libby-Roberts disse:
Se você atingir o metano com luz ultravioleta, formará uma névoa. É como Titã, em poucas palavras.
Em junho, a NASA lançou uma missão que explorará Titã, o qual poderia potencialmente hospedar vida extraterrestre…
A pesquisa (em inglês), que será publicada no The Astronomical Journal, pode ser lida aqui

Possibilidade vida inteligente no universo…!

Deve haver vida inteligente no universo...
Se a humanidade é o melhor que o universo tem a oferecer, um asteroide precisa destruir a Terra imediatamente.
É extremamente vaidoso pensar que os humanos sejam a única espécie ‘inteligente’ do universo. A evidência que eu uso para defender minha crença na vida extraterrestre é o fato de que a humanidade está longe de ser inteligente.
As pessoas me perguntam: “Se existem alienígenas, por que eles não se deram a conhecer?”
Bem, eu tenho uma resposta para isso.
Se você estivesse dirigindo por uma parte muito ruim da cidade, repleta de sujeira, guerra, crime e ignorância, sairia do carro para visitar os pontos turísticos e fazer amizade com os habitantes locais?
Provavelmente não.
Em suma, a Terra é a parte ruim do universo.
Quando os alienígenas voam por aqui, eles fecham as janelas e trancam as portas.
Se, por algum motivo, esses ‘visitantes’ vieram à Terra, meu palpite é que eles estão perdidos, ou fazendo algum tipo de estudo para descobrir porque os humanos estão tão ferrados. Suponho que exista a possibilidade dos alienígenas quererem dominar a Terra, mas isso seria o equivalente a você pisar em um formigueiro.
Não é um desafio para eles, porque se outra espécie for capaz de viajar pelo universo para chegar até nós, provavelmente não haverá muito o que possamos fazer para evitar que eles eliminem a humanidade, se quiserem.
Mas você pode culpa-los?
Escrevi um artigo há algum tempo, intitulado “Humans Are a Planetary Virus” (Humanos são um vírus planetário). Quando você realmente pensa em como a humanidade está confusa (guerras, poluição, desperdício, crime, falta de cuidado, etc.), é insanidade pensar que os seres humanos são os seres supremos do universo. Os humanos nada mais são do que um vírus destrutivo para o planeta e, à medida que a tecnologia melhora, os humanos também estão se tornando um vírus ameaçando a pureza do espaço profundo.
É duvidoso que possa haver outras espécies ‘inteligentes’ no espaço infinito do universo que sejam estúpidas o suficiente para destruir a si mesmas e seu habitat como fazem os seres humanos.
Se você é humano, talvez considere mudar sua maneira de melhorar a reputação do planeta. A mudança tem que começar em algum lugar. Também pode começar com você, porque se você acha que sua espécie é ‘inteligente’, é hora de começar a agir assim! 

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2019/12/25/deve-haver-vida-inteligente-no-universo/

Cientistas especulam que está nevando no núcleo da Terra !

Modelo geofísico atual mostra o interior da Terra, com destaque para núcleos internos e externos.<BR>
Modelo geofísico atual mostra o interior da Terra, com destaque para núcleos internos e externos

Embora a neve seja um fenômeno que acontece na atmosfera, um novo estudo mostra que algo muito parecido está ocorrendo milhares de km abaixo da superfície, no interior do núcleo da Terra, onde as temperaturas ultrapassam 5 mil graus.
Como se sabe, devido às gigantescas pressões e temperaturas envolvidas, não podemos ver ou estudar diretamente o núcleo da Terra, mas podemos saber bastante coisa sobre ele de modo indireto, através do estudo das ondas sísmicas geradas pelos grandes terremotos.
Dependendo da velocidade de como as ondas se propagam e como são absorvidas durante seu caminho, os pesquisadores podem, por exemplo, saber o tipo de material que elas estão atravessando, sua densidade e suas falhas. Essas características permitiram aos geofísicos criarem um modelo de propagação de ondas, fortemente consolidado.
Entretanto, mesmo conhecendo bem a forma como as ondas se propagam, um novo estudo revelou que elas se movem mais rapidamente do que o esperado ao atravessar o hemisfério oriental do núcleo interno superior e também mais lentamente na base do núcleo externo.

Nevando no Núcleo do Terra

No estudo, publicado no "Journal of Geophysical Research Solid Earth", uma equipe de pesquisadores sugere que essa discrepância de velocidades pode ser explicada por uma enxurrada de cristais de ferro que está se acumulando na região de interface entre o núcleo interno e o externo.
Segundo o estudo, essa espécie de revestimento em formação não é encontrada em toda a fronteira e alguns experimentos mostraram que certas ligas de ferro podem cristalizar em condições semelhantes às encontradas no núcleo externo.

"É uma coisa bizarra de se pensar", disse o coautor do estudo Nick Dygert, ligado à Universidade do Texas. "Pelo que entendemos, há cristais dentro do núcleo externo nevando em direção ao núcleo interno por uma distância de várias centenas de quilômetros".
A equipe comparou o processo que ocorre dentro do núcleo metálico da Terra como aquele que acontece dentro das câmaras de magma mais próximas da superfície do nosso planeta. Ali, os cristais podem se formar dentro do magma e à medida que se aproximam da superfície formam as chamadas rochas acumuladas.
Consequências

De acordo com Dygert, se o estudo estiver correto o processo está removendo material do núcleo externo e depositando-o na camada externa do núcleo interno, e essas mudanças podem ter profundas consequências em todo o planeta.
"O limite do núcleo interno não é uma superfície simples e lisa e essa deposição aleatória de material pode afetar a condução térmica e as convecções do núcleo", acrescentou o autor Youjun Zhang, também da Universidade do Texas.
A liberação de calor do núcleo interno é o responsável direto que molda o movimento do manto, que por sua vez afeta o movimento das placas tectônicas. Além disso, o núcleo interno também gera o campo magnético do nosso planeta, o que significa que a transferência de material pode ter consequências verdadeiramente globais no que se refere às linhas do campo magnético e principalmente no entendimento de como os terremotos acontecem.
Fonte: https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Cientistas_especulam_que_esta_nevando_no_nucleo_da_Terra.&id=20191223-103943

Portugal batizou um planeta extra-solar como Viriato, que orbita a estrela Lusitânia !

Ilustração do gigante gasoso que tem agora o nome da figura heroica lusitana. © NASA
 
De figura heroica a figura dos céus, Viriato, o líder do povo lusitano na Roma Antiga, é também nome de um planeta gigante gasoso que orbita uma estrela, a Lusitânia, a 114 anos-luz da Terra, foi anunciado esta terça-feira.
Os nomes do planeta extrassolar e da sua estrela foram propostos por Portugal e aprovados pela União Astronómica Internacional (UAI), que lançou uma nova campanha para designar estes "exomundos" no ano em que comemora o seu centésimo aniversário.
Os resultados, que ditaram nomes a 112 planetas fora do Sistema Solar e às suas respetivas estrelas, foram hoje divulgados pela UAI, liderada pela astrónoma portuguesa Teresa Lago.
Os nomes aprovados pela UAI, entidade que reconhece oficialmente a atribuição de um nome a um corpo celeste como um planeta, foram propostos por 112 países, incluindo Portugal, durante campanhas nacionais que envolveram o voto do público.
Ao todo, foram escolhidos 112 nomes de uma lista inicial de 360 mil, que foi reduzida e sujeita a votação em cada país. A aprovação final coube a um comité da UAI formado por vários membros, incluindo a astrónoma portuguesa Lina Canas.
Um dos critérios era que os nomes propostos teriam de estar relacionados com objetos, pessoas ou lugares com significado cultural, histórico ou geográfico.
O planeta 'HD 45652b', agora designado como Viriato, que liderou o povo lusitano contra o domínio do Império Romano na Península Ibérica, foi descoberto em 2008 e é constituído maioritariamente por gás, estando localizado na constelação Monoceros (Unicórnio).
A sua estrela, a 'HD 45652', batizada como Lusitânia, que era uma das três províncias romanas da Península Ibérica onde vivia o povo lusitano e que coincidia na sua maior parte com o território português atual, é uma anã laranja, que o seu planeta leva 44,1 dias a completar uma órbita.
A primeira campanha pública promovida pela UAI para nomear exoplanetas decorreu em 2015.
 
Fonte: https://novosinsolitos.blogspot.com/

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