Depois de centenas de anos de observação detalhada e estudo, o nosso
companheiro mais próximo no vasto universo a lua da Terra, continua a
ser um enigma. Seis pousos na Lua e centenas de experimentos resultaram
em mais perguntas sendo feitas do que respostas.
Densidade média da lua é 3,34 / cm3 gm (3,34 vezes um volume igual de
água), enquanto que a da Terra é de 5,5. O que isto significa? Em 1962, o
cientista da NASA Dr. Gordon MacDonald afirmou: ". Se os dados
astronômicos são reduzidos, se verificar que os dados exigem que o
interior da Lua é mais parecido com um buraco de uma esfera homogênea"
Em 20 de novembro de 1969, o Apollo 12 tripulantes alijou o palco módulo
de ascensão lunar causando panes na lua. O impacto da LM (cerca de 40
milhas do local de pouso da Apollo 12) criou um terremoto artificial com
características surpreendentes - a lua reverberou como um sino por mais
de uma hora, levando à conclusão de que a lua tem um invulgarmente luz -
ou mesmo nenhum - núcleo. Este e fatos da lua mais estranhos no vídeo a
seguir:
Embora os oceanos cubram cerca de 70% da superfície da Terra e pareçam abundantes e inesgotáveis, a quantidade de água na Terra não é tão grande quanto parece.
A imagem acima é um modelo matemático que mostra toda a reserva hídrica do planeta, acomodada dentro de uma pequena esfera de 1400 km de diâmetro. Toda a água da Terra está lá dentro, incluindo mares, rios, lagos, reservas subterrâneas e geleiras.
A imagem é um convite à reflexão, pois nem de longe podemos imaginar que a aparente vastidão de água disponível caiba em um espaço relativamente pequeno, responsável por sustentar a vida de toda a fauna e flora do planeta desde que as primeiras formas de vida surgiram, há pouco mais de 3.6 bilhões de anos, no período Arqueano.
Até hoje, os pesquisadores não são unânimes em afirmar como surgiu ou veio parar a água na Terra. Alguns sustentam que o precioso líquido está por aqui desde a formação do planeta e foi liberado aos poucos, durante as transformações ocorridas logo no início da formação do Sistema Solar. Outros cientistas acreditam que grande parte da água também tenha sido trazida de fora, por meio do choque de cometas e asteroides.
Futuro da Água
Independentemente de onde a água tenha vindo, as incertezas sobre o seu destino são muito grandes, principalmente no que diz respeito à enorme poluição produzida principalmente pelas indústrias e populações, capazes de contaminar as reservas e mananciais por períodos inimagináveis.
Naturalmente, não será por esse motivo que a água se esgotará do planeta, mas é um dos fatores, senão o mais importante, que faz com que a qualidade da água potável seja uma das principais preocupações dos gestores e governos. Exemplo Marte
Além das causas antropogênicas, a dinâmica natural de muito longo prazo também preocupa.
Os estudos mostram que Marte já foi um planeta com rios e oceanos possivelmente caudalosos, mas que por algum motivo ainda não perfeitamente conhecido, desapareceram em algum momento do passado. Assim, o estudo sobre a geologia de Marte pode dar pistas significativas de como a Terra também poderá perder suas reservas hídricas daqui a milhões ou bilhões de anos.
Momento em que o meteorito Gancedo é removido de sua cratera, criada há cerca de 4 mil anos.
A enorme rocha foi encontrada a 1100 km ao norte de Buenos Aires, capital da Argentina, e é o segundo maior meteorito já descoberto, perdendo apenas para o meteorito de Hoba, localizado na Namíbia, em 1920.
Turistas caminham ao redor do meteorito Hoba, na Namíbia
De acordo com a Associação Astronômica do Chaco, esse meteorito caiu perto da cidade de Gancedo, durante uma densa chuva de fragmentos metálicos ocorrida na região de Campo del Cielo, há cerca de 4 mil anos.
Segundo os pesquisadores, o meteorito de Gancedo, como passou a ser chamado, tem aproximadamente 30.8 toneladas, dois metros de diâmetro e é composto de 96,2% de ferro e 6,7% de Níquel.
O maior Meteorito
O maior meteorito que se tem notícia foi encontrado na Namíbia, em 1920.
Batizado de Hoba, a rocha metálica mede 2,7 x 2,7 x 0,9 m3 e pesa 60 toneladas e estima-se que tenha caído há 80 mil anos. Devido à sua grande massa, Hoba nunca foi removido do local do impacto, próximo de Grootfontein, na região de Otjozondjupa.
Hoba é o maior meteorito conhecido (em um único bloco) e também o mais maciço objeto de ferro de ocorrência natural que se conhece na superfície da Terra.
Devido aos diversos terremotos que ocorreram nos últimos anos e a alguns abalos de pequena intensidade registrados no Nordeste brasileiro, as pessoas passaram a se perguntar por que esses sismos não foram previstos com alguns dias de antecedência, permitindo a possível evacuação das áreas de risco.
Sem dúvida, o alerta antecipado sobre um possível terremoto de grande magnitude evitaria, senão o prejuízo material, a perda de um grande número de vidas, que poderiam deixar calmamente suas residências e procurar um local aberto onde pudessem aguardar até o perigo passar. No entanto, esse tipo de alerta ainda é um sonho entre os sismologistas, profissionais que estudam os movimentos da Terra.
Placas tectônicas
Com exceção dos abalos que ocorrem devido ao acomodamento do solo, como os registrados no Brasil, a maior parte dos terremotos mundiais ocorre na junção das placas tectônicas, gigantescos retalhos sobre os quais os continentes, mares e cordilheiras estão assentados e que estão em constante movimento de flutuação sobre o magma incandescente abaixo delas.
As placas tectônicas são enormes blocos de rocha sobre oos quais continentes e oceanos estão assentados. Esses blocos estão à deriva, impulsionados pelas correntes e convecção geradas no centro da Terra. Para saber mais acesse: Núcleo da Terra: A usina de força que produz terremoto
À medida que se movimentam, as placas tectônicas produzem diversos tipos de esbarrões e escorregões entre si e são esses movimentos os responsáveis pela formação das cordilheiras, fossas oceânicas, atividade vulcânica, cordilheiras meso-oceânicas, terremotos e tsunamis.
Ao todo existem sete placas principais e um vasto número de placas secundárias, cada uma delas com movimento e dinâmicas próprias, com milhares de pontos que se tocam, deslizam e se afastam de maneira completamente caótica, sem que se saiba com clareza onde a tensão provocada pelo movimento está se acumulando ou diminuindo. São nessas regiões que ocorrem os terremotos, a liberação abrupta da energia acumulada ao longo do tempo. Dificuldades
O maior objetivo dos sismologistas é tentar prever o ponto exato onde haverá a liberação de energia, mas devido à enorme quantidade de parâmetros envolvidos e a inexistência padrões e sinais claros sobre a atividade sísmica, essa previsão ainda não é possível e somente em casos extremamente raros as tentativas de previsão podem dar algum resultado, mesmo assim questionadas por muitos institutos.
Haiti
No caso do Haiti, por exemplo, os cientistas já haviam alertado que a região, situada exatamente na junção entre as placas tectônicas norte-americana e caribenha, estava acumulando grande tensão havia centenas de anos e que a energia poderia ser liberada a qualquer momento na forma de um poderoso terremoto. Essa constatação foi possível devido às medições nos movimentos das placas e potencial de energia acumulada, mas estava longe de se tornar uma previsão uma vez que era impossível dizer quando e em que ponto da junção ocorreria a ruptura e qualquer tentativa de prognóstico seria apenas um palpite.
Califórnia
O mesmo ocorre com a região da costa oeste da Califórnia, onde a placa do pacífico desliza contra a placa norte-americana, a chamada falha de San Andreas. Segundo os pesquisadores, em algum ponto dessa interface poderá ocorrer um sismo de grande magnitude a qualquer momento, mas não se sabe exatamente onde nem quando, uma vez que a junção tem aproximadamente 3 mil quilômetros de extensão e milhares de pontos de estresse mecânico.
A grande quantidade de cidades que se encontram sobre a falha, entre elas São Francisco e Los Angeles, fizeram com que os engenheiros desenvolvessem novas tecnologias de construção capazes de compensar os efeitos dos tremores, mas até hoje não foram testadas sob um intenso abalo de 7 graus como o que atingiu o Haiti.
Sistemas de Alerta
Diante à impossibilidade de prever quando e onde os terremotos acontecerão, mas conhecendo as características de propagação das ondas sísmicas, os cientistas partiram para o desenvolvimento de sistemas de alertas que possam avisar com antecedência a população das cidades. No Japão, por exemplo, os pesquisadores criaram um sistema de aviso de tremores capaz de avisar com 10 segundos de antecedência a chegadas das ondas. Apesar de parecer pouco tempo, 10 segundos de antecedência permitem que as populações deixem suas casas ou procurem abrigo em local seguro, onde possam se proteger ante a chegada do tremor inevitável.
Descoberta renova interesse na busca por vida inteligente extraterrestre. Sinal vem da direção de uma estrela similar ao Sol
Um grupo de astrônomos russos afirma ter identificado um potente sinal
de rádio vindo do espaço, descoberta que renovou o interesse da
comunidade científica na busca por vida alienígena inteligente.
No caso, o sinal foi detectado em 2015 por um poderoso radiotelescópio
russo que rastreia o céu em busca de sinais de inteligência. Mas só
agora, a descoberta veio a público quando Paul Gilster, por meio do seu
site Centauri Dreams reportou o achado. Gilster dedica seu tempo
analisando pesquisas científicas sobre a exploração do espaço profundo.
Gilster ressalta que o sinal encontrado poderia levar a pensar na
transmissão de inteligência extraterrestre, mas alerta que também
poderia ser uma decepcionante interferência de rádio ou até mesmo
resultado de um fenômeno natural. De toda forma, diz ele, a descoberta é
digna de um estudo mais aprofundado.
O sinal em questão vem da direção de uma estrela similar ao Sol, a
HD164595, que se encontra na constelação de Hércules. Com distância de
cerca de 95 anos-luz da Terra, a estrela é conhecida por ter pelo menos
um planeta orbitando em volta dela.
A equipe de astrônomos da Academia de Ciências da Rússia detalhou que é
muito cedo para determinar a natureza e a origem do sinal.
Há ainda a possibilidade de que o sinal encontrado tenha origem nas
frequências de rádio usadas pelos militares. O site Ars Technica
ressalta essa relação ao entrevistar Nick Suntzeff, um astrônomo da
Universidade do Texas. Segundo ele, se tal fonte fosse astronômica, “ela
seria um tanto quanto estranha”. Para ele, não está fora de questão que
se trate de algum tipo de comunicação feita entre estações no solo e
satélites.
“Eu seguiria isso, se eu fosse os astrônomos, mas eu também não iria
exagerar o fato de que isso pode ser um sinal de SETI, dada a
possibilidade significativa de que poderia ser algo militar”, disse o
especialista, referindo-se ao programa Search for Extraterrestrial
Intelligence.
Em entrevista ao The Verge, Seth Shostak, diretor do SETI Research,
adverte para as pessoas não criarem muitas expectativas em relação a
descoberta.
Há muitas explicações diferentes possíveis para o que causou a detecção,
e até que um sinal seja captado novamente pelo mesmo ponto no céu,
ninguém pode assumir que seja um planeta com vida alienígena. Sinais
como este já foram captados algumas vezes antes, lembra Shostak. “Eu
diria que é um sinal de mistério, mas os sinais de mistério não são
novos”, disse Shostak ao The Verge.
Em 24 de agosto um recém confirmado exoplaneta chamado Proxima Centauri B
parece ser o principal candidato para uma casa cósmica.
Nos últimos anos a busca de exoplanetas (planetas fora do nosso sistema
solar) tem sido produtiva e emocionante. Desde o seu início oficial em
1988, descobrimos mais de 3.500 exoplanetas confirmados.
Mais especificamente, a pesquisa é para planetas como a Terra. Mais
importante, nós procuramos planetas que orbitam dentro de uma
determinada distância de sua estrela, conhecida como zona habitável . É
nesta zona que específica um planeta pode suportar a presença de água no
estado líquido. Quando esta é a água líquida, não é oxigênio e em que
há oxigênio existe ou poderia ser vida.
A que distância esta a Proxima Centauri B?
Proxima Centauri, a estrela mais próxima da Terra
O novo exoplaneta emocionante foi confirmado que orbita a estrela
Proxima Centauri, que é 4.42 anos-luz de distância. Em termos cósmicos,
isso é certo em nosso próprio quintal, por assim dizer. Verdadeiramente,
esta é uma estrela mais próxima do nosso sistema solar. Agora, em
termos humanos, isto é cerca de 25 trilhões de milhas de distância, o
que coloca problemas óbvios.
Infelizmente, mesmo viajando a 150.000 milhas por hora nos levariamos
cerca de 18.000 anos para alcançar a estrela vizinha. Mas, como a
tecnologia avança mais próximas décadas, os especialistas esperam desta
vez diminuir muito.
O objetivo, como sempre foi, é encontrar maneiras de aumentar a nossa
velocidade de viagem e métodos. Como a velocidade da luz é o limite de
velocidade oficial do universo, o objetivo é viajar o mais próximo a
esta velocidade possível. Se algum dia pudermos viajar a velocidades da
luz, viajando para Proxima Centauri B seria uma viagem curta de 4 anos.
Poderia haver vida na Proxima Centauri B?
Confirmando que um planeta orbita na zona habitável é apenas um passo
para determinar se ele pode abrigar vida. Por exemplo, Vênus esta dentro
da nossa zona habitável e é um dos lugares mais letais em todo o nosso
sistema solar. Como muitos planetas, Vênus provavelmente perdeu sua
atmosfera na sua jovem vida devido aos materiais bombardeando duros do
Sol.
Duas características principais são a chave para a habitabilidade do
planeta: atmosfera e campo magnético. Ambos os itens protegem um planeta
a partir de materiais de entrada mortais de estrelas e o resto do
universo. Sem esses protetores, até mesmo planetas na zona habitável,
como Proxima Centauri B pode ser baldios congelamento estéreis.
Parte da busca de um planeta irmão humano é massa. Como podemos ver nos
grandes planetas como Júpiter , o excesso de massa cria ambientes
totalmente inadequadas para a vida humana. Felizmente, Proxima Centauri B
é pensado para ser em torno de 1,3 vezes o tamanho da Terra, que é um
tamanho completamente aceitável (e emocionante) para um planeta.
Além disso, se Proxima Centauri B ainda tem o seu ambiente, a sua
temperatura pode ser tão alta como 86º F no lado ensolarado, e tão baixa
quanto -22º no lado sombreado. Estas são temperaturas absolutamente
gerenciáveis para as formas de vida humanas.
O que vem a seguir para a Proxima Centauri B?
Semelhante à maioria das descobertas astronômicas, o próximo passo é a
investigação, pesquisa e mais pesquisa. Em vez de jorrar fora para
visitar o planeta recém-descoberto, os astrônomos provavelmente vai
empurrar telescópios para seus limites para investigar mais
profundamente o mundo.
Independentemente disso, esta descoberta marca uma viragem na ciência.
Este é um tiro de esperança e confiança de que a Terra como planetas que
orbitam estrelas semelhantes em zonas habitáveis.
Além disso, encontrar um planeta que orbita a estrela mais próxima da
Terra depois de anos de observações nos dizem que se continuarmos
buscando estamos propensos a encontrar esses planetas em muitos lugares.
Este tipo de impulso só vai continuar a aquecer a busca de exoplanetas
habitáveis.
Trabalhadores instalaram os últimos painéis do equipamento, deixando a
máquina preparada para entrar em operação no mês de setembro deste ano
O maior telescópio do mundo já está pronto para funcionar e iniciar uma
verdadeira caçada por seres extraterrestres. O governo chinês é o
responsável pela construção do equipamento estimado em US$ 180.000.000.
Segundo o site Curiosidades, trabalhadores já instalaram os últimos dos
4.450 painéis do equipamento, deixando a máquina preparada para entrar
em operação no mês de setembro.
Localizado na província de Guizhou, no sudoeste do país, o telescópio
tem o tamanho de 30 campos de futebol e possui 500 metros de diâmetro.
Ele representa um grande impacto científico sobre a astronomia. O
projeto foi comandado por Nan Rendong, cientista-chefe da Academia de
Ciências.
As obras de construção do telescópio começaram em 2011. Especialistas
afirmam que este equipamento apresenta um potencial de 5 a 10 vezes
maior do que os telescópios atuais para descobrir uma civilização
alienígena.
Um vulcão de água gelada com metade do tamanho do Everest. Parece
umaatração de parque aquático, mas é a nova arma do asteroide Ceres para
ganhar alcançar a fama. A descoberta feita pela equipe de Ottaviano
Ruesch, da NASA, foi publicada na Science.
Descoberto no século 19, o irmão de Plutão foi inicialmente alçado ao
título de provável décimo planeta do Sistema Solar, mas as definições de
planeta anão foram atualizadas, e Ceres acabou rebaixado à mesma
categoria do ex-nono planeta.
Para os parâmetros de sua vizinhança, porém, Ceres é bem nutrido: um
terço de toda a massa do cinturão de asteroides que fica entre Marte e
Júpiter corresponde a ele. Não bastasse o tamanho razoável, ele ainda
prega peças nos observadores. Já foram registradas crateras que
desapareceram de sua superfície sem deixar vestígios e inexplicáveis
manchas brilhantes.
Sua nova carta na manga é o vulcão Ahuna Mons, que, em vez de lava,
expele água e sal. Isso mesmo, uma ótima ideia para colocar um pouco de
macarrão na mistura e improvisar um jantar cósmico. O nome do vulcão é
criovulcão, ou vulcão gelado.