sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Incógnita sobre se a vida na Terra se terá espalhado a mundos distantes

Teria a vida da Terra se espalhado até mundos distantes?
Será que a vida da Terra chegou a um planeta distante? Crédito de imagem: NASA / JPL
Há muito os cientistas especulam sobre quais processos podem ter dado vida a outros mundos.
Um desses processos, conhecido como panspermia, envolve a vida de um planeta sendo transportada para outro em asteroides e cometas que entraram em contato com um mundo habitado.
Embora essa teoria seja frequentemente apresentada como uma resposta para como a vida em nosso próprio planeta surgiu, comparativamente pouco se pensa na ideia de que isso pode ter acontecido ao contrário.
Poderiam os micróbios antigos da Terra pegar uma carona para um planeta de algum sistema solar distante? Segundo os astrofísicos Amir Siraj e Avi Loeb, esse cenário é realmente possível.
Os dois teorizam que, no passado distante da Terra, um cometa grande e em movimento rápido poderia ter arranhado a atmosfera do nosso planeta, captando micróbios que foram incorporados nas profundezas de sua superfície.
Se algum deles conseguiu sobreviver por milhares ou até milhões de anos de viagem no espaço, não é inconcebível que eles possa ter ido parar em um planeta em um sistema solar distante.
Isso sugere que poderia haver outro mundo lá fora habitado pela vida semeada pela Terra.
“É um novo campo da ciência”, disse Siraj.

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/31/teria-a-vida-da-terra-se-espalhado-ate-mundos-distantes/

Formação inusitada descoberta no planeta anão Ceres

Formação misteriosa é descoberta no planeta anão Ceres - artificial ou natural?
Foto da região de Vinalia Faculae, em Ceres, obtida pela sonda Dawn da NASA em 6 de julho de 2018 a uma altitude de cerca de 58 quilômetros. Um quadrado e/ou um triângulo podem ser vistos? Crédito: NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA
Descoberto em 1º de janeiro de 1801 por Giuseppe Piazzi (1746-1846), um padre católico da Academia de Palermo, na Sicília, Ceres é o maior objeto do principal cinturão de asteroides, mas, no entanto, é um planeta anão. Alguns anos atrás, Ceres ficou famoso por uma de suas crateras: Occator, que contém o ‘Spot 5’, o mais brilhante dos pontos observados pela sonda Dawn.
A descoberta desses pontos brilhantes levou a todo tipo de especulação.
O mistério foi resolvido quando a sonda Dawn da NASA chegou perto o suficiente para descobrir que esses pontos brilhantes se originavam das emissões vulcânicas de gelo e sal.
Agora, cientistas da Universidade de Cádiz (Espanha) examinaram um desses pontos, chamado Vinalia Faculae, e ficaram impressionados por uma área onde formas geométricas são ostensivamente observáveis.

A inteligência artificial poderia reconhecer sinais de vida extraterrestre?

Essa estranha formação serviu para propor um experimento curioso: comparar como seres humanos e máquinas reconhecem imagens planetárias. O objetivo final era analisar se a inteligência artificial (IA) poderia ajudar a descobrir “assinaturas tecnológicas” de possíveis civilizações extraterrestres.
Um dos astrônomos da Universidade de Cadiz, De La Torre observa:
As pessoas e a inteligência artificial detectaram uma estrutura quadrada nas imagens, mas a IA também identificou um triângulo, e quando a opção triangular era mostrada aos seres humanos, a porcentagem de pessoas que afirmam vê-la também aumentou significativamente.

O quadrado em Ceres parece estar inscrito no triângulo

Esses resultados, publicados na revista Acta Astronautica, permitiram que os pesquisadores tirassem várias conclusões.
Diz De La Torre:
Por um lado, apesar de estar na moda e ter uma infinidade de aplicações, a inteligência artificial pode nos confundir e nos dizer que detectou coisas impossíveis ou falsas. E isso, portanto, compromete sua utilidade em tarefas como a busca de assinaturas tecnológicas extraterrestres em alguns casos. Nós devemos ter cuidado com sua implementação e uso no SETI.
Por outro lado, se a IA identificar algo que nossa mente não pode entender ou aceitar, poderia no futuro ir além do nosso nível de consciência e abrir portas à realidade para a qual não estamos preparados? E se o quadrado e o triângulo de Vinalia Faculae em Ceres fossem estruturas artificiais?
Finalmente, o neuropsicólogo aponta que os sistemas de IA sofrem dos mesmos problemas que seus criadores:
As implicações dos vieses em seu desenvolvimento devem ser mais estudadas enquanto estão sendo supervisionadas por seres humanos.
 
Outra perspectiva da região de Vinalia Faculae (girada a 180º da acima), obtida pela sonda Dawn. Os pesquisadores observaram a estrutura que aparece na parte central, ampliada à direita, onde também são indicadas as geometrias mais frequentemente detectadas pelas pessoas (abaixo, indicadas com números). Crédito: NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA / PSI

De Lla Torre conclu,i reconhecendo:
Não sabemos o que é, mas o que a inteligência artificial detectou em Vinalia Faculae provavelmente é apenas um jogo de luz e sombra.
Por enquanto, podemos simplesmente dizer que o objeto quadrado descoberto no planeta anão Ceres permanece de origem desconhecida.

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/31/formacao-misteriosa-e-descoberta-no-planeta-anao-ceres-artificial-ou-natural/

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Há uma nova célula envolvida na reparação do coração após enfarte. Foi uma portuguesa quem a descobriu !


Filipa Simões

Uma equipa de cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, liderada pela portuguesa Filipa Simões, descobriu que uma célula crucial do sistema imunitário humano está diretamente envolvida na formação da cicatriz que repara o músculo do coração após um ataque cardíaco.  
Trata-se dos macrófagos, células cuja missão passa por reparar tecidos danificados e ajudar a combater infeções. Por exemplo, quando fazemos um corte na mão, são os macrófagos os responsáveis por remover as células mortas e ajudar a reparar o tecido.
Em declarações ao ZAP, a cientista portuguesa explicou que esta é uma descoberta “importante” e “bastante surpreendente“, uma vez que, até ao momento, apenas os miofibroblastos tinham sido diretamente implicados na formação da cicatriz cardíaca.
A par dos miofibroblastos, os macrófagos tornam-se assim alvos importantes para a reparação do músculo cardíaco após um enfarte.
Durante um ataque cardíaco, milhares de células do músculo do coração são perdidas e/ou danificadas, não sendo o coração capaz de as substituir. Por isso, num primeiro momento, a cicatriz cardíaca é necessária para reparar os danos e evitar uma rutura do ventrículo.
No entanto, a longo prazo, a solução encontrada pode acabar por se tornar num problema: o tecido cardíaco fica com uma cicatriz permanente que faz com que pacientes tratados sofram de insuficiência cardíaca, uma vez que o coração reparado já não é capaz de bombear sangue de forma tão eficaz como antes.
A descoberta deste novo mecanismo que envolve de forma direta os macrófagos poderá, no futuro, ajudar a tornar a cicatriz cardíaca permanente numa temporária, não comprometendo assim a saúde cardíaca dos doentes tratados.

Macrófagos produtores de colagénio

Para perceber se os macrófagos estavam envolvidos neste processo, a equipa liderada por Filipa Simões analisou e comparou composição da cicatriz cardíaca em diferentes animais.
Ao todo, foram utilizados três modelos de animais na investigação: um rato de laboratório adulto, cujo coração não regenera, à semelhança do que acontece com os humanos; um rato de laboratório recém-nascido, que é capaz de regenerar o coração até sete dias após o nascimento; e o peixe-zebra, animal de águas doces nativo do sul da Ásia, conhecido por conseguir regenerar o seu coração até à idade adulta através de uma cicatriz cardíaca temporária e não permanente.
Os cientistas estudaram o comportamento dos macrófagos após uma situação de ataque cardíaco nestes animais e descobriram que muitas das moléculas que formam a cicatriz são expressas através destas mesmas células, destacando a formação do colagénio.
“Para perceber se os macrófagos participam diretamente na formação da cicatriz, modificámos estas células geneticamente de modo a que a proteína do colagénio fluoresça e assim a possamos ver”, começou por explicar a cientista.
“Ao transplantarmos estes macrófagos modificados para os corações dos ratinhos e do peixe-zebra que sofreram um ataque cardíaco, constatámos que parte da cicatriz formada semanas mais tarde era fluorescente. Esta observação foi muito surpreendente e demonstra claramente que os macrófagos podem formar colagénio, exportá-lo e depositá-lo na cicatriz”, afirmou Filipa Simões, primeira autora do estudo.

Esperança para o coração humano

Para já, o procedimento foi apenas testado em cobaias e no peixe-zebra, contudo a equipa acredita que o mesmo mecanismo pode vir a ser replicado no coração humano.
“Com este estudo identificamos uma nova função para os macrófagos, função esta que é conservada a nível evolutivo, e que desafia o dogma atual de que apenas miofibroblastos contribuem para a formação cicatriz cardíaca. Acreditamos que este novo mecanismo também seja aplicado ao coração humano”.
Num comunicado enviado ao ZAP, a equipa explica que há duas etapas necessárias para que um coração possa ser efetivamente reparado: primeiro, é necessário modular a formação da cicatriz permanente e transformá-la numa temporária e, em segundo lugar, é preciso substituir todas as células de músculo cardíaco perdidas com ataque cardíaco.
A investigação liderada por Filipa Simões, cujos resultados foram esta quinta-feira publicados na revista científica Nature Communications, ajuda a trilhar a primeira etapa deste processo. “O nosso estudo contribui para perceber como podemos modular a primeira parte do problema, já que identificamos os macrófagos como novos alvos para modular a formação da cicatriz”.
“Antes de podermos passar a ensaios clínicos e ajudar doentes que sofreram um ataque cardíaco, precisamos continuar a investir em investigação básica, o que chamamos investigação fundamental conduzida pela curiosidade de saber mais. Só assim vamos compreender de modo mais detalhado o mecanismo pelo qual os macrófagos depositam colagénio na cicatriz cardíaca ou, por exemplo, o que acontece se bloquearmos a produção de colagénio nos macrófagos do ratinho adulto – será que o coração fica assim com uma cicatriz mais pequena e consegue regenerar, evitando insuficiência cardíaca?”.
“Só depois de termos mais informação sobre este processo poderemos pensar em avançar para ensaios clínicos, de modo a modular a função dos macrófagos e poder tratar doentes que sofreram um ataque cardíaco”, rematou Filipa Simões.
Anualmente, as doenças cardíacas causam 17,8 milhões de mortes em todo o mundo.
Cerca de meio milhão de portugueses têm insuficiência cardíaca, doença que está a aumentar e é responsável por duas a três vezes mais mortes do que o cancro da mama e do cólon, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Cardiologia divulgados em 2019.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/nova-celula-envolvida-reparacao-coracao-enfarte-305706

Astrónomos revelam rara colisão entre quatro aglomerados de galáxias !

Uma equipa de astrónomos revelou um mapa detalhado de uma rara colisão entre quatro aglomerados de galáxias, que se fundirão para formar um dos objetos mais massivos do Universo.
Astrónomos que analisam dados do Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, e outros telescópios, criaram um mapa detalhado de uma colisão entre quatro aglomerados de galáxias.
Segundo a agência espacial norte-americana, os quatro aglomerados têm uma massa de, pelo menos, várias centenas de biliões de vezes a do Sol, e vão fundir-se no futuro para formar um dos objetos mais massivos de todo o Universo.
Os aglomerados de galáxias são as maiores estruturas do Universo a ser mantidas pela força da gravidade. Estes aglomerados consistem em centenas (ou até milhares) de galáxias embutidas em gás quente e contêm uma quantidade ainda maior de matéria escura invisível.
Acontece, por vezes, dois aglomerados de galáxias colidirem, como no caso do Bullet Cluster. Muito ocasionalmente, mais de dois aglomerados colidem ao mesmo tempo, aponta a NASA.
As mais recentes observações mostram uma megaestrutura num sistema chamado Abell 1758, localizado a cerca de três mil milhões de anos-luz do nosso planeta. Esta estrutura contém dois pares de aglomerados de galáxias em colisão que estão a aproximar-se um do outro.
Cada par contém dois aglomerados de galáxias que estão a caminho da fusão. A agência norte-americana esclarece que, no par norte, os centros de cada aglomerado já se cruzaram uma vez, há 400 milhões de ano, e futuramente vão voltar a passar um pelo o outro.
Por sua vez, o par sul, na parte inferior da imagem, tem dois grupos que estão muito perto de se aproximarem pela primeira vez.
Abell 1758 ficou conhecido como um sistema de aglomerados de galáxias quádruplo em 2004.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/rara-colisao-quatro-aglomerados-galaxias-305653

Fonte borbulhante de dióxido de carbono descoberta no fundo do mar das Filipinas

Uma equipa internacional de cientistas descobriu uma fonte borbulhante de dióxido de carbono (CO2) no fundo do mar junto da Ilha Verde, nas Filipinas. 
Os especialistas encontraram esta fonte, que foi entretanto batizada como “Soda Springs”, enquanto vasculhavam a área a 60 metros de profundidade, detalhou a equipa na nova investigação cujos resultados foram recentemente publicados na revista científica especializada Geophysical Research Letters.
A equipa, que foi liderada por Bayani Cardenas, professor da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, associou esta fonte a uma vulcão próximo desta área que emite gases através de fendas que existem no fundo do mar.
A libertação de dióxido de carbono pode estar a acontecer há décadas ou mesmo há milénios, tal como observa o portal Science Alert.
Cardenas frisou que os altos níveis de CO2 podem fazer de “Soda Springs” um lugar ideal para perceber como é que os recifes de coral podem enfrentar as mudanças climáticas, podendo também a ajudar a melhores compreender como é que os corais e a vida marinha conseguiram construir os seus habitats à volta de um lugar com estas características.
A vida ainda prospera lá, mas talvez não da forma como a conhecemos. [Esta forma de vida] precisa de ser estudada”, disse Bayani Cardenas.

Medição recorde de CO2?

A equipa levou a cabo uma série de medições de concentração de dióxido de carbono na área e concluiu que esta atinge 95.000 partes por milhão (ppm) – ou seja, é 200 vezes maior do que a concentração deste gás na atmosfera.
Os valores medidos oscilaram entre 60.000 e 95.000 ppm, podendo estas ser, muito provavelmente, as concentrações mais elevadas já encontradas na Natureza.
Bob Embley / NOAA Office of Ocean Exploration
À medida que as medições eram realizadas mais afastadas da fonte do gás, os níveis de dióxido de carbono caíam, uma vez que este era diluído no oceano. Ainda assim, um ambiente com quantidades altas de CO2 mantém-se ao longo da costa da península filipina de Calumpan, onde os valores oscilam entre 400 e 600 ppm.
A equipa liderada por Cardenas contou com a participação de cientistas de instituições das Filipinas e da Holanda.

Fonte: https://zap.aeiou.pt/fonte-borbulhante-dioxido-carbono-fundo-mar-305124

Novo telescópio solar de alta resolução mostra imagens incríveis do Sol !

Novo telescópio solar de alta resolução mostra imagens incríveis do Sol
Embora seja a estrela mais próxima da Terra, o Sol ainda é um mistério, e o entendimento de seus comportamentos – especificamente os comportamentos que se manifestam como clima espacial aqui na Terra – provou ser difícil. Os principais objetivos do telescópio solar Inouye incluem criar imagens do campo magnético do Sol com mais detalhes do que nunca.
Matt Mountain, presidente da Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia, que administra o Telescópio Solar Inouye, disse em comunicado à imprensa:
Na Terra, podemos prever se choverá com muita precisão em qualquer lugar do mundo, e o clima espacial ainda não está neste nível.
O Telescópio Solar Inouye visa melhorar as previsões do clima espacial.
O telescópio em Haleakala, Maui, no Havaí, conta com um espelho de 4 metros, o maior já disponível para um telescópio solar, e requer um sistema de resfriamento avançado para impedir o superaquecimento da luz solar concentrada. As ópticas removem distorções da atmosfera, enquanto uma temperatura de domo controla a área ao redor do telescópio e um componente chamado ‘parada de calor’ filtra o excesso de energia.
A primeira imagem e vídeo divulgados hoje mostram gás circulando ao redor do sol. O calor leva o gás para a superfície no centro brilhante de cada célula, que depois se espalha e desce de volta para a superfície nas linhas escuras. Cada célula é aproximadamente do tamanho do estado do Texas (695.662 km²), de acordo com um comunicado de imprensa do National Solar Observatory.
Como outros telescópios nas ilhas havaianas, o telescópio solar Inouye recebeu resistência dos havaianos locais, já que o local em que está localizado é considerado um solo sagrado.
A Science relata que as circunstâncias que cercam o Telescópio Solar Inouye diferem um pouco do controverso Telescópio de Trinta Metros. Por exemplo, é muito menor, grande parte do progresso da construção do Telescópio Solar Inouye foi realizada em particular, e o parque nacional militarizado no topo de Haleakala dificultou o acesso dos manifestantes.
Esta imagem não será usada para pesquisa científica; a equipe ainda estará testando e calibrando o telescópio nos próximos seis meses. Depois, os pesquisadores combinarão os dados do Telescópio Solar Inouye com os dados da Sonda Solar Parker da NASA e do Orbitador Solar das Agência Espacial Européia/NASA, a fim de criar uma imagem mais completa de como o Sol funciona. 

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/30/novo-telescopio-solar-de-alta-resolucao-mostra-imagens-incriveis-do-sol/

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

KELT-9b, o planeta mais quente já descoberto !

Ele atinge 4.300 ºC – mais do que algumas estrelas. Devido ao calor, as moléculas de hidrogênio de sua atmosfera não conseguem permanecer unidas.

O que você considera como uma temperatura quente? 30ºC? Quem sabe 35ºC? Isso não chega nem perto da temperatura de KELT-9b, que pode chegar a incríveis 4.300 ºC. Haja ventilador.
O KELT-9b foi descoberto em 2017 e é um exoplaneta – nome dado aos planetas fora do Sistema Solar. E bota fora nisso: ele está a uma distância de 670 anos-luz da Terra.
Certo, mas o que ele tem de interessante? KELT-9b é os que os astrônomos chamam de “Hot Jupiter”: gigantes gasosos (daí a referência à Júpiter) cujas órbitas são tão próximas a uma estrela que é impossível abrigar vida. Mas este exoplaneta tem algo além: ele é o mais quente já encontrado pelos cientistas.
KELT-9b pertence ao sistema KELT-9, uma estrela com massa 2,5 vezes maior que o Sol – e duas vezes mais quente que também. A temperatura do exoplaneta (4.300ºC), além de ser a maior já registrada, é “apenas” dois mil graus menor que a da nossa estrela.
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“Tá pegando fogo, bicho”

O KELT 9-b foi descoberto em 2017, graças ao Kilodegree Extremely Little Telescope (KELT), um sistema de observação astronômica que busca por exoplanetas. Ele combina dados de telescópios de dois locais distintos da Terra: um na África do Sul, o outro no estado do Arizona, EUA.
A título de comparação, ele possui uma massa três vezes maior que Júpiter, e fica tão próximo à sua estrela que o período de translação é curtíssimo: 36 horas, ou um dia e meio para a orbitar completamente. Além disso, sua rotação é sincronizada, assim como a da Lua aqui na Terra. Ou seja: apenas um lado de KELT 9-b está constantemente virado para a sua estrela.
O exoplaneta esquentadinho voltou a ficar em evidência nesta semana, quando a Nasa, a agência espacial norte-americana, descobriu que, devido ao calor intenso, as moléculas de hidrogênio presentes na atmosfera do KELT 9-b não conseguem permanecer unidas – estão se fragmentando.
O estudo, publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters, chegou a essa conclusão com base em observações feitas com o Spitzer, telescópio da Nasa sensível a infravermelho (e que, em breve, será aposentado). O que eles descobriram foi que existe uma espécie de ciclo: o hidrogênio do lado visível do exoplaneta se desintegra devido ao calor e flui para o seu outro lado, cuja temperatura é mais “amena” (quase 2.300ºC).
As moléculas, então, voltam para o lado mais quente, onde voltam a se fragmentar, reiniciando o ciclo. O gif abaixo, feito para Nasa, simula todo esse processo dos gases atmosféricos:

O gás hidrogênio, então, só consegue se reconstituir quando vai para o lado de KELT em que sempre é noite – um processo conhecido como “dissociação e recombinação”. Esse foi o modelo que melhor se encaixou nos testes dos cientistas, que acreditam que esse efeito não seja exclusivo do nosso amigo caliente.
“Existem alguns outros ‘Hot Jupiters’ e até ‘Ultra Hot Jupiters’ que não são tão quentes quanto o KELT, mas ainda quentes o suficiente para que esse efeito ocorra”, explica Megan Mansfield, aluna da Universidade de Chicago e principal autora da pesquisa em comunicado.
O estudo, contudo, não conseguiu concluir por que o ponto mais quente de KELT 9-b mudava de lugar ao longo das medições – mas sugere que os efeitos magnéticos da atmosfera podem ter relação com isso. De qualquer forma, a descoberta tem sido considerada um importante avanço tecnológico na procura dos exoplanetas, sejam eles extremamente quentes ou não.

Fonte: https://super.abril.com.br/ciencia/conheca-kelt-9b-o-planeta-mais-quente-ja-descoberto/

 

Lua de Saturno pode conter vida, confirma novo estudo

Lua de Saturno pode conter vida, confirma novo estudo

Uma nova análise geoquímica reforça a ideia de que, sob a crosta gelada de Encélado, lua de Saturno, todas as condições necessárias para a vida podem ocorrer.

Pesquisadores do Southwest Research Institute, nos EUA, acabam de lançar um novo modelo geoquímico que revela que o dióxido de carbono (CO2) dentro de Encélado, uma das luas de Saturno, a qual abriga um oceano sob sua superfície gelada, pode ser controlado por reações químicas no fundo do mar.
O estudo de gêiseres que emanam do sul de Encélado e a espuma do mar congelada que é liberada através de rachaduras no gelo que cobre a superfície da lua alienígena sugere que seu interior é muito mais complexo do que se pensava anteriormente. E também muito mais favorável à vida.
Ao entendermos a composição dos gêiseres, podemos descobrir como é o oceano, como ele surgiu e se fornece ambientes onde a vida como a conhecemos poderia existir.
 Criamos uma nova técnica para analisar a composição da coluna de vapor e gás para estimar a concentração de CO2 dissolvido no oceano. Isso permitiu que a modelagem explore processos internos mais complexos.
A análise dos dados de espectrometria de massa coletados ao longo dos anos pela missão Cassini da NASA indica que a abundância de CO2 é melhor explicada pelas reações geoquímicas entre o núcleo rochoso daquela lua e a água líquida de seu oceano subterrâneo.
De acordo com nossas descobertas, Encélado parece ser a demonstração de um experimento maciço de sequestro de carbono. Na Terra, os cientistas climáticos estão explorando se um processo semelhante pode ser usado para mitigar as emissões industriais de CO2.
Utilizando dois conjuntos de dados diferentes, descobrimos faixas de concentração de CO2 intrigantemente semelhantes às esperadas da dissolução e formação de certas misturas de minerais e carbono que contêm silício e carbono no fundo do mar.
Segundo os pesquisadores, além disso, a presença mais do que provável de chaminés hidrotérmicas no fundo do oceano global de Encélado apenas acrescenta mais complexidade à equação.
No fundo do oceano da Terra, esse mesmo tipo de fontes hidrotermais emite fluidos quentes, ricos em energia e carregados de minerais, permitindo que ecossistemas únicos cheios de criaturas incomuns prosperem.
Hunter Waite, outro dos signatários do artigo disse:
Portanto, a interface dinâmica de um núcleo complexo e da água do mar poderia ter criado fontes de energia capazes de sustentar a vida.
E embora ainda não tenhamos encontrado vestígios de vida microbiana no oceano de Encélado, a crescente evidência de desequilíbrio químico é uma sugestão tentadora de que condições habitáveis ​​possam existir sob a crosta gelada daquela lua.
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/29/lua-de-saturno-pode-conter-vida-confirma-novo-estudo/

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A viagem de uma pequena mancha que corta o disco solar

Região Ativa AR2757, a primeira mancha do Ciclo Solar 25, registrada em 25 de janeiro de 2020.
Região Ativa AR2757, a primeira mancha do Ciclo Solar 25, registrada em 25 de janeiro de 2020.
 
Quem acompanha as imagens do Sol registradas por observatórios espaciais já reparou em um pequeno ponto que se move pela superfície da estrela. É uma mancha solar. Ela é bem pequena, mas pode ser o anúncio de uma mudança no nível de atividade solar.
Batizada de AR2757 (AR significa "região ativa"), a pequena mancha surgiu no dia 25 de janeiro e desde então atravessou quase todo o disco solar. Em 26 de janeiro a mancha deu origem a um bloco secundário que durou cerca de 24 horas. No momento, AR2757 é uma feição única e está quase chegando ao limbo da estrela.
O tempo que uma mancha solar permanece visível depende basicamente do seu tamanho e normalmente sobrevive pouco mais da metade do tempo da rotação do Sol, que é de 24,47 dia em sua faixa equatorial. No entanto, não é incomum manchas maiores darem duas voltas ao redor da estrela. Não há previsão de que AR2757 sobreviva tanto tempo.
Medições feitas pelo Centro de Previsão de Clima Espacial, SWPC, nos Estados Unidos, mostram que AR2757 cobre aproximadamente 100 milionésimos do disco solar, o equivalente a 304 milhões de km quadrados.
O que torna interessante a viagem desse pequeno pontinho é justamente o seu surgimento que pode ser considerado como a primeira anomalia do Ciclo Solar 25, que está iniciando. Vale lembrar que nos últimos dois anos o Sol esteve quase "silenciado", com raríssimas manchas solares observadas em sua superfície.

Fonte: https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Video_A_viagem_de_uma_pequena_mancha_que_corta_o_disco_solar&id=20200128-141415

O que farão os primeiros astronautas quando chegarem em Marte

O que farão os primeiros astronautas quando chegarem em Marte

O que os primeiros astronautas em Marte farão. Durante o horário de trabalho, os astronautas estarão ocupados com várias tarefas básicas: construção, manutenção e pesquisa. Além do trabalho, eles também terão tempo para relaxar.

A criação de uma vila em Marte envolve o trabalho de construtores. Portanto, a primeira equipe, em particular, precisará dedicar muito tempo ao arranjo da vila. Os primeiros astronautas em Marte terão que fazer um esforço para tornar sua nova casa um lugar confortável para morar.
Os colonos estabelecerão corredores protegidos entre as casas (claro, a princípio será uma estação de cúpulas). Painéis solares adicionais serão implantados e estufas montadas, instalando-se no habitat. Eles vão despender tempo semeando e cozinhando. Eles também precisarão preparar um local para a segunda equipe, os colonizadores de Marte. Provavelmente, o equipamento da segunda tripulação será entregue juntamente com os primeiros colonos.
Assim que possível, a Terra tentará fornecer ao assentamento metodologias para produzir um volume adequado de produtos, principalmente de materiais marcianos, a fim de expandir significativamente o assentamento. O objetivo dos primeiros astronautas em Marte é construir um espaço confiável para dominar o planeta. Ele deve ser um ambiente espaçoso onde as árvores possam crescer. Um volume residencial tão grande tornará Marte um lugar mais agradável para se viver.
A manutenção será fundamental para garantir a funcionalidade a longo prazo de todos os sistemas. A vida dos astronautas em um planeta livre de oxigênio depende das tecnologias existentes no assentamento. Todos esses sistemas devem ser monitorados e mantidos regularmente, caso contrário a vida poderá morrer.
A pesquisa também é uma parte importante do trabalho em Marte, especialmente quando o assentamento estiver estável.
Qual é a história de Marte? Marte teve um longo período chuvoso com água líquida ou houve apenas alguns anos chuvosos de tempos em tempos? Quando ocorreu a dramática mudança climática? Existe vida em Marte agora? Os primeiros marcianos tentarão responder a todas essas perguntas. Os astronautas realizarão pesquisas e coletarão dados para outros pesquisadores e os transmitirão à Terra.
Ao mesmo tempo, os astronautas também devem ter tempo para relaxar. Eles podem realizar a maioria das atividades internas que as pessoas podem realizar na Terra: ler, brincar e conversar, escrever e desenhar, exercitar-se na academia e assistir TV, usar a Internet.
Devido à distância entre a Terra e Marte, haverá algumas restrições em relação às comunicações. Isso levará a atrasos: os moradores de Marte terão que pré-solicitar filmes ou transmitir notícias que desejam ver. Sempre haverá um atraso de pelo menos três minutos; portanto, as pessoas que vivem em Marte saberão as últimas notícias alguns minutos depois dos habitantes da Terra.
Ao mesmo tempo, eles poderão entrar em contato com amigos na Terra usando mensagens de vídeo, voz ou texto (e-mail, WhatsApp, SMS). O verdadeiro diálogo em tempo real será impossível por causa do atraso. Pelo menos, isso ocorre com base nas tecnologias atuais, mas é possível que esse problema seja resolvido com o tempo. 

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/28/o-que-farao-os-primeiros-astronautas-quando-chegarem-em-marte/

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Novo estudo aponta que Lua de Saturno poderá ter um oceano habitável !

Lua de Saturno Encélado terá dióxido de carbono no oceano
Encélado é o sexto maior satélite natural de Saturno. Foi descoberto nesta lua um oceano de água líquida por baixo da sua grossa superfície gelada. Agora, este oceano oculto é apontado num novo estudo como habitável.
Uma equipa de cientistas do Southwest Research Institute, EUA, desenvolveu um novo modelo geoquímico deste satélite de Saturno que traz boas novidades.

Lua de Saturno pode ter um oceano que seja habitável à vida


Encélado (Enceladus) é uma lua oceânica de Saturno que projeta uma pluma de gases e spray marinho congelado para o espaço. Nesse sentido, os cientistas procuram compreender a composição dessa pluma. A ideia subjacente ao estudo está na possibilidade deste oceano fornecer um ambiente onde a vida como a conhecemos pode sobreviver.
Assim, no modelo geoquímico apresentado agora, a análise revelou que o dióxido de carbono (CO2) no interior do oceano pode ser controlado pelas reações químicas no fundo marinho. Além disso, a coluna de gases ajuda a perceber o que poderá estar escondido nesse oceano e se poderá ser habitável.
Imagem lua a lançar spay para o espaço

As pistas, como a humidade marinha libertada, sugere que os processos no interior de Encélado são mais complexos do que se acreditava antes.
Conforme explica o autor principal da investigação, Christopher “este estudo apresenta uma nova perspetiva para analisar a composição da pluma para estimar a concentração de dióxido de carbono dissolvido no oceano”. Assim, ao ser estudado este cenário na Terra, poderá ser uma fonte de informação a fim de descobrir se algo semelhante pode ser aplicado para mitigar as emissões industriais de CO2.
A abundância de CO2, explicada pelas reações geoquímicas entre o núcleo rochoso do satélite e a água líquida no seu oceano subterrâneo, juntamente com os descobrimentos anteriores de sílica e hidrogénio, indicam que o núcleo de Encélado tem uma diversidade geoquímica maior, acrescentando a isto a possível presença de fontes hidrotermais no interior da lua.
Explicou o investigador.

Fontes de energia que possam sustentar a vida


Segundo ainda o estudo, e citando outro membro desta equipa de investigadores, a ligação dinâmica do núcleo complexo com a água marinha poderia potencialmente criar fontes de energia que pudessem sustentar vida.
Aliás, já em 2017, a NASA encontrou hidrogénio na atmosfera de Encélado. Isso aconteceu quando uma cientista do projeto Cassini, Linda Spilker, afirmou que o local teria uma “eventual fonte de energia a partir de qualquer micróbio”.

Fonte: https://pplware.sapo.pt/informacao/lua-de-saturno-podera-ter-um-oceano-habitavel-aponta-novo-estudo/

domingo, 26 de janeiro de 2020

Ondas gravitacionais de fonte desconhecida atingem a Terra

Ondas gravitacionais de fonte desconhecida atingem a Terra

Algo grande aconteceu recentemente no espaço, mas os astrônomos não têm ideia do que era.


O que quer que tenha acontecido, foi poderoso o suficiente para esticar o próprio tecido da realidade, enviando um breve momento de ondas gravitacionais, ondulando no espaço-tempo, e captado aqui na Terra.
O surto dessas ondas foi extraordinariamente breve e carecia de outras qualidades que os astrônomos costumam ver nas ondas gravitacionais.
Em 14 de janeiro, os astrônomos do Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser (de sigla em inglês, LIGO) e do interferômetro Virgo detectaram uma explosão de ondas gravitacionais com duração de 14 milissegundos. Os cientistas tentaram localizar a fonte das ondas, mas até agora não têm ideia do que as causou.
As ondas gravitacionais tendem a permanecer um pouco mais longas do que a explosão observada recentemente. A maioria das ondas gravitacionais detectadas é o resultado de dois objetos maciços colidindo entre si. À medida que os dois corpos de massa se aproximam cada vez mais da rota de colisão, as ondas gravitacionais mudam de frequência. Em 6 de janeiro, os pesquisadores publicaram suas observações de uma colisão entre duas estrelas de nêutrons que ocorreu em 2017.
É possível que essa explosão dessas ondas tenha resultado de um evento mais rápido e imediato, como uma estrela em colapso. No entanto, os pesquisadores nunca observaram as ondas gravitacionais de uma estrela em colapso.
Andy Howell, cientista da equipe da Rede Global de Telescópios do Observatório Los Cumbres, disse à Live Science:
[A explosão] parece um pouco curta para o que esperamos do colapso de uma estrela massiva. Por outro lado, nunca vimos uma estrela explodindo em ondas gravitacionais antes, então não sabemos realmente como seria.
Além disso, uma supernova produziria neutrinos – partículas subatômicas sem carga – e os pesquisadores não detectaram neutrinos ao lado das ondas gravitacionais. Alguns especularam que as ondas podem ter sido um sinal da estrela Betelgeuse, que recentemente agiu de forma estranha e está chegando ao fim de sua vida. No entanto, como aponta a Live Science, Betelgeuse ainda está lá.
É possível que a explosão de ondas tenha resultado de uma colisão imediata de um buraco negro, um evento que o LIGO estava procurando especificamente. No entanto, acredita-se que, embora uma colisão imediata de um buraco negro seja mais curta que a de uma colisão de estrelas de nêutrons, ainda seria possível ver as frequências variáveis ​​das ondas à medida que a colisão acontecesse.
Ainda outra possibilidade é que era uma supernova que imediatamente se transformou em um buraco negro sem produzir neutrinos, mas isso é altamente especulativo.
Os astrônomos agora estão apontando telescópios naquela região do céu para tentar determinar o que causou a explosão das ondas gravitacionais. Eles dizem que poderia ser um tipo totalmente novo de evento astronômico.
Parece que quanto mais telescópios e aparelhos temos no céu, mais eventos anômalos parecem ocorrer. É um bom lembrete de que não sabemos muito sobre o que acontece fora do nosso ponto azul claro 
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/25/ondas-gravitacionais-de-fonte-desconhecida-atingem-a-terra/

Terramoto de magnitude 6,8 abala Turquia

Terremoto de magnitude 6,8 em Elazig na Turquia
Um terremoto de magnitude 6,8 ocorreu em Sivrice, Elazig. O terremoto também foi sentido nas províncias vizinhas. No terremoto, 18 pessoas morreram,sendo 4 em Malatya, 15 em Elazig e 1 em Diyarbakir.
De acordo com os dados da Autoridade de Gerenciamento de Desastres e Emergências (AFAD), o distrito de Sivrice em Elazig foi abalado por um terremoto de magnitude 6,8.
O terremoto ocorreu às 20h55 numa determinada profundidade da terra.
No terremoto, 15 pessoas morreram em Elazig, 4 em Malatya e 1 em Diyarbakır.
Um total de 782 cidadãos, incluindo 433 em Elazig, 222 em Malatya, 31 em Diyarbakir, 19 em Adıyaman, 6 em Batman, 37 em Kahramanmaraş e 34 em Şanlıurfa, deram entrada no hospital.
Após o terremoto, foram registrados 78 tremores secundários com força variando entre 2,4 e 5,4. Foi declarado que 14 pessoas perderam a vida no terremoto.
"Nenhuma perda de vidas no centro do distrito"
O prefeito de Sivrice, Elurgi, Turgay Gündoğan, disse que não houve perda de vidas no centro do distrito durante o terremoto.
Gündoğan afirmou que o dano ocorreu em muitos edifícios no centro do distrito devido ao terremoto de magnitude 6,8 em Sivrice, em Elazığ.
Expressando que não houve perda de vidas no centro do distrito até agora, Gündoğan expressou:
"Não há perda de vidas no centro do distrito. Sofremos um pouco como resultado de objetos ou vidros quebrados. Também foram de forma ambulatoriais a intervenção de nossas equipes de saúde. Advertimos nossos cidadãos a não entrarem em suas casas devido a possíveis tremores secundários".
Gündoğan acrescentou que as investigações necessárias continuam nas aldeias que foram danificadas sob a liderança do governo do distrito de Sivrice.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/search?updated-max=2020-01-25T13:30:00-03:00&max-results=25

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Água de Marte pode ter sido excelente para a vida !

Água de Marte pode ter sido excelente para a vida 
Uma ilustração de como Marte seria sem e com água. FOTO: JAMES MOORE

Marte é um dos lares mais prováveis ​​para a vida alienígena em nosso sistema solar, e acredita-se que a água seja um requisito essencial para que a vida, tal como a conhecemos, se mantenha.
Estudos anteriores sugeriram que o planeta vermelho já teria sido o lar de lagos de água corrente, que poderiam ter abrigado a vida.
Mas ainda não há evidências que sugiram que a vida alienígena tenha vivido no planeta – ou que ainda haja alguma evidência disso*.
Em uma tentativa de entender como seria Marte na antiguidade e se ele era habitado, os cientistas procuraram entender a química da água que seria encontrada no planeta bilhões de anos atrás.
Eles o fizeram observando os materiais que sobraram naquele planeta hoje, o que poderia oferecer uma pista de como ele era antes.
Medições recentes tomadas pelo jipe-sonda Curiosity da NASA na superfície marciana sugerem que a água que uma vez cobriu sua superfície poderia ter os ingredientes certos para sustentar qualquer vida microbiana que teria se formado no planeta.
O novo estudo analisou sedimentos que pareciam ter sido deixados em lagos na Cratera Gale de Marte. Ele descobriu que eles pareciam se formar na presença de água líquida com pH semelhante ao dos oceanos da Terra.
Isso sugere que a superfície inicial de Marte teria sido o tipo de lugar que poderia ter servido como um lar para a vida, como o da Terra.
Um artigo detalhando a descoberta, intitulado ‘Semiarid climate and hyposaline lake on early Mars inferred from reconstructed water chemistry at Gale‘ (‘Clima semiárido e lago hipossalino no início de Marte inferido da química reconstruída da água em Gale’), foi publicado na Nature Communications
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/24/agua-de-marte-pode-ter-sido-excelente-para-a-vida/

ESA lança missão espacial para medir as mudanças climáticas da Terra

ESA lança missão espacial para medir as mudanças climáticas da Terra
Arte: O satélite TRUTHS trabalhará com outros satélites para calibrar e validar suas observações. UKSA/NPL

 

A Agência Espacial Européia (ESA) aprovou uma nova missão que visa medir as mudanças climáticas que estão acontecendo na Terra. Seu principal objetivo será fornecer uma medida precisa da luz refletida na Terra.

Conhecida como Traceable Radiometry Underpinning Terrestrial- and Helio-Studies (TRUTHS), a missão foi aprovada pela ESA após uma reunião com cientistas e engenheiros de seus estados membros.
O aspecto científico da missão será tratado pelo National Physical Laboratory (NPL) da Grã-Bretanha, que planeja equipar o satélite TRUTHS com um instrumento conhecido como radiômetro criogênico. Este dispositivo é usado para medir com precisão a intensidade de uma fonte de luz.
Usando este instrumento junto com uma câmera hiperespectral, o TRUTHS medirá quanta luz está sendo refletida na superfície da Terra. Isso inclui os oceanos, desertos, campos de neve e florestas do planeta.
Como os dados que serão coletados pelo TRUTHS serão os primeiros desse tipo, eles servirão como padrão para a refletividade da Terra. Poderão ser usados e comparados com novos dados que serão coletados em missões futuras daqui a 10 a 15 anos.
Segundo os cientistas, as informações que serão coletadas pelo satélite TRUTHS podem ajudar os formuladores de políticas a aprovar planos e regulamentações voltadas para questões ambientais.
Ao terem uma ideia clara da quantidade de luz refletida na Terra, os cientistas poderão monitorar a impressão digital climática do planeta. Especificamente, eles serão capazes de medir o calor que irradia do planeta. Missões futuras podem usar os dados do TRUTH para verificar as mudanças no clima da Terra.
O professor Nigel Fox, da NPL, disse em comunicado, segundo a BBC:
Ao fazermos isso, poderemos detectar mudanças sutis muito mais cedo do que com o nosso sistema de observação atual.
Isso nos permitirá restringir e testar os modelos de previsão climática. Portanto, saberemos mais cedo se as temperaturas previstas que os modelos estão nos dando são consistentes ou não com as observações.
A missão TRUTHS ainda não tem uma data exata de lançamento, mas oficiais dos estados membros da ESA planejam implantá-la em algum momento de 2026. 

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/24/esa-lanca-missao-espacial-para-medir-as-mudancas-climaticas-da-terra/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Realidade Virtual ajuda crianças com autismo a lidar com situações novas !

As crianças com autismo têm várias capacidades, mas caracterizam-se por alguns condicionamentos nomeadamente na comunicação, contacto ocular e flexibilidade para lidar com situações novas.
Mas, através da Realidade Virtual, há uma nova forma de crianças autistas enfrentarem situações novas e adversas.

O autismo é uma condição que afeta sobretudo a área da comunicação, interação e comportamento. No que respeita ao quotidiano, os autistas tendem a ser rígidos, privilegiam rotinas e ações repetitivas.
Dessa forma, todas as situações novas, não expectáveis e as quais os autistas nunca ou raramente enfrentam, provocam stress, ansiedade e frustração.

Realidade Virtual leva crianças com autismo a enfrentar situações novas


Uma escola especializada em Autismo, encontra-se a experimentar uma nova e moderna abordagem na intervenção com crianças autistas.
A Prior’s Court, localizada em Berkshire na Inglaterra, está a utilizar equipamentos de Realidade Virtual para ajudar crianças com autismo a conseguirem enfrentar situações novas.
O objetivo principal é dar à criança oportunidade de aprender a saber lidar com ações que não fazem, para já, parte das suas rotinas, mas que é provável que surjam ao longo da vida.
A nova metodologia também pretende ser uma forma de relaxamento nos alunos, através de experiências sensoriais.
Realidade Virtual com crianças autistas (Foto: Prior’s Court)

Por outro lado, a equipa da clínica também espera que a abordagem ajude as crianças na adaptação ao mundo real e a vivenciarem novas experiências como, por exemplo, esquiar e mergulhar, ir ao centro comercial, entrar numa aeronave, etc, sem sair do conforto da sala de aula.
Em entrevista à Reuters, Nuno Guerreiro, professor de computação na Prior’s Court, afirma que:
Os nossos jovens têm dificuldades com questões sensoriais, de modo que podem achar assustador ir a lugares cheios de pessoas ou fazer a transição para um novo lugar.
Eles gostam do que é familiar, da rotina. Portanto, os dispositivos de realidade virtual permitem vivenciar novas realidades e, provavelmente, ajudam a fazer a transição quando precisarem enfrentar um novo lugar.
A escola tem a seu cargo 95 jovens com autismo severo, em que muitos são incapazes de comunicar as suas necessidades.

A escola também investe na recolha de dados para intervir com autistas


Para além da Realidade Virtual, a Prior’s Court está ainda a testar um novo sistema de recolha de dados, o Prior Insight. Este sistema irá reunir uma imagem detalhada de cada jovem, composta por várias informações como, por exemplo, o que comeram, quanto exercício fizeram, como se estão a comportar, etc.
Elaine Hudgell, gestor do projeto adianta que:
Essas informações analisam incidentes, convulsões, ingestão de alimentos e bebidas, consumo de produtos de higiene, cuidados pessoais, quaisquer atividades que eles tenham realizado e ainda dados sobre o sono.
Esperamos não apenas aumentar o nosso conhecimento e consciencialização sobre o mundo dos jovens com autismo na Prior’s Court, mas também esperamos poder partilhar isso com o mundo do autismo em geral.
Fonte: https://pplware.sapo.pt/gadgets/realidade-virtual-ajuda-criancas-com-autismo-a-lidar-com-situacoes-novas/

FCC quebrou lei ambiental ao aprovar satélites da SpaceX !

FCC quebrou lei ambiental ao aprovar satélites da SpaceX

Astrônomos e outras fontes confiáveis ​​continuam alertando sobre satélites e naves espaciais semelhantes, criando situações perigosas na Terra e no espaço.

Independentemente disso, a Federal Communications Commission (FCC) continua a aprovar dezenas de milhares de satélites sendo lançados em órbita, de qualquer maneira.
Agora, um novo artigo sugere que a agência pode ter violado a lei ambiental ao aprovar o Starlink Mega Constellation da SpaceX (que inclui até 42.000 naves espaciais) e que, se alguém os processar, essa pessoa poderá ganhar a causa. 
Publicado no Scientific American:
Uma batalha pelo céu está ocorrendo, e os céus estão perdendo. As próximas mega constelações de satélites, projetadas para cobrir a órbita da Terra em naves espaciais que transmitem Internet de alta velocidade ao redor do mundo, podeerão encher o firmamento com dezenas de milhares de pontos de luz em movimento, mudando para sempre nossa visão do cosmos.

Astrônomos que dependem de céus imaculados para sua profissão e membros do público em geral que apreciam a beleza natural do que está acima, podem perder. O lançamento de um número tão grande de satélites “tem o potencial de mudar nosso relacionamento e nossa conexão com o universo”, diz Ruskin Hartley, diretor executivo da International Dark-Sky Association, organização sem fins lucrativos.

Mas sem leis ou regulamentos internacionais vinculativos em vigor para proteger o céu noturno, qualquer pessoa que se oponha ao avanço das mega constelações certamente está travando uma batalha perdida. Certo?

Errado.

Um novo artigo a ser publicado ainda este ano no Vanderbilt Journal of Entertainment and Technology Law argumenta que a Comissão Federal de Comunicações – a agência responsável por licenciar a operação dessas constelações nos EUA – deveria considerar o impacto que esses satélites teriam no céu noturno.

Ao ignorar uma parte essencial da legislação ambiental federal, a FCC poderá ser processada em um tribunal – e perder – potencialmente interrompendo novos lançamentos de mega constelações até que uma revisão adequada seja realizada.
A FCC deve proteger o público regulando o setor de telecomunicações. No momento, eles estão enfrentando muitos processos por não fazê-lo em relação à instalação forçada de tecnologia 5G insegura. Tomara que alguém a processe por aprovar esses satélites também. 

Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/21/fcc-quebrou-lei-ambiental-ao-aprovar-satelites-da-spacex/

NASA quer construir bases na Lua e em Marte com cogumelos !

NASA quer construir bases na Lua e em Marte com cogumelos
A agência espacial considerou pela primeira vez a possibilidade de habitats espaciais feitos com fungos em 2018, mas agora os cientistas estão realizando testes para determinar quão bem o fungo micélio pode crescer em solo marciano, informa o Space.com. Se a pesquisa se concretizar, permitirá que futuros astronautas construam assentamentos fora do mundo sem precisar carregar materiais de construção pesados ​​e caros com eles desde a Terra – uma mudança no jogo para o plano de colonizar o espaço.
A ideia é enviar fungos adormecidos para uma base lunar e, uma vez que cheguem lá, fornecer água e as condições certas para desencadear o crescimento, de acordo com um comunicado de imprensa da NASA. Isso também exigiria um suprimento de bactérias fotossintéticas para fornecer nutrientes ao fungo. Uma vez que o fungo cresça na forma de uma estrutura, ele será tratado termicamente, matando-o efetivamente e transformando-o em um tijolo compacto.
A pesquisadora-chefe do projeto, Lynn Rothschild, disse no comunicado:
No momento, os projetos tradicionais de habitat para Marte são como uma tartaruga – carregando nossas casas conosco nas costas – um plano confiável, mas com enormes custos de energia. Em vez disso, podemos aproveitar os micélios para cultivar esses habitats quando chegarmos lá.
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2020/01/21/nasa-quer-construir-bases-na-lua-e-em-marte-com-cogumelos/

A temperatura do corpo do humano está a ficar mais fria

A temperatura do corpo humano caiu nos últimos 150 anos, de acordo com um novo estudo, embora ainda não esteja claro o que está por trás dessa queda.

Mistério: A temperatura do corpo do humano está ficando mais fria
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford estabeleceram que o corpo das pessoas agora é tipicamente mais frio do que 37 °C, estabelecido na primeira vez pelo médico alemão Carl Reinhold August Wunderlich, em 1868.
O estudo mostra que os homens modernos têm uma temperatura corporal 0,58 °C mais baixa do que os do século XIX, enquanto as temperaturas nas mulheres são 0,32 °C mais baixas.
Essa redução foi atribuída às “mudanças em nosso ambiente nos últimos 200 anos, que, por sua vez, impulsionaram mudanças fisiológicas”. No entanto, o estudo reconhece que o estabelecimento de causa e efeito permanece “inerentemente improvável”.
A autora sênior do estudo, Julie Parsonnet, professora de medicina e pesquisa em saúde e políticas da Universidade de Stanford, diz:
Nossa temperatura não é o que as pessoas pensam.
O que todo mundo cresceu aprendendo, que nossa temperatura normal é 37 °C, está errado.
O estudo oferece várias explicações para a queda de temperatura, inclusive fala de uma redução na taxa metabólica humana.
Avanços nos tratamentos médicos, melhor higiene, maior disponibilidade de alimentos e melhores padrões de vida, que proporcionam aos seres humanos uma temperatura ambiente constante, podem ter contribuído para essa queda, dizem os autores.
Eles também sugerem que o resfriamento pode ser devido a um declínio na inflamação em toda a população, com o nosso corpo sujeito a menos infecções e doenças, como resultado de melhorias na medicina moderna.
A Dra. Parsonnet disse:
A inflamação produz todos os tipos de proteínas e citocinas que aumentam o metabolismo e aumentam a temperatura.
Nós mudamos de altura, peso – e estamos mais frios. Eu realmente não sei o que [as novas medições] significam em termos de saúde, mas elas estão nos dizendo algo. Elas estão nos dizendo que estamos mudando e que o que fizemos nos últimos 150 anos nos fez mudar de uma maneira que nunca fizemos antes.
Fisiologicamente, somos simplesmente diferentes do que éramos no passado.
O ambiente em que vivemos mudou, incluindo a temperatura em nossas casas, nosso contato com microorganismos e os alimentos aos quais temos acesso.
Todas essas coisas significam que, embora pensemos nos seres humanos como se fossemos monomórficos e tivéssemos o mesmo para toda a evolução humana, não somos os mesmos. Na verdade, estamos mudando fisiologicamente.
Os pesquisadores analisaram as temperaturas de três conjuntos de dados cobrindo períodos históricos distintos.
O primeiro conjunto, compilado a partir de registros do serviço militar, registros médicos e registros de pensões de veteranos do Exército da União da Guerra Civil Americana, captura dados entre 1862 e 1930 e inclui pessoas nascidas no início do século XIX.
O segundo conjunto continha dados de 1971 a 1975, enquanto o terceiro abrangia 2007 a 2017.
Como parte do estudo, os autores investigaram a possibilidade de que a diminuição pudesse refletir as melhorias na tecnologia do termômetro.
Os pesquisadores verificaram as tendências da temperatura corporal nos três conjuntos de dados e, com base no pressuposto de que medidas teriam sido tomadas com termômetros semelhantes para cada grupo histórico, descobriram que suas observações eram consistentes com o quadro mais amplo. Cada grupo teve uma diminuição semelhante a cada década.
As conclusões completas foram publicadas na revista eLife

Fonte: https://planetaabsurdo.com.br/2020/01/misterio-a-temperatura-do-corpo-do-humano-esta-ficando-mais-fria/

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