sábado, 28 de fevereiro de 2015

Amásia será o próximo supercontinente

Utilizando um novo modelo que usa a história geológica da Terra, cientistas estadunidenses concluíram que um novo supercontinente deverá se formar ao redor do círculo polar ártico, a partir da fusão entre os continentes americano e asiático. O estudo é uma alternativa às teorias tradicionais que explicam os ciclos supercontinentais.



De acordo com Ross Mitchell, ligado à Universidade de Yale e principal autor do trabalho, o novo supercontinente - batizado de Amásia - deverá se formar em cerca de 120 milhões de anos, após a o bloco asiático deslizar por baixo da América em um processo conhecido como subducção. Segundo o estudo, publicado recentemente pela revista científica Nature, a América ficaria praticamente na mesma localidade, enquanto o Mar do caribe e o oceano ártico desapareceriam. Os modelos tradicionais mostram que áreas supercontinentes sucessivas se formam ou no mesmo local, por meio de um processo conhecido como "introversão" ou então em lados opostos do globo, através do processo de "extroversão". No entanto, a nova pesquisa mostra que a nova formação geológica não cabe em nenhum desses modelos. No estudo, a equipe de Mitchell apresenta uma posição alternativa para formação Amásia. Nela, o próximo supercontinente ficaria a 90 graus de longitude oeste de distância da Pangeia, último grande supercontinente do passado. Pangéia se localizava onde hoje está a África e se rompeu há 200 milhões de anos.

Posições supercontinentais

A teoria de Mitchell é alicerçada principalmente na análise do alinhamento dos elementos magnéticos em rochas antigas (paleomagnetismo), que revelou onde se localizavam os polos magnéticos do planeta durante períodos específicos da história da Terra. Isso permitiu que os pesquisadores de Yale reunissem informações importantes para calcular as posições de Pangéia e os dois supercontinentes anteriores, Rodínia e Nuna.


Os cálculos mostram que tanto a Rodínia como Pangéia se formaram a cerca de 90 graus com relação aos respectivos supercontinentes antecessores. Com os resultados não se adequavam nem ao modelo da introversão nem ao modelo da extroversão, Mitchell e seus colegas propuseram um novo modelo, que batizaram de "ortoversão". "É importante destacar que essa versão não é apenas uma solução de meio termo. Ela apresenta um estilo específico de transição intermediária", disse Mitchell.  "Agora que temos uma teoria dominante como supercontinentes tomaram forma, podemos especular como os ciclos supercontinentais vão acontecer no futuro e esse modelo mostra que o Oceano Ártico e o mar do Caribe vão fechar, fundindo as Américas e a Ásia praticamente no Polo Norte".

Modelo Elegante

Brendan Murphy, ligado ao Departamento de Ciências da Terra, da Universidade São Francisco Xavier, no Canadá disse que o novo estudo será de grande valor para a comunidade geológica.
"É certamente um modelo bastante elegante e qualquer metodologia que forneça uma explicação unificada e plausível para uma série de acontecimentos enigmáticos nos impulsiona para frente.
Acredito que isso deverá estimular a comunidade geomagnética e tectônica a sair a campo e testar o novo modelo. Mesmo que esteja errado, ao longo dos anos devemos aprender muito, mas para isso precisamos testar".

Fonte: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?titulo=Terra_Estudo_mostra_que_Amasia_sera_o_proximo_supercontinente&posic=dat_20120209-092010.inc

Água doce no Ártico pode alterar clima na Europa

A crescente massa de água doce procedente do gelo derretido no oceano Ártico é uma incógnita de consequências imprevisíveis em futuros cenários climáticos, segundo pesquisadores de dez países europeus.  


A massa de água, que em 2009 tinha um volume equivalente a duas vezes o Lago Vitória na África (o segundo maior do mundo) e cujo tamanho aumenta, poderia se precipitar bruscamente no oceano Atlântico caso mudem os padrões atmosféricos atuais.

Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/agua+doce+no+artico+pode+alterar+clima+na+europa/n1300027693700.html

Neutrinos podem aquecer o núcleo da Terra

Segundo cientistas, o Sol parece estar influenciando a decomposição dos elementos radioativos no núcleo da Terra.

Sabemos que o quê aquece o núcleo da terra são os materiais radioativos e o próprio peso das rochas, assim uma grande quantidade desses neutrinos poderia acelerar essa decomposição fazendo com que o núcleo da Terra se aqueça demasiadamente. E foi com esse princípio que criaram o filme 2012.


Dado o que conhecemos sobre a radioatividade e os neutrinos solares, isso não deveria acontecer. Dois pesquisadores das universidades de Stanford e Purdue creem que existe uma chance de que uma partícula solar, até então supostamente desconhecida, esteja por trás disso tudo.

O núcleo do Sol – onde as reações nucleares produzem neutrinos – gira mais lentamente comparado com a superfície. Este fenômeno pode explicar a taxa de decaimento radioativo observada em dois laboratórios distintos. Mas isso não explica exatamente porque a mudança acontece. Isso quebra as leis da física de acordo como as conhecemos.

Ao examinar os isótopos radioativos, os cientistas descobriram um desacordo nas taxas de decaimento medidas, o que vai contra a teoria de que estas taxas são constantes. Enquanto procurava uma explicação, os especialistas se depararam com outra pesquisa, que observou-se a variação sazonal nessas taxas de decaimento. Aparentemente, a radioatividade é mais forte no inverno do que no verão.

Uma labareda solar indicou que o Sol estava envolvido de alguma maneira. Um engenheiro nuclear notou que a taxa de decaimento de um isótopo médico diminuiu durante uma tempestade solar.

Fonte: Http://issoeofim.blogspot.com

Detectada transformação de neutrino - Feito reforça busca de matéria escura

Cientistas anunciaram ter identificado um fato importante sobre a composição do Universo, ao observar a metamorfose de um neutrino. 

O Cern, que abriga o Grande Colisor de Hádrons (LHC) informou que os cientistas do laboratório italiano de Gran Sasso conseguiram detectar um neutrino no feixe de múon. Neutrinos transmitido através da crosta terrestre a partir do Cern, a   mais de730 km de distância. A detecção significa que um dos neutrinos se transformou, confirmando uma previsão dos especialistas. 

Com isso, os cientistas creem ter obtido a prova de que as três variedades de neutrino podem mudar, assim como um camaleão muda de cor.

A descoberta é importante, porque ajuda explicar por que os neutrinos emitidos pelo Sol parecem chegar à Terra em quantidades menores que as previstas pelo Modelo Padrão da Física.

O fato de que os neutrinos mudam de tipo em trânsito é uma explicação para a falha dos especialistas em detectá-los. A mudança dos neutrinos sugere que eles têm massa, o que pode ajudar a compreender o que é a matéria escura que compõe cerca de 25% do Universo.
"Isto é realmente emocionante, pois mostra que há mais coisas além do Modelo Padrão", disse o porta-voz do Cern, James Gilles.

A busca por evidência da matéria escura e do que a compõe é uma parte da missão do LHC.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,detectada-transformacao-de-neutrino-feito-reforca-busca-de-materia-escura,559562,0.htm

Existirá de fato um Planeta X ?

Existirá de fato um Planeta X?
  Concepção artística de um objeto no Cinturão de Kuiper.[Imagem: T Pyle (SSC)/JPL-Caltech/NASA]

Quando Plutão deixou de ser um planeta, o Sistema Solar estava aparentemente com seu desenho finalmente traçado, com o Sol e os seus oito planetas.

Isto não foi o suficiente para sossegar o cientista Robert Jedicke, da Universidade do Havaí. Segundo ele a órbita de alguns corpos celestes "menores" indica a presença de um novo planeta, na órbita do Sol e a uma distância muito grande para que pudesse ter sido encontrado com os instrumentos atuais. Ele o chama de Planeta X.

Cinturão de Kuiper

Além de seus oito planetas, o Sol é cercado também por alguns corpos grandes, sendo agora chamados plutóides, e uma grande quantidade de corpos celestes menores, principalmente na região chamada de Cinturão de Kuiper, que se estende entre 30 e 50 Unidades Astronômicas que equivale entre 30 e 50 vezes distância entre a Terra e o Sol.

O Cinturão de Kuiper e sua infinidade de pequenos corpos rochosos foi o principal responsável pelo rebaixamento de Plutão. Para ser considerado como um planeta, além de pertencer a orbita do Sol e possuir um formato esférico, precisa ser dominante em sua órbita. E, pela sua proximidade com o Cinturão, Plutão e sua lua Charon têm uma vizinhança bem povoada.

Então, qualquer candidato a novo planeta precisa estar longe dessa região.

Sinais do Planeta X

Alguns objetos no Cinturão de Kuiper têm órbitas muito alongadas, enquanto outros têm órbitas bem menos elípticas com angulações muito semelhantes às órbitas dos demais planetas.
"Isto pode ser um indicio de perturbações de um objeto maciço muito distante," afirmou Jedicke em sua entrevista à revista New Scientist.

Nem todos os astrônomos concordam com ele. Uma migração lenta dos planetas para órbitas mais afastadas do Sol também poderá explicar essas órbitas estranhas dos objetos no Cinturão de Kuiper.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=existira-de-fato-um-planeta-x-&id=010130090309

Nota do Administrador: Até hoje nunca houve comprovação ciêntifica deste corpo celeste .
No meu ponto de vista,não passa de uma lenda...

Núcleo da Terra gira mais devagar do que se pensava

Uma equipe de geofísicos descobriu que o núcleo da Terra gira mais devagar do que pensava-se, afetando o nosso campo magnético, segundo o artigo publicado na revista “Nature Geoscience”.

Investigações anteriores mostraram que o núcleo da Terra girava mais depressa que o resto do planeta. Agora os cientistas do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge descobriram que as estimativas anteriores de um grau de avanço por ano (em relação ao resante do planeta) são imprecisas. Na verdade o núcleo gira muito mais devagar.O avanço acumulado será aproximadamente de 1 grau a cada milhão de anos.

O núcleo interno cresce vagarosamente ao longo do tempo, através da solidificação do fluído das camadas mais externas que se acumula à sua superfície. Neste processo, uma diferença na velocidade nos hemisférios Leste-Oeste do núcleo fica registada na sua estrutura. “Uma rotação mais veloz seria incompatível com a estrutura dos hemisférios que observámos no núcleo interno”, explicou Lauren Waszek em comunicado. “O nosso estudo é o primeiro no qual os hemisférios e a rotação são compatíveis”, Segundo ele.

Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/nucleo-da-terra-gira-mais-devagar-do-que-se-pensava_1481310



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