A coroa solar, a parte mais externa da atmosfera do Sol, é centenas de vezes mais quente do que a superfície. Um novo estudo, publicado na Nature Astronomy, encontrou, pela primeira vez, provas diretas de que a reconexão das linhas de campo magnético dentro da coroa resulta em rajadas de energia, que podem explicar a sua alta temperatura.
A superfície da estrela é coberta por campos magnéticos cheios de partículas carregadas que formam laços coronais. Segundo o EurekAlert, estes laços conectam-se à superfície do Sol e mantêm as linhas magnéticas constantemente carregadas de energia.
Por vezes, estas linhas do campo magnético entrelaçam-se, separando-se de seguida e encaixando numa espécie de configuração de linhas lisas – este processo é conhecido como reconexão magnética e, quando acontece, ocorre uma súbita nanoexplosão de energia.
O processo pode desencadear outro semelhante, dando início a um efeito dominó que resulta numa série de nanojatos na coroa solar.
Os investigadores utilizaram dados e imagens de alta resolução da sonda IRIS, da NASA. Graças às imagens, a equipa identificou e analisou uma tempestade de nanojatos e o impacto que esta teve na temperatura da coroa.
https://zap.aeiou.pt/nanojatos-na-coroa-solar-349225
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