(Fonte: Jason Major/NASA/Reprodução)
Júpiter, o
maior planeta do Sistema Solar, tem algumas características distintas
dos outros, e uma delas é a coloração em tons de vermelho. No entanto, o
que muitos desconhecem é que esse fato se deve a um fenômeno descrito
como A Grande Mancha Vermelha, uma tempestade de grandes dimensões que
se faz presente no planeta e é considerada eterna.
Porém, observações mais recentes da situação fizeram com que
pesquisadores especulassem que a tempestade está morrendo e perdendo
suas dimensões, contrariando a estabilidade com que se manteve nos
últimos 4 anos. A possibilidade de ver a Mancha diminuir é considerada
um marco e chamou atenção de muitos cientistas sobre como isso pode
influenciar as características de Júpiter.
Entenda a pesquisa
O estudo, liderado por Daphné Lemasquerier, uma pesquisadora
francesa, tinha como objetivo observar os vórtices de Júpiter em
diferentes perspectivas e elaborar hipóteses. Com isso, os cientistas
puderam compreender melhor as tempestades, fazer previsões e detalhar
como elas costumam evoluir.
De acordo com a publicação no jornal Nature Physics, os pesquisadores estimam que A Grande Mancha Vermelha
tenha aproximadamente 170 quilômetros e que esse valor não deve ter
mudado muito ao longo tempo. Qualquer previsão maior é difícil de ser
feita, principalmente devido à atmosfera opaca de Júpiter, que dificulta
uma medição mais precisa da altura da tempestade. Esse trabalho pode
ser realizado com eficiência pela sonda da NASA, Juno, que está
orbitando o planeta desde 2016.
Segundo Lemasquerier e os outros pesquisadores que escreveram o
artigo, a equipe está aguardando as observações de Juno para fazer uma
comparação com as previsões já estabelecidas.
Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113812-fenomeno-em-jupiter-considerado-eterno-parece-estar-morrendo.htm
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