Pela primeira vez, astrónomos podem ter visto a luz de dois buracos negros a colidir.
Como o nome sugere, os buracos negros são altamente escuros, pelo que escapam aos olhos dos telescópios. Dito isto, a única forma que os astrónomos conseguiram “observar” buracos negros a colidir foi detetando as ondas gravitacionais resultantes.
As ondas gravitacionais são criadas por colisões extremas entre grandes objetos celestes. Desde a primeira vez que foram detetadas, em 2015, os investigadores têm procurado compreender as suas origens e o que poderá tê-las criado.
Em novas observações, cientistas acham que podem ter, pela primeira vez, visto a luz do que poderá ter sido a fusão de dois buracos negros, escreve o portal Space.
Num comunicado divulgado pela NASA, a agência espacial explica que, embora se acredite que os buracos negros são totalmente escuros, eles podem possivelmente produzir luz através do material que os rodeia.
Agora, cientistas que usaram o Zwicky Transient Facility (ZTF) da Caltech, podem ter identificado precisamente este cenário. Se confirmado, seria o primeiro clarão de luz conhecido de um par de buracos negros em colisão.
A fusão em causa foi identificada a 21 de maio de 2019, por dois detetores de ondas gravitacionais, num evento chamado GW190521g.
Este possível avistamento permitiu aos astrónomos procurar sinais de luz do local onde o sinal da onda gravitacional teve origem.
https://zap.aeiou.pt/luz-dois-buracos-negros-colidir-447608
Sem comentários:
Enviar um comentário