Estudo com mulheres que usaram o equipamento apontou perda de medidas.
Tecnologia foi desenvolvida por cientistas da USP, da UFSCar e da Unifesp.
Uma manta desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo
(USP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) está ajudando no processo de
emagrecimento. Ela foi testada em um grupo de 48 mulheres que estavam
acima do peso considerado ideal e as aplicações, feitas três dias por
semana durante 16 minutos, deram resultado.
A guarda municipal Zilda Morais integrou o grupo e vai ter de ajustar a
farda. O manequim mudou de 50 para 44 e o peso passou de 87 quilos para
80,3 quilos, após mudar hábitos alimentares, fazer exercícios e usar a
tecnologia. “Com certeza valeu a pena”, comemorou.
Quando está no trabalho, monitorando as câmeras de segurança instaladas
em São Carlos (SP), ela come frutas de três em três horas e bebe água.
Antes, porém, não era assim. “Comia salgadinho, lanche, pizza, tudo o
que você imaginar de ruim. Tudo o que não se deve comer. Comendo,
comendo, comendo para passar mais rápido”.
Depois de trabalhar durante a madrugada, ela chega em casa e toma uma
vitamina com mamão, maçã, aveia e leite. É a primeira parte do café da
manhã. “Agora eu durmo porque, para mim, agora é noite. Depois, quando
eu acordo, tomo outro café da manhã com torrada ou pão integral e
leite”.
Aos 39 anos, ela teve de mudar o cardápio radicalmente. “Eu fico
tomando água, às vezes, suco de limão com adoçante, e depois vem a
refeição, o almoço, que é arroz integral, um filé grelhado ou peixe
grelhado, legumes diversificados e salada, bastante salada”, disse. Ela
também aderiu à prática de exercícios físicos e malha todos os dias por
pelo menos uma hora.
Com a união dos fatores – manta, alimentação e exercício –, Zilda
colheu os resultados. “A manta sozinha não resolve nada, tem que
associar com a prática de atividade física e uma alimentação
balanceada”, explicou Fernanda Oliveira Duarte, pesquisadora da UFSCar.
Manta
As mantas são colocadas na barriga, nas coxas e no bumbum. “A luz infravermelha ativa algumas células do músculo, deixando esse músculo mais ativo e, por ele se tornar mais ativo, associado à atividade física, indiretamente vai ocorrer a quebra de gordura para suprir a necessidade desse músculo”, explicou Fernanda.
As mantas são colocadas na barriga, nas coxas e no bumbum. “A luz infravermelha ativa algumas células do músculo, deixando esse músculo mais ativo e, por ele se tornar mais ativo, associado à atividade física, indiretamente vai ocorrer a quebra de gordura para suprir a necessidade desse músculo”, explicou Fernanda.
Marcela Fiorese, pesquisadora da USP, comentou os resultados do estudo.
“Durante esse período, 90% das mulheres perderam pelo menos 2 quilos de
peso corporal, entretanto, as principais alterações observadas foram
mudanças na composição desse peso. Perderam gordura, ganharam massa
muscular, reduziram medidas corporais, de cintura, abdômen, quadril, de
pescoço também”.
Como Zilda, a atendente de farmácia Cristina Santos notou esses
benefícios e aprovou a pesquisa. “Perdi quase 3 quilos no total. Saio
muito satisfeita do projeto porque ele me deu um caminho para continuar
atingindo meu objetivo, que é emagrecer mais”.
Manta foi desenvolvida por pesquisadores da USP, da UFSCar e da Unifesp (Foto: Ely Venâncio/EPTV)
Fonte: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/04/pesquisadores-criam-manta-com-luz-infravermelha-que-ajuda-emagrecer.html
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