Um estudo conduzido por investigadores do MIT, nos Estados Unidos,
defende que é possível identificar o estágio inicial da doença de
Parkinson usando teclados de computador.
Ao realizar a pesquisa, os cientistas perceberam que pessoas com
algum problema de coordenação tinham padrões de datilografia diferentes.
Para identificar essa variação, desenvolveram um software capaz de
medir o tempo de duração de cada clique dado pelos participantes da
pesquisa. Aqueles que tinham deficiência motora pressionavam as teclas
por mais tempo.
Na maioria das vezes, quando a doença de Parkinson se torna
percetível, grande parte do cérebro já está danificada. Entretanto, um
diagnóstico precoce poderia permitir aos médicos um melhor planeamento e
estratégias no tratamento.
Além disso, é importante sublinhar que deficiências motoras não
significam necessariamente doença de Parkinson, tanto que o objetivo
inicial dos pesquisadores era verificar os efeitos do cansaço. Somente
após ter percebido que o estudo também poderia servir para a
identificação da doença, a equipa pediu a ajuda de mais 21 pacientes
para realizar os testes.
Antes que os médicos possam examinar os seus pacientes de acordo com a
digitação num teclado, os resultados dessa pesquisa devem ser validados
noutros estudos e com pessoas em vários estágios da doença.
Fonte: http://www.movenoticias.com/2015/04/teclado-do-computador-pode-ajudar-no-diagnostico-da-doenca-de-parkinson/
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